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2ª Bateria [RAC - Parede] Traditional Geocache

This cache has been archived.

SUp3rFM: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#maint :

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You are responsible for occasional visits to your cache to maintain proper working order, especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to search for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable amount of time – normally a few weeks – in which to check on your cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily disabled for an unreasonable length of time, we may archive the listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you place physical caches in your usual caching area and not while on a vacation or business trip. It is best when you live within a manageable distance from the cache placements to allow for return visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must allow for a quick response to reported problems. An acceptable maintenance plan might include the username of a local geocacher who will handle maintenance issues in your absence.
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Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=sup3rfm]e-mail[/url].

Lembro que o "desarquivamento" de uma cache, e a sua eventual consequente reactivação, passa pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Abraço e obrigado pela sua contribuição.

SUp3rFM
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 1/10/2009
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

2ª Bateria, Parede, Cascais, Lisboa.

 

Artilharia da Costa do Sado: Fundações (pré-WWI)

Brasão do RAC

"Mostrando a Ruda Força que se Estima"

Em 1874, seis obuses de 28cm/22 e quatro peças de 15cm/40 foram adquiridas à empresa alemã Krupp para a defesa de Lisboa e seu porto marítimo. Quatro obuses de 28cm em conjunto com quatro peças de 15cm foram colocadas no forte de São Julião da Barra (Oeiras), sendo os dois restantes de 28cm montados no forte do Bom Sucesso (Belém). Aos dois fortes, foram postumamente acrescidos mais três e duas peças de 12cm (respectivamente) de fabrico Schneider.
A próxima fase visa ampliar a capacidade de defesa. Nesse propósito é feito o reforço ao arsenal existente da seguinte forma:

Aquisição de peças de médio calibre 15cm/40 (Krupp) em 1897 (6), 1899 (8), 1903 (4), 1905 (4) e 1906 (6), ao todo 28.
Aquisição de peças de grande calibre 28cm/22 (Krupp) em 1902, oito em 1903 (8), 1904 (6), 1905 (6) e 1906 (6), ao todo 32.

A distribuição dos canhões é feita à volta de Lisboa, em locais estratégicos. Na margem Norte do rio Tejo, forte de São Gonçalo (8 peças 28cm) em Carcavelos, forte de Caxias (12 peças 28cm, 6 em cada bateria), bateria da Parede (6 peças de 15cm) e em Oeiras, no forte de Santo Amaro (4 peças de 15cm), na bateria da Lage (3 peças de 15cm) e a Norte do forte de São Julião da Barra no reduto de Gomes Freire (6 peças de 15cm em duas baterias de 3 peças cada). A Sul, as restantes peças são repartidas pelas baterias da Raposeira (8 peças de 15cm, 4 em cada bateria) e o forte de Alpena (12 peças de 28cm, 6 em cada bateria) ambas junto à Trafaria.
Até ao início da primeira Grande Guerra, são ainda feitos alguns ajustes, nomeadamente a instalação de quatro peças de 7,5cm/45 na bateria das Fontainhas e mais outras quatro no forte de Santo Amaro, ambas em Oeiras e, portanto a Norte do Tejo. O arsenal inicial nos fortes de São Julião da Barra (Oeiras) e do Bom Sucesso (Belém) é movido para as baterias do Outão (a Sul) e reduto Monte-de-Cintra (a Norte). O forte do Bom Sucesso recebe para substituição 3 peças de 12cm fabrico Schneider. Ainda a Norte é colocada uma bateria de salva de 7,5cm na Torre de Belém.

Artilharia da Costa do Sado: Plano Barron (entre guerras).

