Trafaria - terra de pescadores Multi-Cache
Blue_Trekkers: Arquivada para dar lugar à sua sucessora
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Trafaria - terra de pescadores
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Difficulty:
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Terrain:
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Size:  (small)
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Trafaria - terra
de pescadores
A história da Trafaria
Antiga povoação piscatória situada na margem esquerda da foz do rio
Tejo, Trafaria foi desanexada da freguesia da Caparica a 7 de
Outubro de 1926, e elevada a sede da freguesia por Dec. Lei,
passando à categoria de vila em 9 de Julho de 1985. Em 2001, esta
freguesia tinha cerca de 5940 habitantes.
Ao que tudo indica a origem da Trafaria remonta a um pequeno
aglomerado de pescadores, sendo hoje aliás uma das actividades da
população da Trafaria, se bem que em número reduzido.
Muito embora ainda não esteja bem definida a origem da etimologia
da palavra Trafaria, várias hipóteses têm sido levantadas por
alguns historiadores e investigadores.
Frei João de Sousa, na sua obra "Vestígios da Língua arábica em
Portugal", afirma que a palavra Trafaria é oriunda do vocábulo
árabe Tarifa que significa “cousa extrema", final ou ú1tima.
Outra hipótese é alvitrada por A. Baldaque da Silva que, em seu
entender, Trafaria foi em tempos o principal porto de pesca da
margem Sul, sendo a principal arte piscatória no Tejo, nessa época,
a Tarrafa.
Como este meio de pescar era muito lucrativo, vinham bastantes
Pescadores de Setúbal apanhar pescado para este local, os quais,
com o seu sotaque característico de carregar no "R", diziam: -
Vamos A Tarrafa à ria" daí, segundo ele, a origem de Trafaria.
Conseguindo conservar o seu aspecto de terra de gente humilde e
trabalhadora ao longo dos anos, Trafaria era considerada, em tempos
passados, como uma das mais importantes zonas de veraneio e lazer
da outra margem do Tejo.
No ano de 1901, a rainha D. Amélia (esposa do rei D. Carlos I)
deslocou-se à Trafaria com o objectivo de inaugurar a primeira
colónia balnear que existiu em Portugal.
Possuidora de uma agradável praia, esta viria, porém, a decair na
preferência dos veraneantes em meados dos anos 40, altura em que as
praias do mar da Costa de Caparica passaram a ser mais atractivas e
preferidas.
Em 1565 (7 de Agosto), o cardeal D. Henrique, mandou edificar na
Trafaria um Lazareto destinado às quarentenas.
O forte da Trafaria
Situado entre o extremo oeste da arriba e o pequeno ribeiro da
Raposeira, este edifício militar foi erigido em meados de 1683,
durante o reinado de D. Pedro II. Não sendo possuidor de grande
história militar, desempenhou, contudo, para além de fortificação
de defesa da costa marítima da barra do Tejo, as funções de
Lazareto, hospital de quarentena até ao ano de 1820, altura em que
foi desocupado. Beneficiando entre os anos de 1829 a 1831 de obras
de reparação, o forte da Trafaria passaria a presídio militar até
ao fim das lutas liberais. Mais tarde foi novamente reocupado pelo
Estado e, durante o reinado de D. Manuel II, sofre sucessivas obras
de adaptação a presídio militar. É nessa altura que a sua ermida,
dedicada a Nª Sª da Saúde, é restaurada, não se tomando mais em
salão de culto. Encontrando-se, presentemente, em constante
degradação, conservando, porém, ainda o seu aspecto exterior. Mais
tarde, sob administração da Marinha, o forte passaria a desempenhar
funções de presídio militar, transitando, depois, para a tutela do
Exército.
O incêndio de Janeiro de 1777
Entre os vários eventos históricos que ocorreram nesta pitoresca
povoação do concelho de Almada, conta-se o celebre incêndio da
Trafaria, em 23 de Janeiro de 1777. Corriam em 1776 rumores de
guerra entre Portugal e a Espanha, verificando-se um grande
recrutamento por parte do Governo. Nessa época consta-se que a
Trafaria representava um importante centro de refúgio de
malandragem e desertores que procuravam escapar aí à Lei. Ao saber
desse facto, o Marquês de Pombal mandou sob sua ordem e mando o
famoso intendente Pina Manique, com 300 soldados, ao cair da noite,
cercar e pôr fogo à povoação e prender todos os fugitivos. Este
acto de grande crueldade, continua, ainda hoje, passados tantos
anos, envolto em muitas contradições históricas.
A Cache
A cache vai leva-lo num passeio pela Trafaria, incluindo a
recentemente requalificada zona ribeirinha, onde pode encontrar os
mais famosos restaurantes da zona.
1º ponto (micro) – Marginal da Trafaria
Deste local pode contemplar a baía da Trafaria e todas as
embarcações de pesca tradicional aí existentes. Infelizmente, e
apesar da pressão dos habitantes, os silos ainda laboram provocando
imensa poluição acústica.
Ponto final (small) – Forte da Trafaria
Depois de atravessar uma parte da vila (seguindo pela estrada que
começa na rotunda do terminal de barcos, virar na 3ª à esquerda) e
de passar pela igreja antiga (destruída no incêndio de Janeiro de
1777), encontrará a cache numa zona com vista privilegiada do
interior do forte e de toda a zona ribeirinha de Lisboa. Do forte
pode facilmente distinguir-se a arquitectura da prisão politica.
O conteúdo inicial da cache é o logbook, lápis, stashnote, alguns
presentes e duas geocoins. Como o tamanho da cache é pequeno tenham
em atenção que só suporta pequenos objectos nas trocas.
Additional Hints
(Decrypt)
1ª zvpeb - fragn-gr ab nygb r ncerpvn n ivfgn - znf cebphen cbe onvkb;
svany - rager bf qbvf, qb ynqb qb znvbe (zrfzb nb ynqb qb gevyub cevapvcny)
1fg zvpeb - fvg ng gur gbc naq rawbl gur ivrj - ohg frnepu oryybj;
svany - orgjrra gur gjb, arne gur ynetre bar.