Forte de São Clemente
O Forte de São Clemente, também conhecido como Castelo de Vila Nova de Milfontes, foi erguido em posição dominante sobre a vila piscatória, na margem direita da foz do rio Mira, com o objectivo de proteger o seu porto, e o acesso a Odemira, das incursões de piratas oriundos do Norte de Africa.
Foi edificado entre os anos de 1599 e 1602, pelo engenheiro napolitano Alexandre Massai na altura ao serviço da Coroa no reinado de Filipe II.
Cercado por norte e nascente por uma cava ou fosso, este era limitado exteriormente por contra-escarpa, na qual corria uma estrada coberta, acessível a partir do fosso por uma escada de pedra já desaparecida. O muro que hoje rodeia o fosso do castelo e que forma os miradouros da Barbacã, é o que resta dessa antiga fortificação exterior. À solução dos baluartes foi aqui preferida uma defesa baseada na alta e forte muralha e nas obras exteriores, até porque, essa zona ficava circunvizinha ao casario da vila.
Terminada a sua função militar, foi, em 1903, arrematado em hasta pública pelo capitão de infantaria Valério Manco Ferrão, residente em Lisboa, por 464 mil réis, passando assim para mãos particulares. Finalmente, em 1939, o castelo foi adquirido por Luís Manuel de Castro e Almeida. O novo proprietário, um viajado negociante, natural de Lisboa, que usava o título de “Dom”, mandou então restaurá-lo para sua residência e para fins turísticos (“turismo de habitação”) funções que ainda hoje mantém.
O “forte de Milfontes” recebeu classificação de “imóvel de interesse público” pelo decreto 95/78, de 12 de Setembro, e, com a criação do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, foi incluído numa das áreas de salvaguarda do património cultural (decreto 33/95),
(informação retirada do site www.milfontes.net)
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