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A
História da Pizza |
Começou à seis mil anos, com os egípcios.
Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com
água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam
massas a base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as
assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Etrúria, na
Itália. |
Ao contrário do conhecimento popular, apesar de
tipicamente italiana, os babilónios, hebreus e egípcios já
misturavam o trigo e a água para assar em fornos rústicos há mais
de 5000 anos. A massa era chamada de "pão-de-abraão", muito
parecida com os pães árabes actuais, e recebia o nome de
piscea. |
Os fenícios, três séculos antes de Cristo,
costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os
turcos muçulmanos adoptaram esse costume durante a Idade Média e
por causa das cruzadas essa prática chegou à Itália pelo porto de
Nápoles, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que
conhecemos hoje. |
No início de sua existência, somente as ervas
regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da
pizza, comuns no quotidiano da região. Os italianos foram os que
acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado para a
Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza
ainda não tinha a sua forma característica, redonda como a
conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, com o formato de uma
sanduíche ou um calzone. |
A pizza era um dos alimentos para as famílias
humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro
milénio, surge o termo "picea", na cidade de Nápoles, considerada o
berço da pizza. "Picea", indicava um disco de massa assada com
ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos e
ambulantes, a receita objectivava "matar a fome" principalmente da
parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia
como sua cobertura toucinho, peixes fritos e
queijo. |
A fama da receita correu o mundo e fez surgir a
primeira pizzaria de que se tem conhecimento, a "Port'Alba", ponto
de encontro de artistas famosos da época, tais como Alexandre
Dumas, que inclusive citou variações de pizzas em suas
obras. |
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A verdadeira pizza napolitana |
Em 1982 foi fundada, em Nápoles, na Itália, por
Antonio Pace, a Associação da Verdadeira Pizza Napolitana,
(Associazione Verace Pizza Napoletana, em italiano) com a missão de
promover a culinária e a tradição da pizza napolitana, defendendo,
até com certo purismo, a sua cultura, resguardando-a contra a
"miscigenação" cultural que sofre a sua receita. Com estatuto
preciso, normaliza as suas principais
características. |
A associação age fortemente na Itália para que a
pizza napolitana seja reconhecida pelo governo como "DOC" (di
origine controllata, Denominação de Origem Controlada em
português). Em 2004, um projecto de lei foi enviado ao parlamento,
com o intuito de regulamentar por lei as verdadeiras
características da pizza napolitana. O "DOC" é uma designação que
regulamenta produtos regionais tais como os famosos vinhos
portugueses. |
Segundo a associação, a Verace Pizza Napolitana
deve ser confeccionada com farinha, fermento natural ou leveduras
de cerveja, água e sal. A pizza deve ser ainda trabalhada somente
com as mãos ou por alguns misturadores devidamente aprovados por um
comité da organização. Depois de descansar, a massa deve ser
esticada com as mãos, sem o uso de rolo ou equipamento mecânico. Na
hora de assar, a pizza deve ser colocada em forno a lenha
(somente), a 485°C, sendo que sobre a superfície do forno não deve
ser colocado nenhum outro utensílio. |
A variedade de coberturas é reconhecida pela
organização, porém devem ter a sua aprovação, estando em
conformidade com as tradições napolitanas e não contrastando com
nenhuma regra gastronómica. Algumas coberturas são tidas como
tradicionais, sendo elas (respeitando seus nomes
italianos): |
Calabresa: |
tomate, linguiça (chouriço) calabresa, cebola e
azeitonas pretas. |
Formaggio e Pomodoro: |
tomate, azeite de oliva e queijo parmesão
ralado. |
Margherita: |
tomate, azeite de oliva, mozzarella e manjericão.
(nomeada em homenagem à princesa consorte Margarida de Savóia, que
adorava pizzas) |
Marinara (Napolitana): |
tomate, azeite de oliva, orégãos e
alho. |
Mozzarella: |
tomate, queijo mozzarella, orégãos e azeitonas
pretas. |
Pepperoni: |
tomate, queijo mozzarella, rodelas de salame
pepperoni e azeitonas pretas. |
Pomodoro: |
tomate, queijos mozzarella e parmesão ralado, alho
e azeitonas pretas. |
Quatro queijos: |
tomate, queijos mozzarella, gorgonzola, parmesão e
catupiry, e azeitonas pretas |
Ripieno (Calzone), pizza
recheada: |
ricota, mozzarella especial, azeite de oliva e
salame. |
Toscana: |
tomate, queijo mozzarella misturada com linguiça
(chouriço) toscana moída e azeitonas pretas. |
Quando degustada, a pizza deve apresentar-se macia,
bem assada, suave, elástica, fácil de ser dobrada pela
metade. |
A pizza deve ser obrigatoriamente redonda, não
podendo o seu diâmetro ser maior do que trinta e cinco centímetros.
Outra medida, a espessura no centro do disco, não deve ser maior do
que cinco milímetros, e a borda não pode ser maior do que dois
centímetros. |
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O Evento: |
Este evento tem como objectivo reunir geocachers,
colocar a conversa em dia, enquanto saboreamos umas pizzas caseiras
deliciosas e vai servir de "arranque" para a primeira reunião
mensal de Geocaching, que se irá realizar no primeiro domingo de
cada mês, pelas 20h. |
Quem não gostar de Pizza, pode comer uns
Hambúrgueres, outros pratos de comida rápida disponível ou
simplesmente vir beber um café com o pessoal. |
Evento a realizar na: Pizzapão, R. Luís Camões Lt.
364, Fernão Ferro. |
O preço médio por pessoa (1/2 Pizza média e 1
bebida) é de 6 euros. Pagando cada um o que
consumir. |
Estamos à vossa espera para mais um momento de
camaradagem e boa disposição... |
Atenção que o espaço não é muito grande, mas com boa
vontade dá para todos e ninguém fica sem comer. |