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Ulveira do Espital Multi-cache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá team.fafnir,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 12/28/2007
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Ulveira do Espital

A actual sede de concelho nasce na época da 2ª. Cruzada, quando, em São João de Jerusalém, na Terra Santa, é fundado um hospital que irá receber os peregrinos doentes, estropiados e vítimas, por vezes, de ataques e assaltos em tão longa caminhada que os levará junto do Santo Sepulcro.

A existência de um monumento megalítico no “Pinheiro dos Abraços”, a 3 km. da cidade, assegura-nos, porém, que  a  região de Oliveira do Hospital  era já habitada na pré-história, entre 5.000 e 2.000 A .C.

O primitivo nome da povoação havia sido Ulvária, que significa terreno alagadiço onde há ulvas (plantas que se desenvolvem naquele ambiente); de Ulvária terá derivado para Ulveira ou Hulueira e daqui, por analogia, deturpação ou afinidade sónica, para Oliveira. O nome “do Hospital”, ou “do Espital” resulta exactamente da atribuição de uma Comenda à Ordem dos Monges de São João de Jerusalém, a Ordem dos Hospitalários.

Os Monges desta Ordem (a mais importante e estimada das três Ordens militares que se fundaram em Jerusalém após a tomada e recristianização desta cidade pelos Cruzados, a 15 de Julho de 1099), pela relevância da sua benemérita vocação, não só se espalharam pelos diversos territórios onde a reconquista cristã ainda não tinha terminado, como também, por reconhecimento do seu mérito, são prodigamente amparados pelas frequentes doações e heranças com que reis e grandes dignatários da corte os contemplam. Foi assim que, no ano 1120 ou 1122, segundo referem alguns autores, a rainha D. Teresa, na menoridade de seu filho D. Afonso Henriques, fez doação de um povoado chamado Vlueyra do Spital aos cavaleiros da Ordem dos Hospitalários.

José Anastácio de Figueiredo, ilustre historiador do séc. XVIII, escreveu que no Antigo Repertório, Registro ou Inventário do Cartório de Leça, datado do reinado de D. Afonso IV, se achavam referências às primeiras doações feitas pela rainha D. Teresa à referida Ordem, e que, a fls. 13, vol. 2, n.º 189 desse Inventário se lê ter existido uma “Doação que fez a Rainha Dona Tareyia ao Spital derdade q auia ê ssea antre a bouedela & hulueira”.

Essa herdade, sita a ocidente de Ulveira, mas no seu termo, foi o embrião que, desenvolvendo-se, veio a dar uma das mais importantes comendas que a Ordem dos Hospitalários possuiu em Portugal. E supõe-se mesmo que era exactamente em Oliveira do Hospital que a Ordem de Malta tinha a sua sede ou convento principal, implantado no local onde actualmente se encontram o edifício dos Paços do Município e a Igreja Matriz.

Principiou a ser chamada Ulveira do Espital, decorando-se com o nome da Ordem a que pertencia, e os seus habitantes, caseiros ou foreiros dos Hospitalários, eram comummente designados pela denominação específica de homens do Espital.

Mais informação poderá ser consultada num texto publicado na publicação semanal "Voz de Oliveira" a 4 de Agosto de 1934 em http://www.oliveiradohospital.com/historia.htm

Ao longo dos séculos, muitas pessoas ilustres passaram e viveram em Oliveira do Hospital. O cavaleiro Domingos Joanes mandou construir a “Capela dos Ferreiros”, situada junto ao Largo Conselheiro Cabral Metello, numa capela anexa à Igreja Matriz, uma construção que data do Séc. XIII, de estilo Gótico. Contém os túmulos do seu fundador e o de sua mulher, Domingas Sabachais, com estátuas esculpidas em pedra de Ançã. Da estatuária existente, destaca-se uma estátua equestre de um cavaleiro medieval, possivelmente uma das primeiras estátuas equestres feitas na Europa. E estátua é alvo de polémica, pois existem 2 exemplares: uma original e outra cópia. Uma a que se encontra nesta capela e a outra no Museu Nacional Machado de Castro em Coimbra. Qual delas é a original? Pois, é essa a polémica! Os oliveirenses creem que a sua é original.

