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A FAINA POVEIRA Mystery Cache

This cache has been archived.

MightyREV: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das caches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.


MightyREV
Community Volunteer Reviewer
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Hidden : 10/5/2008
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


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Lanchas da Póvoa, que ides à sardinha,
Poveiros, que ides para vinte braças,
Sol-pôr entre pinhais ...
Capelas onde o sol faz mortes, nas vidraças !
Onde estais ?
(in "Lusitânia no Bairro Latino" poeta António Nobre).

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A Póvoa do Mar começou por ser pequena enseada, com uma colina adjacente, no lugar onde hoje se encontra a igreja matriz. E aqui se desenvolveu um centro de pescarias que, de uma situação de relativa pobreza (em 1870, o bairro piscatório, com ruas de areia ou terra batida, era construídos por simples "casinhotos de madeira de pinho", com leitos de bancos ou beliches, tendo a lareira como peça fundamental), se veio a transformar, nos primórdios do século XX na maior concentração de pescadores do norte de Portugal.
A antiguidade da povoação é evidente, pois a categoria de vila foi-lhe concedida por foral de D. Dinis, o Rei Lavrador, em Março de 1308. Adquiriu a categoria de município com o foral manuelino, concedido em Lisboa em 25 de Novembro de 1514, e a sua autonomia foi concretizada no reinado de D. João III, o "Piedoso", quando foram construídos os primitivos Paços do Concelho.
A Póvoa de Varzim actual, para além das suas tradições piscatórias, é uma das maiores praias portuguesas e um centro de turismo em ascensão no litoral nortenho.

O desenvolvimento da povoação de pescadores, rodeada de gente do campo, centro
industrial e de vilegiatura, tem antecedentes históricos que remontam ao século XVIII. Nessa época, as obras de beneficiação da enseada marítima e o consequente progresso de actividades administrativas e comerciais provocaram o início da transformação económica. Em 1875, a inauguração da linha do caminho de ferro do Porto (Boavista) à Póvoa de Varzim veio incrementar, além das trocas comerciais, o acesso de veraneantes, que contribuíram para, ao longo do último quartel do século XIX, o aglomerado se ir adaptando a uma estância de veraneio balnear.

A população piscatória poveira dividia-se em três classes distintas:

1 – Lanchões – Eram os fidalgos da classe, com barcos de maior porte e melhor apetrechados.

2 – Rasqueiros – Eram os burgueses da pescaria, com barcos mais pequenos.

3 – Pescadores à linha, sardinheiros e fanequeiros – Eram a plebe da pescaria.


"As marcas do Poveiro".

As marcas são sinais que o poveiro grava ou pinta nos seus pertences a fim de os identificar como seus.
O Poveiro marca tudo o que lhe pertence, nomeadamente os aprestos que usa no seu trabalho.
Esses aprestos são designados por termos que, em muitos casos, são desconhecidos da generalidade das pessoas.

Eis alguns:

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ARPÃO
Dardo acerado e farpado, feito de ferro, destinado à pesca de peixes de maiores dimensões, como a toninha.

BARTEDOIRO
Instrumento de madeira, cavado e com asa, que serve para escunchar (esvaziar de água) o barco. Em barcos grandes esta tarefa é executada por bombas.

BITOLA
Medida que serve para entralhar as redes.
As redes são, obviamente, preparadas em terra.
Ao longo de cordas são colocadas rodelas de cortiça, deixando-se entre elas espaços iguais; a bitola serve para marcar a largura desses espaços.
Da mesma forma se procede quanto às pedras e chumbos.
As cordas são então amarradas às bordas superiores e inferiores da rede por de meio entralhos (pedaços de fio grosso de linho).
Lançada ao mar a rede mantém-se verticalmente estendida na água porque da parte de cima é suspensa pelas rodelas de cortiça (cortiçada) que, com o seu poder de flutuação sustentam essa parte da rede à superfície (à tona, como aqui se diz) ao mesmo tempo que as pedras ou chumbo (chumbeiros) que pesam na parte inferior da rede a puxam para baixo.
Forma-se assim uma parede em cujas malhas os peixes, no seu contínuo deambular, se enredam e ficam presos.

BOIREL
Rolo de cortiça presa com pinos de madeira que, pelas suas dimensões, tem muito maior capacidade de flutuação que as rodelas, e serve para manter na altura desejada as redes de pesca à sardinha.

BÚSSOLA
Instrumento de orientação constituído por uma agulha magnetizada que gira num eixo e aponta sempre o "norte magnético".
Trata-se da utilização da bússola (instrumento de orientação) metida numa caixa de madeira com tampa de correr que a protege da água.
Inicialmente a agulha de marear, nesta sua versão com caixa – destinada a ser usada na faina da pesca - era utilizada exclusivamente pelos pescadores poveiros, tendo-se posteriormente divulgado o seu uso em outras comunidades.

