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P.R. Chãos - TP47 [Alcobertas] Traditional Geocache

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touperdido: Esta cache está a ser arquivada para dar lugar a outra cache, que dará mais enfase a outros aspectos da Serra dos Candeeiros. Sairá no entanto outra sobre o PP em questão.

Rui Duque

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Hidden : 7/19/2007
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Breve Introdução sobre o PNSAC

Criado em 1979, o PNSAC apresenta um conjunto importante de habitats naturais. Um misto de fauna, flora, solos e subsolos característicos que merecem ser preservados. O parque surge também como um local privilegiado para a prática de turismo de natureza.

Por entre rochas, grutas, plantas, animais e lagos, tudo se pode encontrar nestes 38.900 hectares divididos pelos concelhos de Porto de Mós, Alcobaça, Alcanena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém. A ocidente estende-se a Serra dos Candeeiros e a leste a Serra d’Aire.
A natureza do solo do maciço calcário é propícia à existência de formações cársicas raras como algares, poldjes, campos de lapiás ou vales. O parque contém ainda vários rios subterrâneos que originam galerias e pequenas grutas.

O parque apresenta 19 habitats naturais, havendo cinco mais importantes: charcos temporários mediterrâneos; prados calcários cársicos; formações herbáceas secas semi-naturais e fácies arbustivos calcários; subestepes de gramíneas e anuais e rochas calcárias nuas.
De entre as espécies vegetais destacam-se o carvalho, a azinheira, o rosmaninho, o alecrim, a cornalheira, o jasmineiro do monte, a salva-brava, a perpétua-das-areias e a pútega. No que toca à fauna, podemos encontrar lobos, por exemplo. Mas a variedade do PNSAC centra-se nas aves das quais as mais importantes são o morcego e a gralha-de-bico-vermelho.

Ao percorrer o parque encontramos outros elementos naturais como as Salinas da Fonte da Bica (Rio Maior), os olhos de Água (Alcanena), as lagoas do Arrimal, o poldje de Mira-Minde, a Fórnea, o campo de lapiás de Mendiga, e, por fim, o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurio (em Ourém).
É possível fazer-se bastante turismo natureza, através dos percursos pedestres do PNSAC, ou mesmo praticar-se actividades desportivas e lúdicas no Centro de Actividades ao Ar Livre de Alvados.

Informação retirada de (visit link)

Introdução sobre a Pequena Rota de Chãos - Alcobertas

O Percurso Pedestre de Chãos permite 3 opções de circuito:

1- Troço interpretativo do património cultural serrano, de aspectos importantes da geomotfologia e da paisagem natural da vertentes nascente da Serra dos Candeeiros que permite. a partir dos Olhos de Água, retornar ao ponto de partida (Chãos), reduzindo assim a extensão do mesmo.

2- Troço que desce ao interior da povoação de Alcobertas, com maior incidência no património cultural e nos vestígios arquiológicos aí existentes

3- Com início no Centro de Tecelagem Artesanal de Chãos (coordenada do estacionamento), edifício anexo de antiga casa florestal, recuperado em 1993, que funciona actualmente como oficina de tecelagem artesanal, o percurso segue pela povoação de Chãos, onde o sector agro-pecuária constitui uma das principais fontes de rendimento.

Descendo para Alcobertas, povoação rica em vestígios arqueológicos, onde se destaca a Anta neolítica e os silos de armazenamento de cereais, segue-se para o Olho d'água das Alcobertas. Continuando o percurso a partir do Olhos d' Água, inicia-se uma subida vigorosa em direcção a Casais Monizes, ao longo do Vale Galego, onde é comum avistar a sulhueta do peneireiro de dorso malhado.

Na travessia do vale, organizado em socalcos, passam-se sucessivos chousos nos quais é possível observar, ainda, uma agricultura de subsistência com cultura de batatas, favas, abóboras, ervilhas, etc. Atinge-se assim a cumeada da Serra dos Candeeiros, onde a cota mais alta atinge os 487 metros junto ao cruzeiro e algar do mesmo nome, no meio de um alecrinzal que forma tufos arredondados dispersos por pequenos lapiás.

Num pequeno vale, uma lagoa recentemente recuperada e tradicionalmente utilizada para bebedouro do gado, constitui uma paragem obrigatória para todos quantos ali passam, homens e animais. A variação no tipo de solo, ao longo do percurso, constitui um factor determinante do coberto vegetal.

Nas zonas serranas, o solo é de origem calcária, nas zonas mais baixas, os solos são mais argilosos. Esta diferença marca algumas características da vegetação natural e também da agricultura. Dada a sua maior aptidão, nos solos arenosos, estão instaladas culturas florestais de eucalipto e pinheiro bravo; também aqui é possível observar plantas que não toleram cálcio (mais ou menos disponível no outro tipo de solo) como o cravo do monte, uma bolbosa que exibe ramos florais com 4 ou 5 pequenas flores brancas e folhas basais sinousas, ou a urze vermelha.

Por outro lado, no Maciço Calcário, chama-se a tenção para as extensas manchas de alecrim, que pelo efeito do conjunto domina a paisagem, onde já se vai notando aspectos da regeneração natural do azinhal, com plantas de porte arbustivo e que, por isso mesmo, se denomina localmente de carrasco branco. Ainda interessante é verificar na encosta exposta a Sul do Vale Galego a ocorrência de um denso carrascal, de penetração penosa, resposta natural à ausência de solo e às condições térmicas resultantes da exposição da encosta.

Caso tenham interesse em ter um guia do PNSAC para realizarem o Percurso contactem-me.

