Skip to content

Waterworks II Traditional Geocache

Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:





Waterworks II

 

Esta cache é um projecto do GlorfindelPT & Elektra (GCNKP3 - Waterworks) construído em 4/23/2005 mas que por motivos alheios foi arquivada em 7/06/2007.

Como somos teimosos e entendemos que é um excelente projecto, não quisemos que morresse e achámos que se deve manter por mais alguns anos.  

O nosso abrigado, desde já, aos GlorfindelPT & Elektra pela amabilidade e disponibilidade para a continuação deste projecto.

 No local da cache estão as ruínas de uma antiga barragem romana bem como um bonito troço do início do aqueduto das Águas Livres.

"Pouco resta hoje desta construção romana de grande envergadura, que reflecte bem a preocupação dos romanos com as obras de utilidade pública – estradas, pontes, viadutos, fontes - e com a qualidade de vida dos cidadãos. A que é hoje conhecida como a Barragem de Belas foi construída para fornecer água potável à cidade de Olisipo (Lisboa). A albufeira da barragem, que podia conter até 125.000 metros cúbicos de água era abastecida pela ribeira de Carenque e pelas numerosas nascentes da região de Belas/Caneças uma das quais debitava, no século XVII, cerca de 360 litros por minuto. Essa água era depois conduzida até à antiga urbe de Lisboa por um aqueduto que desembocava junto à porta de Stº André, na Costa do Castelo. Vestígios desse aqueduto são ainda visíveis junto ao Bairro da Mina, na Amadora.

O que hoje resta da barragem pode ser visto junto à estrada Belas-Caneças (km 16.4 da EN 250). Trata-se da sua parte central, um paredão com cerca de 15.5 metros de comprimento, uma altura máxima de 8 metros e uma espessura de 7,7 metros no máximo. A parede virada a jusante é reforçada por três 3 espessos contrafortes que fazem da barragem de Belas a maior barragem romana de contrafortes conhecida.

O tipo de construção é tipicamente romano, ou seja, pedras irregulares e de diferentes tamanhos, unidas por uma espécie de argamassa feita de cal, areia fina e pedaços de cerâmica.

Construída no século III d.C., não se sabe quando é que barragem deixou de ser utilizada. Sabemos que no século XVI já não fornecia água à cidade, pois Francisco de Holanda, na sua obra "Da fábrica que falece à cidade de Lisboa" de 1571,recomendava ao rei D. Sebastião o reaproveitamento do aqueduto romano para resolver a sistemática falta de água que afectava a capital portuguesa. Dois anos depois o rei determina, em carta régia, a realização das obras necessárias para trazer água a Lisboa, mas nada se fez. Já em 1619, durante a União Ibérica, o rei Filipe II visita a barragem e o aqueduto com a intenção de promover a sua reconstrução, encarregando para tal Leonardo Turriano. No ano seguinte são elaborados os projectos necessários e estabelecem-se as taxas para custeamento das obras. Mas estas não chegam a realizar-se, pois um alvará régio de 1623 determina que os impostos destinados ao seu financiamento sejam desviados para acudir à Índia. No séc. XVIII, a construção de um novo aqueduto arrasa parte das condutas romanas e, já no século XX, a construção da estrada Belas-Caneças destrói e soterra parte da barragem."

inwww.malhatlantica.pt

 At the cache site there are the ruins of an old roman dam and a beautiful stretch of the Aguas Livres Aqueduct.

"Little is left today of the huge roman building that truely reflects the concert of the romans with public infrastructures - roads, bridges, aqueducts, fountains. What is today known as Belas Dam was built to supply water to Olisipo (Lisbon). The lake formed could contain 125.000 cubic meters of water and was supplied by the Carenque stream and the numerous water sources of the Belas/Caneças area. One of these had a flow, in the XVII century, of about 360 liters per minute. That water was then led to the old town of Lisbon by an aqueduct that ended near St. Andreas' gate in Costa do Castelo. Traces of that Aqueduct can still be seen in the Mina neighbourhood in Amadora.

What is left today of the dam can be seen next to the Belas-Caneças road (km 16.4 of EN 250). It was the central part of the dam, a wall about 15.5 meters in length with a maximum height of 8 meters and a width of 7.7 meters at its maximum. The wall facing downstream is reinforced by three large bulkheads that make this dam the largest known roman dam of its type.

The materials are typically roman with irregular stones held together by a type of cement made of fine sand and pieces of pottery.

Built in the III century a.D., it is not known when the dam stoped being used. It is known that in the XVI century it no longer supplied water to the town because Francisco da Holanda in 1571 recommended King Sebastian the re-using of the roman aqueduct to solve the water shortage in Lisbon. Two years later the king rules in regal decree the necessary work to bring water to Lisbon but nothing is done. In 1619, while Spain and Portugal were under the same rule, King Phillip II visits the dam and the aqueduct to promote its reconstruction and appointing Leonardo Turriano to do so. In the next year the necessary plans are done and taxes are submitted to fund the work. But these come to no avail as the taxes are diverted to help the situation in the Indian colonies. In the XVIII century the construction of a new aqueduct levels part of the roman pipes and in the XX century the building of the Caneças-Belas road destroys part of the dam."

inwww.malhatlantica.pt

 

Additional Hints (Decrypt)

C: Ab gbcb qb cnerqãb, r aãb inyr n cran pbeere evfpbf qrfarprffáevbf. R: Ng gur gbc bs gur jnyy naq vg'f abg jbegu gnxvat nal harprffnel evfxf.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)