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Linha do Vale do Vouga (S. João da Madeira) Mystery Cache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá geotuperware,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 9/25/2009
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Linha do Vale do Vouga abriu há 100 anos

Inaugurada pelo último Rei de Portugal, a Linha do Vale do Vouga já foi a ligação mais importante da região. De S. João da Madeira partiam tantas mercadorias que o comboio tinha que voltar atrás para ganhar lanço.

“Cerca de 20.000 pessoas acorreram à Vila da Feira para aplaudir El-Rei D. Manuel II, na inauguração do troço entre Espinho e Oliveira de Azeméis, da Linha do Vale do Vouga”, escreveu o Correio da Feira, na edição de 28 de Novembro de 1908. O momento é recordado na “Monografia do Vale do Vouga”, publicada pela Comissão Organizadora do 75.º aniversário da linha em 1983.
Naquele dia de 23 de Novembro de 1908, D. Manuel II chegou a Espinho de manhã. A aguardá-lo estavam muitos populares e todas as autoridades do momento, entre as quais o Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel Luiz Coelho da Silva. Depois de um banquete no salão nobre da Câmara Municipal de Espinho, procedeu-se à inauguração da via e à primeira viagem.

O comboio era composto pela máquina n.º 12, duas carruagens para convidados e salão real. Tudo material dos Caminhos de Ferro de Vila Real, dado o atraso da encomenda para o Vale do Vouga que ainda não tinha chegado.
Seguiu para Oliveira de Azeméis, efectuando algumas paragens no percurso para que as populações pudessem aclamar o rei. “A nossa terra (S. João da Madeira) foi umas das que delirou com o acontecimento, pois que o caminho de ferro do Vale do Vouga influiu grandemente no seu progresso”, escreveu Belmiro António da Silva, benemérito sanjoanense falecido pouco tempo depois, na mesma monografia.
Estação sanjoanense era das mais movimentadas
A mesma fonte afirmava que a estação de S. João da Madeira era, em 1930, aquela com mais tráfego, depois de Aveiro e Espinho. N’”O Regional” de Outubro de 1931 dizia-se que “o caminho de ferro do Vale do Vouga mantinha diariamente em circulação um vagão destinado exclusivamente ao transporte de mercadorias de S. João da Madeira, o qual nem sempre satisfazia as necessidades do tráfego”, por escassa que era a sua capacidade. Diariamente a indústria via-se obrigava a recorrer à estações de Arrifana e Ovar para expedir grande parte das suas mercadorias, o que acabaria por motivar a ampliação do cais, por duas vezes.

Conta ainda Belmiro António da Silva que, com o peso da mercadoria, o comboio “muitas vezes não vencia de uma assentada a ladeira do Carregal que se situa a muito pequena distância da estação”. “Tal espectáculo – o do comboio voltar atrás para ganhar forças e novamente arrancar a todo o vapor – servia de gáudio à rapaziada do meu tempo que delirava de prazer com o insucesso da locomotiva”, recorda.
Mas o comboio motivava também a criação de redes sociais. Na década de 20, os jovens acudiam à estação do caminho de ferro aos domingos e feriados, “ali passeando e galanteando no recinto de espera”, “para verem e serem vistos, eles e elas, nas suas garridices que eram apanágio da sua idade jovem”. “Belos e saudosos tempos”, conclui Belmiro António da Silva, em tom de lamento.
Locomotiva descarrilou no primeiro dia
Entre os vários testemunhos inscritos na “Monografia do Vale do Vouga”, Álvaro Pereira é quem vai mais atrás. Conta que em 1867, a abertura da linha de caminhos de ferro no lanço de Gaia a Aveiro nem sequer considerava Espinho como paragem. Só depois foi depois criada uma pequena paragem, com uma simples casa da guarda, que passou a apeadeiro e, no ano de 1875, foi, finalmente, inaugurada uma estação.
Mas Espinho carecia de uma ligação com a Beira, já que várias personalidades daquela região procuravam a sua praia na época balnear. Entre muitos, o Bispo de Viseu, D. António Alves Martins, e o Engenheiro Bandeira Coelho, que era de Vouzela e foi Director das Estradas de Aveiro.
A concessão para a Linha do Vale do Vouga foi finalmente notícia em 1889. Inaugurava a 23 de Novembro de 2008, mas só a 21 de Dezembro do mesmo ano entrou em exploração efectiva.
Sobre esse primeiro dia de abertura ao público, Manuel Tavares relata no mesmo livro um episódio curioso. “A máquina que devia puxar o comboio das 13h30, a sair de Oliveira de Azeméis, descarrilou ao ser voltada, e a máquina substituta, indo de Espinho, descarrilou perto de Cucujães. Assim, ficou cancelado, nesse dia, o serviço de comboios”.
Em 1911 abriu-se o ramal de Aveiro a Sernada e em 1913 a linha é alargada até Viseu, e daí para Santa Comba Dão, onde ligava à Linha da Beira Alta, passando a ter uma extensão de 140 mil quilómetros. Este ramal esteve sem tráfego desde o início da década de 1970 até 1974, sendo definitivamente encerrado em 1990. Hoje, a ligação de Sernada do Vouga a Oliveira de Azeméis está praticamente desactivada.
Depois de 1930 pouco se fez, lê-se na monografia. “A Salazar pouco interessava o desenvolvimento das comunicações”, afirma Ginestal Machado, vogal da Comissão de Museus Ferroviários em 1983.

Fonte: (visit link)

A Cache

Com esta cache pretendo dar a conhecer esta estação centenária que existe em São João da Madeira (SJM), além disso, ficarão a conhecer, caso ainda não conheçam, mais um ponto de passagem que SJM possui, ponto este, que contrasta com o mais antigo, uma vez que é bastante actual, e que curiosamente se cruza com o mais clássico :)
O mistério desta cache é descobrir a partir do local mais “sábio”, onde se encontra a cache e consequente “rookie” nestas andanças das “passagens”, para outras margens, ou não ;)

Para conseguirem descobrir a localização exacta da cache, terão de se deslocar ao GZ, e daí, ler e interpretar a informação/pistas que dou sobre a mesma.
A cache não se encontra na estação, mas perto, muiiito perto :), contém unicamente o logbook e o stashnote.
Sejam discretos, uma vez que este local é bastante frequentado.
Levem algo para escrever, e deixem o container na sua posição original. Por favor, nos vossos logs, não revelem pistas sobre o container, bem como a sua localização.

Pistas:
- Nas coordenadas poderá haver um "erro de leitura", "ou não" de 5mts.
- Por vezes o que procuras, poderá estar mesmo debaixo do teu nariz.
- O que vale é que é impermeável…

Additional Hints (Decrypt)

UVAG: Aãb gr rfdhrçnf qr cnffne crybf 30... ________ ABGN: N Uvag aãb rfgá erynpvbanqn pbz fvanvf qr geâafvgb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)