Canhão simples de calibre 15,2cm


Entrada do Forte

Ao início da primeira Grande Guerra a capital encontrava-se assim defendida por uma moderna linha de artilharia, sendo que até ao início do segundo conflito mundial, pouco ou nada mudou. Nesse período, a cidade do Porto (com a segunda maior zona portuária do país) arma-se muito modestamente com duas peças Vickers Armstrong de 15cm/28 em Lavadores (a Sul do Douro) e uma única peça Schneider de 15cm L/45 na bateria de Ródão (Boa Nova). Em Lisboa, as 6 peças de 28cm/22 mais a Norte do forte Caxias são recolocadas no forte do Carrascal (Carnaxide) e em 1931, o reduto de Gomes Freire recebe duas peças de 17,5cm/45 fabrico Mark vindas de Ponta Delgada (Açores) e previamente disponibilizadas pela Marinha dos Estados Unidos aquando a primeira Grande Guerra.
Em 1938 é destacado pelo governo britânico o Major General F. W. Barron para elaborar um estudo sobre a defesa da capital portuguesa. Nesse trabalho o Major General Barron classifica as defesas como obsoletas e recomenda um ambicioso plano de modernização. As indicações são em traços gerais as seguintes – instalação de 4 peças de 23,4cm em duas torres (de 2 peças cada) em duas baterias, uma a Norte em Alcabideche e outra a Sul na Raposeira. Estas duas baterias seriam assistidas pela bateria da Parede com 3 peças de 15,2cm, substituindo as de 15cm já aí existentes. A bateria da Parede asseguraria também defesa próxima, em conjunto com 4 peças modernizadas de 15cm no distribuídas (2 cada) pelo reduto de Gomes Freire (Oeiras) a Norte e bateria da Raposeira a Sul. A Torre de Belém e Trafaria providenciariam defesa contra torpedeiros com 4 torres duplas (2 em cada) de 5,7cm. A Sul do Tejo também seria colocada uma peça de 152m na bateria do Outão, suportada por duas peças modernizadas de 15cm no forte de Albarquel junto a Setúbal. Claro está, um projecto com equipamento, suporte e provisões, de proveniência britânica. No entanto, e com a chegada da segunda Grande Guerra este plano não seguiu o seu desenvolvimento. A linha defesa costeira manteve-se inalterada durante o conflito, e só depois deste é retomado o assunto. Em 1950, o atraso estimado do sistema de defesa marítimo de Lisboa é de cerca de 50 anos, sendo que nessa altura a capital facilmente sucumbiria a um ataque naval.

Artilharia da Costa do Sado: NATO/OTAN (pós-WWII).

Sala de Aulas do Forte


Vista da Peça a Sul

Com a fundação da NATO/OTAN e como membro fundador, Portugal pela sua posição estratégica vê reconhecido o seu real valor. Em 1950, e ao abrigo do programa de reforço das defesas da NATO/OTAN, o país tem acesso a recursos e apoios que lhe permitem finalmente iniciar a implementação do plano Barron e portanto, modernizar a sua defesa costeira. A bateria de Alcabideche recebe 3 peças de 23,4cm/47 (em vez das 4 em duas torres), nas baterias da Parede e Outão são instaladas 3 peças de 15,2cm/47 (em cada uma) de fabrico Armstrong Vickers, enquanto que nas baterias da Lage, Raposeira e Albarquel são montadas duas peças modernizadas de 15cm (em cada uma). O forte do Bom Sucesso recebe a única torre dupla de 5,7cm. Todo este arsenal é cedido pelo exército britânico estando classificado como excedentes de guerra.
Nesta altura o RAC compunha-se pelo grupo Norte que defendia os acessos marítimos de Lisboa e o grupo Sul que defendia a cidade de Setúbal. Na 9ª Bateria de Oeiras encontrava-se sedeado o comando de todo o regimento, sendo este composto por:

Grupo Norte, 1ª Bateria de Alcabideche, 2ª Bateria da Parede, 3ª Bateria da Lage, 4ª Bateria do Bom Sucesso.

Grupo Sul, 5ª Bateria da Raposeira, 6ª Bateria da Fonte da Telha (Raposa), 7ª Bateria do Outão, 8ª Bateria de Albarquel.

