Robim dos Bosques
História
Terá vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e
prezava a liberdade. Foi imortalizado como “príncipe dos
ladrões”.
Tenha ou não existido tal como o conhecemos, Robin dos Bosques
é, para muitos, um dos maiores heróis de Inglaterra.
A sua história é conhecida há 700 anos e os muitos que a
narraram mudaram-lhe a data ou local de nascimento,
acrescentaram-lhe amigos e ornamentaram as suas paixões. Mas desde
que as suas aventuras começaram a ser cantadas, no século XIV,
muito do que conhecemos através do livro do americano Howard Pyle
(1853- 1911) ou pelos filmes de Hollywood permanece igual.
Se existiu de facto, viveu algures no século XIII. Uma das
primeiras referências a tal personagem é o poema épico “Piers
Plowman”, escrito por William Langland em 1377. A compilação “Gesta
de Robin Hood”, de 1400, sugere que as histórias que compõem a
lenda circulavam bastantes anos antes.
Para quem vive hoje em Nottingham, cidade no centro de
Inglaterra que serve de cenário à maioria das baladas iniciais,
Robin continua a existir. Além das estátuas, há as ruas baptizadas
com o seu nome ou o festival anual que lhe é dedicado. E há também
o que resta da Floresta de Sherwood, onde é possível encontrar a
árvore em redor da qual o bando de Robin se reunia em conselho. É
claro que, caso tenha vivido em Yorkshire, a floresta não era a de
Sherwood mas a de Barnsdale. No convento de Kirklees, hoje em
ruínas, existe também aquela que se pensa ser a sua campa e onde se
pode ler: “Aqui jaz Robard Hude.”
Robin dos Bosques é, desde sempre, por motivos que as versões às
vezes alteram, um fora-da-lei. As referências históricas que sustêm
as várias teorias da sua existência prendem-se, aliás, na maior
parte dos casos, com registos de comparência em tribunais. Por
Robin ter existido como Robin Hood, por a lenda ser já contada ou
por simples coincidência, parece ter havido antes de 1300 na mesma
região pelo menos cinco homens acusados de actividade criminal
conhecidos pela alcunha de “Robinhood”.
Existem muitos candidatos a ter em conta, se se quiser acreditar
que Robin existiu. De acordo com a investigação de Joseph Hunter,
em 1852, Robin era Robert Hood e tornou-se fugitivo por ter ajudado
o Conde de Lancaster que se rebelara contra o rei Eduardo II.
Em 1998, Tony Molyneux- Smith publicou um livro onde sustenta
que a origem da lenda é Sir Robert Foliot, lorde de uma família que
escolheu usar o nome de Robin Hood para esconder a sua verdadeira
identidade como protecção numa sociedade violenta.
Em todos os casos, o herói escolhe a vida clandestina da
floresta depois de ter sido injustiçado e a sua opção faz escola,
acabando por formar um exército com o qual se opõe à maldade que o
rodeia.
Os pobres vêem-no como livre e generoso, os ricos e poderosos
tememno. Na história de Pyle, tal como em muitas outras, Robin
veste de verde, maneja o arco como ninguém, não teme nada e vive
livre e feliz, rodeado de amigos que se ajudam a cada nova
ameaça.
A lenda espalhou-se primeiro nas baladas medievais. Passou aos
poemas e chegou ao teatro. A história foi escrita, ilustrada,
encenada e filmada vezes sem conta até se tornar eterna. Esta é
talvez a versão mais conhecida, com texto e ilustrações de Howard
Pyle. Foi adaptada e novamente ilustrada por muitos outros
autores.
Informação retirada de www.publico.clix.pt
Cache
Escolhi fazer uma cache com este tema porque no fim de semana da
criação da cache houve uma Feira Medieval em Famalicão que tive
oportunidade de visitar. Outra das razões prende-se com o facto de
ser uma floresta parecida com a de Sherwood, onde reina o sossego
(a não ser que haja festa), existe muitas árvores e é um local como
uma certa magia. Descobri este local através de um amigo (Marco
Inácio) e agora com muita frequência vimos a este local para
escalar. Dado que a zona onde está a cache tem bastantes desníveis,
não aconselho a fazerem esta cache à noite e caso queiram apreciar
a paisagem do parque geodésico tenham muita ATENÇÃO porque terão
que dar um grande salto e não se esqueçam que terão que fazer o
mesmo no regresso, pois a saída pelo outro lado não é melhor....
Podem levar as crianças, mas atenção aos desníveis! Para
encontrarem a cache só precisam de ser elegantes como o Robim dos
Bosques e gostarem de natureza!
Localização
Para chegarem à cache vindos de Famalicão devem seguir na
direcção da estrada nacional para Braga e depois seguirem em
direcção ao waypoint dado, que se refere ao estacionamento
aconselhado. Se forem "froxos" podem levar o carro até perto da
cache, no caso de TT sem problemas, no caso de carro ligeiro também
é possível com algum cuidado.