CUNHA
Peça de madeira para calçar o mastro.
O mastro é mantido ao alto porque apoia a sua base no fundo do barco depois de passar por um dos buracos existentes numa peça suporte fortemente fixada à proa do barco, mais ou menos à altura da borda. Esta peça, chamada "galeota", contém uma série de buracos ao longo do seu comprimento, e cada um desses buracos determina a inclinação que se pretenda dar ao mastro conforme convenha ao andamento da embarcação.
A cunha, colocada à pressão entre o rebordo do buraco da galeota e o mastro, ajuda a mantê-lo fixo.

ESPETO
Haste de ferro, pontiaguda, que serve para fazer furos em cortiça.

FUSO
Instrumento que serve para torcer o fio.

GANHA-PÃO
Saco de rede, de forma afunilada, cosido a um aro de madeira colocado na extremidade duma vara, e que serve para apanhar o peixe que se solta da rede quando esta é alada.

MURO
Pequena peça de madeira que serve de medida da malha da rede. É usado em trabalhos de conserto.

POITA
Espécie de âncora rudimentar, constituída por uma grande pedra entalada num dispositivo de madeira.
A poita é usada quando, no local onde o barco se encontra, existem rochas no fundo do mar havendo, assim, o risco da âncora de ferro (mais valiosa em termos de custo) ficar presa de modo a não poder ser recuperada.

POLÉ
Peça de madeira constituída por uma parte plana (leito) situada entre dois braços, um mais longo que outro e tendo na parte da frente um rolo, também de madeira, colocado horizontalmente também entre os braços.
O braço mais curto assenta na borda do barco e o mais comprido assenta num banco.
A polé serve para auxiliar o alar das redes, que ao serem puxadas a braço para dentro do barco, passam sobre o rolo (que rola sobre o seu eixo) e deslizam sobre o leito da peça facilitando-se assim a sua recolha.
Como facilmente se imagina, as redes, molhadas, e ajoujadas pela carga do peixe, têm um grande peso que exige penoso esforço para ser recolhidas.

RESSEGA
Peça de madeira eriçada com espigões que serve para "engatar" e arrastar redes perdidas no fundo do mar e assim são recuperadas.

SARILHO
Instrumento para trabalhar meadas do fio que é utilizado nas redes.

ROCA
Instrumento para fiar lã ou linho.

TRADO
Espécie de broca em metal com braço de madeira, para furar cortiça, madeira ou outro material.


Acreditem que muito mais haveria por dizer, no entanto fica aqui o convite para conhecerem um pouco mais deste mundo.
Visitem o blog: (visit link)

Para a Cache:

1º PASSO: Nas coordenadas acima descritas descobrir quantas vezes aparece a palavra “Mar” e “Homem” no texto, a sua soma será o nosso A.

2º PASSO: Calcular o B
B = A + nº de freguesias da Póvoa.

3º PASSO: Deslocar-se a: N41º 22.(1364/A) W008º 46.(B*2 + 25)
Responder às perguntas:
1ª Quantas personagens tem o painel CENA FAMILIAR? = C
2ª Quantas personagens tem o painel AO TRABALHO?
3º Quantos homens é possível ver no painel JANEIRO RICO perto do pescado?
4º Destes 3 ilustres poveiros, PATRÃO SÉRGIO, PATRÃO LAGOA e TIO TOMÁS “CAVALHEIRA” quem viveu mais tempo?
5º Do mesmo trio, qual o mais medalhado?

4º PASSO: Procurar a seguinte pista em (necessitam de sorte e pontaria):
CDTR UFN OHDCZCD (sentido do remo, ou seja para a frente, para trás, para a frente, para trás

Depois de descodificado atentem no número que vos dará a pista final para encaixar na coordenada = Y

N41º AA.(Y-C)+(B+33) W008º 4(Ax3).(Y-213)


Enquanto descobrem as pistas para a cache final poderão tirar fotos, do que para vocês melhor ilustra o conceito “ A FAINA POVEIRA” a melhor de 2 em 2 meses será metida na página da cache, mediante o consentimento do seu autor, claro. Enviem as fotos e as respostas (opcional) às perguntas por mail.

OBS: Não tirem fotos do local final para a cache ser sempre uma boa surpresa, caso contrário o respectivo log será apagado, sem apelo.

DESCRIÇÃO DA CACHE
Uma latinha pequena envolto num saco preto.

P.F tentem recolocar a cache da mesma forma como a encontraram. SEJAM DISCRETOS.

É NECESSÁRIO LEVAR ALGO COM QUE POSSAM ESCREVER PELO SIM PELO NÃO...
Façam o C.I.T.O se possível.
Obrigado pela vossa visita. Divirtam-se.

Additional Hints (Decrypt)

unireá nygreangvinf cnen rfpbaqre arffn cbagn??? qrvkrz vthny c.s.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)