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Museu da Escravatura Traditional Cache

Hidden : 5/23/2009
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Museu Nacional da Escravatura

O Museu Nacional da Escravatura, foi criado a 7 de Dezembro de 1997 e situa-se no interior de uma capela do século XVII, denominada "Capela da Casa Grande", localizada no Morro da Cruz, nos arredores de Luanda. A Capela da Casa Grande, está directamente relacionada com a história da escravatura em África, pois era o lugar onde os escravos eram baptizados antes de embarcar nos navios negreiros que os levavam às colónias.

A propriedade onde se situa o museu pertencia ao Capitão de Granadeiros, D. Álvaro de Carvalho Matoso, Almirante das Naus Lusitanas para as Índias. D. Álvaro, Cavaleiro da Ordem de Cristo, era filho de D. Pedro Matoso de Andrade, que foi capitão-mor das prisões de Ambaca, Muxima e Massangano, em Angola, e um dos mais inveterados comerciantes de escravos da costa africana na primeira metade do século XVIII. Este português deu origem à família europeia mais antiga, que ainda possui alguns descendentes em Angola, ora com os nomes de "Matoso de Andrade e Câmara", ora com a denominação de "Câmara Pires". Apesar de D. Álvaro ter falecido nesta residência em 1798, que é hoje sede do Museu, os seus familiares e herdeiros continuaram a exercer o tráfico de escravos durante mais de dois séculos, desde a sua abolição em Portugal, tendo definitivamente acabado só em 1836.

Quem visita o Museu pode aprender um pouco mais sobre o processo de abolição do tráfico de escravos através da seguinte evolução cronológica:

Dez/1836 - Um decreto é apresentado à Rainha de Portugal, D. Maria II, pelo Visconde de Sá Bandeira, 14 anos depois da independência do Brasil. No documento, apesar de não constar nada relacionado directamente à causa da abolição da escravidão, nem à circulação dos escravos em território africano, já se proibia a exportação dos escravos através do mar para as colónias da América.

1850 - O Brasil fecha seus portos à importação de escravos, dando início ao processo de decadência do tráfico de escravos.

29/04/1858 - É expedido um decreto prevendo a liberdade dos escravos nas colónias, que só ocorreu verdadeiramente 20 anos depois desta data.

25/02/1869 - Um decreto real declara "livres" todos os que eram escravos nessa data, estabelecendo, entretanto, que eles deveriam continuar a prestar serviços aos seus antigos “donos”, em troca de um pequeno salário.

28/04/1875 - Um decreto dá a liberdade definitiva aos "livres", um ano após esta data, mantendo-os, porém, sob a tutela pública até 29/04/1878. A partir de 1878, preparam-se as leis trabalhistas que iriam estabelecer regras diferentes das leis europeias para as colonizadas. Desta forma, foi oficialmente estabelecido o fim da escravidão nas colónias portuguesas, não deixando, porém, de se evitar que as legislações corruptas incluíssem regulamentos que permitiam formas de trabalhos forçados, mesmo existindo um contrato de trabalho formal. Estes regulamentos só eram aplicados aos cidadãos das colónias, chamados de "indígenas".

1961 - O Decreto-Lei 39.666 revogou o "estatuto indígena", passando a considerar todos os cidadãos das colónias como "cidadãos portugueses".

13/12/1961 - Um diploma legislativo extinguiu a "taxa pessoal anual" ou "imposto indígena". Em substituição foi criado o "imposto geral mínimo", que deveria ser pago por todos os cidadãos portugueses de todas as raças e condições sociais.

(fonte: Angola Digital)

A Cache:

PT: Trata-se de um pequeno contentor plástico, com os objectos habituais, localizado no exterior do museu, com uma vista magnífica sobre a restinga do Mussulo.

EN: It's a small plastic box with the usual objects, placed outside the museum with a beautifull view above the Mussulo restinga.

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