Esta estátua, também conhecido pelo Cavaleiro de Oliveira, foi adoptado como símbolo da cidade, agora exposto em ponto maior no Largo do Ameal.

 

Fundada a partir da Capela dos Ferreiros encontra-se uma das principais riquezas monumentais do concelho: a Igreja Matriz de Santa Cruz.

 

No adro da Igreja está a maior Tília (TÍLIA TOMENTOSA MOENCH) do país, com mais de 25 metros de altura e 4 metros de diâmetro. É uma espécie classificada de “interesse público”, por despacho da Direcção Geral das Florestas publicado no Diário da República II Série, n.º 47 de 26/02/1988.  Foi plantada, bem como a outra, mais pequena, igualmente situada no adro da Igreja, em 1908 ou 1909, por Júlio Alves Nogueira e António Garcia de Brito, alunos da Escola Primária.

 

No ponto mais elevado da colina em que assentam as casas de Oliveira do Hospital, há cerca de 500 anos, foi edificada uma pequena ermida em honra de Santa Ana, a Padroeira da freguesia de Oliveira do Hospital. Teria o tamanho da sacristia e da capela-mor, e nela se encontrava um altar com três imagens.

 

Em 1780 começaram a ser levadas a efeito obras de vulto, substituindo a fachada da velha ermida pelo arco cruzeiro e acrescentando as paredes do corpo da capela de hoje.

 

No entanto, a irmandade de Santa Ana ultimou o indispensável, deixando a torre da capela apenas no primeiro corpo, e por cerca de um século! Só em 1911 iria surgir a possibilidade da sua conclusão e em Junho de 1913, a torre foi finalmente concluída.

 

Muitos mais são os pontos de interesse turístico e/ou cultural na cidade, mas por agora vamos à cache.

 

A Cache:

Esta multicache irá levar-vos por vários pontos de interesse da cidade de Oliveira do Hospital.

As coordenadas publicadas correspondem ao 1º ponto da multicache, e esperamos que se divirtam.

Respondam às seguintes questões:

Para a 2ª Coordenada:

Quantas são as flores-de-lis existentes no escudo de Domingues Joanes? (A resposta será: a)

Quantas armas de ataque tem o cavaleiro? (A resposta será: b)

À 1ª coordenada somar (a X 2 - 1) na latitude e (137 x b) à longitude

Para a 3ª Coordenada:

Quantas jarras sobressaem dos painéis de azulejo? (A resposta será: c)

Quantos são os painéis de azulejo existentes na envolvente do largo? (A resposta será: d)

À 2ª coordenada somar (c X 11 + 3) na latitude e subtrair (d2) à longitude

Para a 4ª Coordenada:

Qual a data que consta na frente da igreja? (A resposta será: e)

Quantas são as letras que representam a mesma data em numeração romana? (A resposta será: f)

À 3ª coordenada somar ((e – 261)/10) na latitude e (f X 7 - 4) à longitude

Para a 5ª Coordenada:

Quantas cruzes de pedra existem no telhado? (A resposta será: g)

Quantos são os candeeiros? (A resposta será: h)

À 4ª coordenada somar (g x 26 + 2) na latitude e subtrair (h X 26 + 6) à longitude

Atenção: a entrada neste local deve ser efectuada a partir do extremo sudoeste.

Somas de controlo:     a+b+c+d+e+f+g+h=1787          a+c+e+g=1762

Notas:

Aconselhamos a fazerem esta multicache a pé, porque, para além de aproveitarem o passeio, torna-se mais fácil circular.

Devido ao horário de funcionamento do local onde se encontra o posto final desta multicache, apenas poderá ser feita entre as 10:00 e as 21:00 no Inverno e das 10:00 às 23:00 no Verão.

Boa cachada!!!

Informação compilada a partir de:

www.freguesiadeoliveiradohospital.com
mnmachadodecastro.imc-ip.pt
www.oliveiradohospital.com
www.cm-oliveiradohospital.pt

Additional Hints (Decrypt)

Rager n pbvfn r n cnerqr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)