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Fonte Fria Traditional Geocache

Hidden : 2/7/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

“Em tempos que já lá vão há muito, em que os matagais eram contínuos e, pelas feras existentes, perigosa a sua travessia, os almocreves, nas suas viagens para ou da charneca, costumavam-se agrupar-se numa fonte – a actual Fonte Fria – de água sempre pura e cristalina, perto da qual havia um enorme salgueiro. Era a fonte do Salgueiro.”

Da charneca para Castelo Branco, partiam carregos de azeite, castanhas, cereais, carvão, entre outros produtos. Esta actividade tinha dois sentidos, transportavam-se os produtos da região para os locais de escoamento e, no regresso, carregavam-se outros bens necessários para abastecer e aprovisionar as populações da charneca.

Estas tarefas eram realizadas pelos almocreves, vendedores ambulantes que conduziam os animais carregados com mercadorias no seu dorso. A expressão “almocreve” já era usada no séc. XIV e, com o decorrer dos tempos generalizou-se e aplicou-se, depois, a todos os mercadores que usavam grandes carros, puxados por juntas de vacas ou parelhas de mulas.

As dificuldades das viagens obrigavam a que elas fossem repartidas por etapas. Em determinados locais do percurso existiam locais estratégicos para proporcionar descanso aos homens e animais. Um deles era a Fonte do Salgueiro, local de passagem obrigatória pela sua situação geográfica e topográfica.

Aqui estava-se já às portas de Castelo Branco, mas havia ainda uma grande dificuldade para vencer: a travessia do rio Ocreza. Nesta passagem, extremamente íngreme, era comum juntarem-se vários almocreves que aparelhavam várias juntas de animais para, em conjunto, puxarem cada um dos carros e o respectivo carrego, de uma margem para outra.

Situada a 500 metros a Nascente da povoação, em corrente permanente de água sempre fresca, a Fonte Fria era de há muito uma das grandes esperanças do Salgueiro.

Em 1961 concluíram-se as obras de exploração -- 127 metros de mina -- e consequente distribuição pela aldeia.

Os anos passaram, novas casas se foram construindo, casas de banho e máquinas de lavar se instalaram, melhores hábitos de higiene se foram adquirindo, e a água voltou a ser insuficiente. Como medida de emergência, foram abertos três furos artesianos na zona das Naves e um junto à fonte, pagos por subscrição popular, que, se serviram para atenuar a carência de água, não foram de forma alguma solução definitiva. Esta passou pela instalação da canalização de águas e esgotos e ligação à Barragem do Pisco.

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