Era uma vez... Andava um lavrador agarrado à rabiça do seu arado
lavrando a terra que lhe havia de dar o pão. Ele era um bom homem,
trabalhador, honrado e muito temente a Deus. Dia de sol tórrido que
tudo abrasava e secava a língua das gentes e dos animais.
Os bois, puxando o arado numa andadura pachorrenta, estavam
sedentos pois a lavra já se prolongava por várias horas. Para os
dessedentar o lavrador, sequioso também, levou os bois a um charco
que lá havia perto e já com pouca água, por a nascente haver
secado.
Tanta era sede e a pressa de a mitigar que o lavrador não
desaparelhou o gado, e os bois na impaciência da sua secura,
avançaram mais e mais, pelo charco até que, às tantas, perdendo o
pé, começaram a desaparecer nas areias movediças.
O bom lavrador, imponente na sua infelicidade, nada podendo
fazer para valer aos seus bois, que eram a sua riqueza, implorou a
graça divina.
Mas tudo foi em vão. Os bois e o arado desapareceram sem deixar
rasto.
Mais empobrecido de bens, mas rico de coragem, o lavrador
empunha a enxada e com ela revolve a terra que já não pode
arar.
Porém, alguns dias depois, não muitos, com extrema surpresa do
lavrador, os bois ainda aparelhados no seu arado, emergem de um
outro charco, também de pouca água e não muito distante
daquele.
Na sua passagem pelo interior da terra os bois desentupiram as
nascentes dos dois charcos que, a partir daí, se transformaram em
“Dois Olhos de Água”.
O povo da terra deu a um o nome de “Olho do Vale
Sobreiro” e ao outro “Olho da Fonte”. E os
charcos nunca mais secaram até hoje...
A
cache:
A cache é um contentor small, com os habituais
objectos para troca, logbook e lápis.
Se fizerem a cache num dia de calor, aconselho que levem toalha e
calções de banho para mandar uns mergulhos!
Por favor deixe a cache no mesmo
sitio onde encontrou e não publique fotos da mesma. Na presença de
muggles sejam discretos ou não façam a cache para ela não
desaparecer. Obrigado