Alguns pontos de interesse

- Cisterna

- Afloramentos rochosos - no prolongamento do Vale Diapírico da Fonte da Bica, estes afloramentos parecem ser o preenchimento da caixa de falha aasociada a este acidente tectónico. Em termos paisagísticos, estes relevos cársicos de cor esbranquiçada emergem do tapete verde que os envolve. Escorrendo para poente, ganham solo arável e, para nascente, transformam-se em imponentes relevos debruçados sobre a povoação de Alcobertas.

- Cova da Aroeira

- Azenha - a azenha que vos convidamos a visitar mediante contacto previo com o proprietário, mantém-se em funcionamento nos moldes tradicionais, moendo os cereais que irão dar origem ao saboroso pão que eventualmente poderão provar. É uma das muitas azenhas situadas ao longo da Ribeira das Alcobertas, uma das nascentes permanentes do Maciço Calcário.

- Anta - Capela das Alcobertas

- Silos - na periferia da povoação, cavados num arenito avermelhado no cimo de um cabeço, encontra-se um notável agrupamento de silos. Embora actualmente o grupo esteja reduzido a alguns exemplares em bom estado, calcula-se que seriam à volta de oitenta a cem silos, distribuidos por um eixo de aproximadamente 60 metros. Pensa-se que seriam silos de armazenamento de cereais, embora análises feitas a terra retirada do seu interior, não detectassem qualquer tipo de sementes e se desconheça o período a que remontam.

- Olhos d´Água das Alcobertas

- Escarpas - no início do vale, de nome Galego, sensivelmente paralelo à estrada que liga Alcobertas a Casais Monizes, pode-se apreciar a inclinação das camadas de calcário que se acompanham ao longo de todo o vale. É de notar as diferentes características litológicas das camadas, reconhecíveis pelos diferentes graus de erosão que sofreram, uma vez sujeitos aos mesmo agentes; as lapas que se observam na parte final do vale, são disso testemunho.

- Arquitectura tradicional

- Algar do Cruzeiro

- Lagoa dos Candeeiros

- Pedreira de Calcite

- Moinhos - assinalando pontos notáveis da paisagem serrana, os moinhos de vento, foram noutros tempos, determinantes na moagem dos cereais, essencialmente do trigo. Tradicionalmente associados ao forno para a cozedura do pão, enquadravam-se num sistema social em que a retribuição de trabalho ao moleiro era feita com uma parte da farinha que resultava do cereal. Actualmente votados ao abandono na sua maioria, existem no entanto alguns casos de moinhos recuperados para alojamento turístico, nomeadamente no Alto da Serra e em Senta.

Características

Tipo de percurso: pedestre, circular

Extensão aproximada: 17 Km (no placard d PNSAC diz 15km)

Duração aproximada: 7 horas

Ponto de partida/chegada: Centro de Tecelagem Artesanal de Chãos (coordendas de estacionamento)

Tipo de piso: caminhos de pé posto, carreteiros e estrada de terra batida/alcatroada em troços de extensão inferior a 1km

Grau de dificuldade: Médio

Informação retirada do Guia de Percursos Pedestres do PNSAC

Localização

Vindos da A1 saiem em Rio Maior. Apartir da cidade de Rio Maior seguem em direcção a Alcobertas até encontrarem as placas a dizer "Chãos". Daqui é só marcarem a coordenada de estacionamento.

Cache

Esta cache tem por objectivo levá-los a conhecer a Pequena Rota de Chãos. De acordo com o que foi dito em cima acerca das possibilidades de se fazer o percuro, se quiserem podem optar pela opção "menos quilómetros" de começarem apartir do Centro de Tecelagem, subirem até ao Parque Eólico e depois descerem pelo percurso mais curto para Chãos (vão encontrar as placas) até à localização da cache.

Se realmente quiserem disfrutar deste local e acreditem que durante o percurso existem muito locais bonitos. Alguns dos quais nem estão assinalados no guia! Aconselho a fazerem o percurso integral, tenho a certeza que não se vão arrepender!
Para seguirem o Percurso Pedestre basta estarem atentos e seguirem as marcas internacionais de pequenas rotas, amarelas e vermelhas (visit link)

ADVERTÊNCIAS:

- Não apanhem plantas
- Não derrubem muros
- Não deixem lixo
- Sejam discretos junto das povoações
- Sigam os trilhos marcados

Material aconselhado a levar

Roupa confortável + botas + boné
Impermeável ligeiro
1 ou 2 bastões de caminhada
2L de água ou mais
Barras energéticas
Frontal ou lanterna
Kit primeiros socorros + manta térmica
Máquina fotográfica

Outras considerações

Fiz este percurso com o amigo Humberto Morgado durante a tarde de ontem. Saímos do início do percurso (Centro de tecelagem artesanal de chãos) por volta das 16h, que já não é muito cedo, mas estávamos decididos em conhecer o percurso. Andámos por locais bastante agradáveis, passámos por caminhos murados de um lado e de outro, por pinhais mágicos, por grutas, por um cruzeiro, por cabras, por um miradouro perdido na serra, por turbinas eólicas, por um marco geodésico, enfim... foi uma excelente tarde... Chegámos ao carro já faltava pouco para as 22h e aproveitámos para relaxar e para comer qualquer coisa no Centro Recreativo de Chãos que fica mesmo ao lado! Mines, Morcela de arroz e um queijinho e estávamos prontos a entregar a "alma ao criador".. lol

Additional Hints (Decrypt)

an cnegr qr pvzn qb pbthzryb qr ebpun

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)