GRANDE CHAMINÉ
Ligar um interruptor, um rádio, uma televisão ou qualquer outro electrodoméstico é um gesto tão simples que, provavelmente, nunca se perguntou como se «faz» a electricidade.
A eletricidade em sua manifestação natural mais imponente: o relâmpago
A electricidade é um fenómeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga se encontra em repouso, produz forças sobre outras situadas à sua volta. Se a carga se desloca, produz também forças magnéticas. Há dois tipos de cargas elétricas, chamadas positivas e negativas. As cargas de nome igual se repelem e as de nome distinto se atraem. A eletricidade se origina da interação de certos tipos de partículas sub-atômicas. A partícula mais leve que leva carga elétrica é o elétron, que assim como a partícula de carga elétrica inversa a do elétron , o protón, transporta a unidade fundamental de carga (1,6x10 - 19C) cargas elétricas de valor menor são tidas como inexistentes em subpartículas atômicas como os quarks). Os átomos em circunstâncias normais contêm elétrons, e freqüentemente os que estão mais afastados do núcleo se desprendem com muita facilidade. Em algumas substâncias, como os metais, proliferam-se os elétrons livres. Desta maneira, um corpo fica carregado eletricamente graças à reordenação dos elétrons. Um átomo normal tem quantidades iguais de carga elétrica positiva e negativa, portanto é eletricamente neutro. A quantidade de carga elétrica transportada por todos os elétrons do átomo, que por convenção são negativas, está equilibrada pela carga positiva localizada no núcleo. Se um corpo contém um excesso de elétrons ficará carregado negativamente. Ao contrário, com a ausência de elétrons, um corpo fica carregado positivamente, devido ao facto de que há mais cargas elétricas positivas no núcleo. Eletricidade é a passagem de elétrons em um condutor. Bons condutores são na grande maioria da família dos metais: ouro, prata e alumínio, assim como alguns novos materiais de propriedades físicas alteradas que conduzem energia com a mínima perca de energia denominados supercondutores. Já a porcelana, o plástico, o vidro e a borracha são bons isolantes. Isolantes são materias que não permitem o fluxo da eletricidade.
Fonte Wikipedia
Vamos então ao que interessa:
As Centrais Termoeléctricas do Carregado e do Ribatejo estão situadas a cerca de 40 Km de Lisboa, numa localidade denominada Vala do Carregado, perto da vila do Carregado, concelho de Alenquer.
Esta cache tem por objectivo, dar a conhecer a Central Termoeléctrica do Ribatejo, sem esquecer a velhinha e adjacente Central Termoeléctrica do Carregado, tendo esta ultima aqui uma breve referencia por forma a lembrar somente algumas das suas caracteristicas e marcos históricos do seu funcionamento.
A central do Carregado é uma central térmica convencional que utiliza fuelóleo e gás natural para produção de energia eléctrica. Esta central é constituída por seis grupos de 125 MW de potência cada, tendo sido os dois primeiros grupos instalados em 1969, e os restantes noutras duas fases, em 1974 e 1976. Os grupos utilizam fuelóleo residual, podendo os grupos 5 e 6 desde 1997, utilizar também gás natural.
Central Termoeléctrica do Carregado
Agora sim, vou apresentar-vos a estrela desta cache, a Central Termoeléctrica do Ribatejo.
A central termoeléctrica do Ribatejo possui actualmente 3 grupos instalados de 400 MW de potência, utilizando o gás natural como combustível para a produção de energia eléctrica.
Tendo sido iniciada a sua construção em Outubro de 2001 com o desmantelamento de infra-estruturas existentes, nomeadamente de três depósitos de fuelóleo da Central Térmica do Carregado, o 1º grupo entrou em funcionamento em Fevereiro de 2004, o que perfez um período de construção de 28 meses. O 2º grupo viria a entrar em funcionamento oito meses mais tarde, ou seja, em Outubro de 2004, e a entrada em serviço do 3º e último grupo em Março de 2006.
