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Breve história do Palácio de Queluz:
A “Casa de Campo” de Queluz (Pavilhão de Caça do séc. XVI) deve a sua passagem a palácio ao Infante D. Pedro (1717-1786).
O projeto inicial foi confiado ao arquiteto Mateus Vicente de Oliveira, começando as obras em 1747. Em 1752 encontrava-se já concluída a capela, profusamente decorada em talha rococó. O projeto global sofreu, no entanto, alterações e ampliações sucessivas até ao final do século XVIII.
À primeira fase de construções, com o objetivo de ampliar a velha residência seiscentista situada na zona da atual cozinha, sucedeu-se uma segunda fase coincidindo com o anúncio do casamento de D. Pedro com a sobrinha, futura rainha D. Maria (1734-1816), que teria lugar em 1760. Tornava-se necessário dotar o palácio de espaços e salas de aparato adequados a um palácio real, tendo nisso tido um papel importante o arquiteto francês Jean-Batiste Robillon, que emigrara para Lisboa. Mateus Vicente, chamado para a obra de reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, permaneceu o superintendente em Queluz, cedendo no entanto o papel principal ao arquiteto francês.
Rodeado de artistas nacionais e estrangeiros, Robillon ocupou-se da decoração dos mais belos espaços - Sala do Trono, Sala da Música e Sala dos Embaixadores - acrescentando a ala poente, o Pavilhão Robillon e a Escadaria dos Leões, como solução para vencer o desnível entre os jardins superiores e a "Quinta". Tanto os jardins geométricos de estilo francês que rodeiam o palácio, como o resto do parque foram então decorados com estátuas, balaustradas, lagos e azulejos.
Com a partida da família real para o Brasil em 1807, na sequência das invasões francesas, encerrou-se o período de maior vivência do Palácio.
A corte regressou em 1821 mas Queluz só voltaria a ser habitado, em regime de semiexílio, pela Rainha Carlota Joaquina acompanhada pela cunhada, Infanta Maria Francisca Benedita (1746-1829), a "princesa-viúva", a cujo nome ficou ligada uma ala de aposentos.
Também D. Miguel (1802-1866) aqui habitou, enquanto rei e durante o período das guerras fratricidas que o opuseram a D. Pedro IV (1798-1834), primeiro imperador do Brasil. Este, logo após a vitória liberal, morreu no Quarto D. Quixote, onde nascera 36 anos antes.
Sobre a cache:
O container não se encontra dentro do palácio mas está dentro do recinto murado dos jardins.
Para resolver o enigma e encontrar a cache é necessário visitar o Palácio de Queluz e jardins (entrada paga), acompanhado das informações abaixo (a história é, obviamente, ficção).
Só me saem é duques!
Sábado à tarde e eu ainda no escritório a escrever o relatório do caso "13, Beco da Traição" - aquilo é que foi um massacre! No final, a gata ficou com o dinheiro todo e eu com páginas e páginas de relatório para escrever. O que vale é que amanhã à tarde vou à bola. O bilhete custou-me os olhos da cara mas o derby é imperdível.
Sábado à noite. Com o relatório finalmente acabado e a mão a milímetros da porta da rua, congelei ao ouvir o chefe:
- Inspetor Zero... venha cá!
Voltei-me, o desalento estampado no rosto, e dirigi-me ao seu gabinete.
- Chamou chefe?
- Sim. Tenho um novo caso para si. Sua Alteza, a Duquesa d'Altitude encarregou-nos de desvendar dois assassinatos cometidos no Palácio de Queluz. Você tem de lá ir, identificar os culpados, descobrir a arma de cada crime e a sala onde ocorreu.
- Ó chefe, isso quase parece o Cluedo.
- Zero... não diga disparates!
- Sim chefe.
- Ao resolver cada um dos casos, descobrirá pistas que lhe permitirão encontrar o tesouro escondido pelas vítimas antes de serem mortas. Esse tesouro pertence agora à Duquesa, a única herdeira dos seus tetra-avós assassinados: o Duque da Latitude e a Duquesa Longitude.
- Chefe, então, isso foi há uns duzentos anos.
- Zero... cale-se!
- Sim chefe.
- Sua Alteza tem procedido a investigações de modo que só restam quatro suspeitos e quatro possíveis armas para cada crime. Em cada caso, a arma do crime ainda está na sala em que foi usada e nessa mesma sala encontra-se um retrato do assassino. Nestas folhas estão imagens dos suspeitos e das armas - leve-as consigo, vá ao palácio resolver o mistério e encontre o tesouro que pertence à Duquesa.
- OK chefe. Vou lá na próxima segunda-feira.
- Vai é já amanhã de manhã!
- Mas chefe, amanhã é domingo.
- Exatamente. Assim não tenho de lhe pagar a entrada. À tarde quero-o aqui, frente ao computador, a escrever o relatório do caso resolvido.
- À tarde? Amanhã? Mas, mas... sim chefe.
Só me saem é duques!
A Duquesa Longitude
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Seguem-se as folhas que o chefe deu ao Zero.
É necessário levá-las quando se for ao Palácio.
As tabelas seguintes também se encontram neste ficheiro (formato pdf) de modo a simplificar a impressão.
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O Duque da Latitude
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A Duquesa Longitude foi assassinada por um dos seguintes suspeitos e com um dos seguintes objetos, entre a Sala do Trono e a Sala da Tocha (1ª metade da visita).
Ao descobrir a sala onde se encontram, simultaneamente, um dos suspeitos e uma das armas do crime obtém-se a longitude.
Armas do crime
Suspeitos
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Jarrão
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Tridente
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Relógio de parede
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Berço
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Condessa d’Est
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W 9º 15.681
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W 9º 15.655
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W 9º 15.622
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W 9º 15.581
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Menina Greenwich
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W 9º 15.655
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W 9º 15.622
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W 9º 15.581
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W 9º 15.681
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Madame du Sud
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W 9º 15.622
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W 9º 15.581
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W 9º 15.681
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W 9º 15.655
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General West
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W 9º 15.581
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W 9º 15.681
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W 9º 15.655
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W 9º 15.622
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O Duque da Latitude foi assassinado por um dos seguintes suspeitos e com um dos seguintes objetos, entre a Sala da Tocha e o Toucador da Rainha (2ª metade da visita).
Ao descobrir a sala onde se encontram, simultaneamente, um dos suspeitos e uma das armas do crime obtém-se a latitude.
Suspeitos
Armas do crime
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Embaixador do Equador
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Barão do Norte
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Marquesa do Meridiano
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Doutor Paralelo
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Paliteiro
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N 38º 45.122
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N 38º 45.094
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N 38º 45.025
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N 38º 44.997
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Lustre
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N 38º 45.094
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N 38º 45.025
|
N 38º 44.997
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N 38º 45.122
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Relógio de mesa
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N 38º 45.025
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N 38º 44.997
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N 38º 45.122
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N 38º 45.094
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Arco e flecha
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N 38º 44.997
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N 38º 45.122
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N 38º 45.094
|
N 38º 45.025
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