Artilharia da Costa do Sado: Extinção (Actualidade).

É possível afirmar que apesar dos seus parcos recursos, Portugal soube proteger a sua costa de forma eficiente durante os dois maiores conflitos mundiais.

O último quarto do século XX trouxe grande mudanças estratégicas ao panorama internacional, nomeadamente à organização dos instrumentos de defesa, ao qual o Exército Português e sua Artilharia não pôde ser alheio. Com o restabelecimento do regime constitucional em 1982, também é aprovada a Lei Constitucional 29/82, intitulada Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas. Com esta surge a decisão de desactivação progressiva do Regimento de Artilharia de Costa perante a sua manifesta obsolescência perante a ameaça, facto que se consumou até ao fim da década de noventa. O armamento pesado e estático (muito vulnerável à aviação militar moderna) de outrora deu lugar à precisão da artilharia móvel, sendo que por esta altura Portugal segue a tendência geral de defesa da sua Costa pelo solo e mar.

Algumas destas unidades foram convertidas (Forte do Bom Sucesso, Fonte da Telha, Lage e Oeiras), outras deram lugar a outras construções cívis (Alcabideche que dará lugar ao novo hospital de Cascais) e as restantes encontram-se desactivadas, encerradas e aguardar a sua sorte (Parede, Albarquel, Outão). As Baterias da Raposa e do Outão foram as últimas as resistirem, sendo a 10 de Dezembro de 1998 efectuados os últimos disparos do Regimento de Artilharia de Costa, pelas as peças de 23,4cm da Fonte da Telha. Existem alguns rumores de projectos de restauro e recuperação de algumas destas instalações (para albergarias e museus) tendo mesmo alguns já passados para as mãos das autarquias locais. No entanto, no final de 2008 foi publicado em diário da república uma extensa lista de património militar a alienar (a favor da reabilitação das infra-estruturas militares) onde consta o Quartel da Bateria da Parede, O Forte de Albarquel, Bateria do Outão, da Fonte da Telha (Raposa) e Raposeira. A ser assim, o destino provável destas históricas e importantes fortificações poderá não passar pela sua reabilitação com significado histórico (quer em núcleo museológico ou para finalidades turísticas), mas antes pela completa destruição para dar lugar à construção de betão.


2ª Bateria da Parede (Regimento de Artilharia da Costa).

Peça Sul


Campo de Treino

Dada a sua localização privilegiada, a bateria da Parede teve uma importância visceral no sistema de defesa marítimo da capital. É verdadeiramente única, a vista sobre a linha do horizonte que é possível ter junto às peças de artilharia situadas bem no alto do monte de Santa Luzia. Da missão táctica constava o suporte à Bateria de Alcabideche. Encontrava-se munida de três peças de médio calibre (15,2cm/47) para defesa próxima com cadência de 4 disparos por minuto e alcance de cerca de 20km cada. Cada peça com um peso aproximado de 7.600kg era manuseada por uma guarnição de 9 homens (Chefe de peça e serventes) que municiava o canhão com projécteis na ordem dos 45,3kg.
Na década de oitenta (pouco antes de ser desactivada) o fogo real fazia-se duas vezes por ano (geralmente em Maio e Novembro) sendo durante esse dia, suspenso o tráfego aéro e marítimo em toda zona de Cascais e Setúbal. Por questões de segurança todo o exercício de tiro era efectuado com espoleta inerte, ou seja, com o cone no topo da granada inerte (que é responsável pelo rebentamento). O alvo era composto por uma jangada com bandeira vermelha rebocada por uma fragata com cabo de 50 a 100m. O tiro deveria ser circundante para que a jangada pudesse ser reutilizada em outros exercícios. No caso de um tiro "certeiro" era mandatório a severa reprimenda do Chefe de Peças. O Comando do RAC distribuía com antecedência folhetos informativos nas áreas de influência das peças com algumas recomendações, tais como, abrir janelas, acautelar objectos frágeis, etc. Durante esses treinos, foram reportados alguns episódios caricatos, como o resgate de obuses em algumas hortas em Alcabideche.

