Santuário da Peninha
Localizado num dos pontos mais altos da Serra de
Sintra, o Santuário da Peninha faz parte de um vasto conjunto
arquitectónico formado pela antiga ermida de São Saturnino (fundada
por D. Pêro Pais na época da criação do reino de Portugal) e pelo
palacete romântico de estilo revivalista, que relembra uma
fortificação e que foi construído no ano de 1918.
Esta ermida de dimensões reduzidas, "escondida" em plena Serra,
representa uma importante igreja de peregrinação, envolta numa
atmosfera religiosa mágica, estando-lhe associada a existência de
uma imagem milagrosa de Nossa Senhora.
Este local de culto, de aspecto exterior
singelo, apresenta, na verdade, um interior riquíssimo, com
mármores embutidos e revestido por azulejos brancos e azuis,
surpreendendo quem conseguia até ali chegar.
A capela que hoje se pode encontrar terá sido
construída no século XVII, por Frei Pedro da Conceição, contudo, a
sua decoração terá sido levada a cabo até 1711, data que consta no
painel de azulejos do tímpano, sobre a porta de entrada.
No seu interior, as cenas da Vida da Virgem
predominam, registadas num conjunto de painéis de azulejo que
reveste a ermida. Executados por diversos autores, os painéis do
corpo da nave têm vindo a ser atribuídos a Manuel dos Santos, um
dos pintores lisboetas que integrou o denominado ciclo dos "Grandes
Mestres", enquanto que os dois painéis que ladeiam a porta
principal e o tímpano semi-circular, este último com a
representação do Pentecostes (pouco comum na iconografia azulejar)
foram desenvolvidos por Manuel Santos, que favoreceu o traço
elaborado e pleno de contornos, revelando a influência da pintura
de azulejos holandesa.
Na abóbada e rodapés, os painéis aproximam-se de
uma concepção monogramista, atribuindo-se a criação dos da abóbada
à oficina dos Oliveira Bernardes.
Também o mármore é um elemento de destaque e de grande recurso,
que reflecte a preocupação pela modernização dos espaços, superando
o gosto pela talha. É neste sentido, que se pode encontrar
exemplares de diversas tonalidades na capela-mor, que data de 1690,
e que se estendem até à abóboda de caixotões. No retábulo,
encontram-se, igualmente, marmóreos finos, atribuídos a João
Antunes, por terem grandes semelhanças com outros traçados pelo
arquitecto de D. Pedro II.
Cache
Esta é a minha primeira Cache,
escolhi este local pela sua fantástica vista. Levem uma máquina
fotográfica.
A cache é pequena, era o que eu tinha mais a mão e só lá tem um
"mexicano", um lápis e papel para deixarem uma
mensagem!
Localização
Aqui vão as
pistas.
Parque de estacionamento a :
N 38º
46.152'
W 9º
27.538'
a partir daqui Subir
estrada de terra.
No cimo vejam essa paisagem valeu a pena não?
Agora Descer até às
ruinas.
Saltar 6 obstaculos e subir caminho de
pedra.
Continuar a caminhar ao lado do muro de
pedra.
Antes de descer no 1º obstáculo de pedras caídas e de costas para o
Guincho procurar.
Fácil não é?