A empreitada de construção da central foi adjudicada ao consórcio Siemens/Koch, dendo sido o valor global da construção estimado em 600 milhões de Euros, e o tempo útil esperado de 25 anos. De salientar que durante o pico de construção, o número de trabalhadores afectos à obra foi de 1000, tendo-se registado nos únicamente e durante os primeiros 28 meses de cosntrução, três acidentes de trabalho.
A Central Termoeléctrica do Ribatejo (TER), foi a primeira a ser construida para integrar o Sistema Eléctrico Não Vinculado (SENV).
Com a conclusão do 3º grupo em Março de 2006, a central encontra-se a trabalhar em pleno, a sua capacidade de produção anual ascende a 9000 GWh/ano.
Ao nivel dos recursos humanos a central possui actualmente 49 colaboradores, o total necessário para operar esta central.
O gás natural consumido é fornecido a partir da rede de transporte deste conbustível, sendo que os três grupos consomem 1200 Mm3 (n)1 / ano, o que representa cerca de um terço do consumo nacional actual. O gás natural passa através de filtros para limpar o gás de eventuais partículas e entra na turbina de combustão onde é queimado. Esta turbina é do tipo anelar. Os gases resultantes da combustão são expandidos nessa turbina e o calor contido nestes é recuperado numa caldeira onde é gerado vapor que por sua vez acciona uma torbina de vapor. Os gases resultantes da combustão são, após o aproveitamento do seu calor, encaminhados para a atmosfera através de uma chaminé de 75 metros.
A turbina a vapor é constituída por três corpos (alta, média e baixa pressão) para melhor aproveitamento da energia contida no vapor.
O vapor à saida da turbina passa ao estado líquido no condensador, cuja refrigeração é do tipo fechado com torre de refrigeração.
A torre de refrigeração com 60 metros possui ventilação assistida com recurso a 24 ventiladores instalados na base da torre, cujo perimetro é de 70 metros. A capacidade de refrigeração é de 5,7 m3/s por grupo.
Da energia produzida pela central cerca de dois terços é produzida a partir da turbina a gás e um terço da turbina a vapor. Nesta central, as turbinas de vapor e de gás, o alternador e o compressor encontram-se montados sobre o mesmo veio. Deste modo consegue-se obter rendimentos da ordem dos 57%.
Os alternadores dos grupos possuem uma potência aparente de 445 MVA, com uma tensão de geração de 22 kV, sendo o arrefecimento feito com recurso a hidrogénio.
A energia produzida pela central é colocada na rede de transporte através de transformadores de potência com relação de transformação de 22 / 220 kV, no caso do grupo 1 e de 22 / 400 kV no caso do grupo 2 e 3. O consumo dos serviços auxiliares é de 8 MW a 6,6 kV.
Do ponto de vista ambiental a central termoeléctrica do Ribatejo, devido à tecnologia utilizada (ciclo combinado a gás natural), apresenta emissões de poluentes reduzidas. Para medição e monitorização da qualidade do ar nas imediações da central, recorre-se à rede de monitorização já utilizada pela central termoelécrica do Carregado. De referir ainda, que a central possui uma estação de tratamento de efluentes líquidos para correcção de pH, remoção de óleos e sólidos em suspensão.
A Cache:
A micro cache está escondida perto de uma das torres de refrigeração da central termoeléctrica do Ribatejo, fora da vedação.
Conteúdo inicial da cache: Stash Note Português / Inglês + Logbook
Muito importante
É necessário trazer caneta ou lápis para efectuar o log
e
SEJA MUITO, MUITO DISCRETO... A VIDA DESTA CACHE DEPENDE DISSO, USE O SEU ENGENHO E ARTE PARA RETIRAR O CONTAINER SEM DAR NAS VISTAS!
TENHA CUIDADO COM FOTOS JUNTO AO LOCAL DA CACHE...E NÃO PUBLIQUE QUALQUER TIPO DE FOTOS DO CONTAINER, OBRIGADO!!
Depois de terminada esta aventura, pode e deve aproveitar e deslocar-se até perto do Rio Tejo e disfrutar de um pequeno jardim à beira Rio e tomar um café ou refrescar-se com uma cervejinha em N39º 00.189' W008º 56.724' a não perder.
BOA CAÇADA...