Com a chegada da década de noventa a bateria e quartel sujeita-se ao fim esperado, a sua lógica desactivação. As portas do quartel são encerradas, as janelas e portas do edifício emparedadas. O paiol (armazém de munições e pólvora) é selado (portas soldadas), as culatras das peças são removidas e o acesso ao canhão fechado a arame farpado. E assim ficou até aos nossos dias, sujeita ao vandalismo e ao sabor do tempo. A vivenda dos oficiais (logo à entrada) já pouco conserva do telhado, mas as  casas do forte ainda permanecem sólidas e ainda por lá está o quadro da sala onde era dada a instrução teórica. O exército ainda patrulha o forte regularmente provavelmente para garantir que por ali não haja ocupação.

Entretanto é publicado no diário da república a 12 de Novembro de 2008 a lista de património militar a alienar ao abrigo da requalificação das infra-estruturas do Ministério da Defesa. Nesta lista, entre outras surge a designação "Quartel da Bateria da Parede" o que poderá indicar que o complexo (ou pelo menos parte dele, não é claro) será vendido para o financiamento da instituição, ficando na dúvida se o projecto do museu histórico verá o dia naquele lugar. Um facto de nota é o considerável valor que aquelas terras detêm com a sua localização e vista impar sobre a boca do Tejo, uma realidade que poderá pesar a favor do caos urbanístico desenfreado que já vai rodeando os terrenos do que resta da 2ª Bateria da Parede.

Referências

Revista Artilharia, - Exército Português.
Os últimos disparos do "Muro do Atlântico" Português - Miguel Machado.
Artilharia de Costa, Apontamentos Históricos - Associação de Modelismo de Almada.
Tópico "Artilharia de Costa do Sado" - ForumDefesa.com.
Foto-reportagem na 2ª Bateria da Parede - Joaquim Silva.

A medida de um canhão é dada geralmente por dois parâmetros na forma DU / S, em que DU corresponde ao diâmetro D da boca (interior) em U unidades e D x S ao comprimento do canhão na mesma unidade.
Desta forma uma peça de 15,2cm/47 terá 15,2cm de diâmetro e um canhão de 15,2x47=714,4cm ou seja cerca de 7 metros.
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A pesquisa e recolha de informação não foi simples, por ser pouca e se encontrar dispersa. No caso de aqui figurar alguma incoerrência não hesite em reportá-la.

A Cache.

A cache é simples e está colocada nos limites das ex-instalações militares (Bateria e Quartel) não sendo necessário entrar nas mesmas dado que o acesso está obviamente reservado. Apesar das peças não serem visíveis do exterior, não recomendamos que entrem no espaço, pelo que não identificaremos os pontos por onde o acesso é possível. Se o fizerem estão em propriedade privada e militar e, por vossa conta e risco.

Para os mais aventureiros:

  • Todo o espaço está ao abandono e decrépito.
  • A área é patrulhada ocasionalmente pelo exército.
  • Pela perigosidade das galerias subterrâneas e do estado destas, o paiol encontra-se vedado e cobre toda a zona em redor das peças (são visíveis ainda os respiradouros por toda a área).
  • O elevadores municiadores junto às peças que dão acesso ao paiol estão destruídos em estado provável de ruir.
  • O acesso aos canhões encontra-se vedado por arame farpado.

!!!Não façam esta cache durante a noite, o local carece de iluminação adequada e poderá ser mal frequentado!!!

A cache é um pequeno container com logbook, lápis, afia e conteúdo habitual.

Pedimos que tenham especial cuidado ao manipular a cache, deixando-a bem colocada no seu lugar!

Additional Hints (Decrypt)

CG: PUNEYVR NYSN ABIRZOEB GNATB BFPNE. RA: PUNEYVR BFPNE EBZRB ABIRZORE RPUB EBZRB.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)