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Ribeira da Meimoa - dos Lusitanos ao Rock Multi-cache

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Blue_Trekkers: Não está lá o 1º ponto e não faz sentido continuarmos a mantê-la

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Hidden : 4/28/2007
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:




Ribeira da Meimoa - dos Lusitanos ao Rock

Ribeira


A ribeira de Meimoa nasce perto da Malcata e da raia, a sudeste de Sabugal, tem um percurso de 35 quilómetros através da Cova da Beira e desagua no Zêzere em face da vertente sudeste da serra da Estrela.

Sendo uma ribeira que nunca seca e que no inverno transporta muita água, fertilizando os terrenos em seu redor, podem ser encontrados ao longo do seu percuro vestígios de ocupação desde os tempos da pré-história.

A freguesia da Meimoa

Refere Pinho Leal, no “Portugal Antigo e Moderno”, em relação ao seu nome: “Parece que estes nomes (Meimão e Meimoa) têm mais probabilidades de vir de Mamôa (um monumento), que também se pronunciava Mamôa. Há em Portugal umas aldeias com o nome de Mâmoa, Mamôa, Meimão, Meimoa. Todas procedem dum monumento céltico (ou procéltico) cujo nome primitivo se ignora”. Este facto será uma prova do povoamento pré-histórico desta freguesia. As mamoas eram monumentos megalíticos constituídos por terras e pedras, e protegidas por um círculo de pedras, que protegiam da erosão das chuvas e dos ventos. Tratavam-se normalmente de montículos artificiais de terra, revestidos por uma couraça protectora de lajes ou blocos imbricados. Conclusão natural e pouco de espantar, já que em redor de toda esta região surgiram já diversos vestígios neolíticos e romanos. A antiguidade do povoamento da freguesia é atestada, também, através da ponte do período romano-filipino sobre a ribeira de Meimoa.
As pontes romanas caracterizavam-se pela sua funcionalidade e robustez. A prova maior dessa robustez está na sua duração. Passados quase dois mil anos, ainda resistem ao tempo com um porte orgulhoso e vaidoso.
O mesmo se dirá da ponte de Meimoa. Uma forma engenhosa de atravessar o obstáculo da ribeira, que estava integrada numa via militar romana, secundária, que ligava Capinha e Benquerença e que entroncava numa outra, muito mais importante. Imóvel de interesse público através de decreto de Abril de 1953, foi reconstruída na época filipina (D. Filipe II, 1607), já que dois dos seus arcos se encontravam destruídos em consequência das batalhas pelo controlo da região dos séculos anteriores. Sofreu nessa altura algumas modificações, e podem ver-se agora dois arcos integralmente romanos e dois outros totalmente diferentes e muito mais modernos.
Do período romano, apareceu também em Meimoa uma valiosa colecção de moedas, que depois de alguns estudos revelou ser, na sua maioria, da época do imperador Trajano. Uma colecção que já foi objecto de diversas comunicações em colóquios sobre história, arqueologia e epigrafia. Destaca-se aqui “Epigrafia Meimoense”, da autoria de Mário Pires Bento, que sobre a datação das moedas conclui: “Não tinha sido ainda identificado, claramente, o povo que erguera a inscrição, porque a gravação, bastante superficial, fora afectada pela acção do tempo e quando afeiçoada para melhor aplicação no portado da casa onde a mandámos retirar, o que dificultou sempre a sua leitura correcta. Porém, do que não temos dúvida é de que se trata de um povo que habitava no século II d. C. (na época de Trajano) no termo de Meimoa, ou provavelmente no Cabeço do Lameirão de onde teria vindo, certamente, aquela inscrição”.
Actualmente a zona da ponte romana está arranjada com um bonito jardim e um açude que cria uma piscina natural.

A praia fluvial de Benquerença (O Moinho)

Já na freguesia de Benquerença, a jusante da Meimoa, encontra-se a praia fluvial de Benquerença, conhecida por “Moinho”. Esta designação deve-se ao facto de que o açude que faz a praia fluvial foi construído para desviar água da ribeira para um moinho de água usado antigamente. Hoje em dia o espaço foi completamente arranjado e foram criadas todas as condições necessárias para criar a melhor praia fluvial da região – balneários, restaurante, zonas relvadas.
Desde 2004 que se organiza no “Moinho” o festival de Verão Rock Benquerença e que tem contado com grandes nomes da musica Portuguesa (http://www.benquerenca.com).

Entretanto este festival foi trocado por uma concentração de motards com música a condizer e eventos tipo strip feminino e masculino (um evento sempre marcante para quem vive nas proximidades )

A Cache

Para fazer esta cache terá de visitar estes dois pontos – Meimoa e Moinho. Para se deslocar entre eles existem 2 hipóteses, a estrada nacional que liga as duas aldeias (quando chegar a Benquerença procurar pela sinalização de praia fluvial), ou então seguir o caminho agrícola que os liga directamente (que começa no waymark “caminho agrícola”)

Devido à utilização intensiva da zona do moinho durante o festival de verão, a cache final encontra-se na parte de fora da cerca, sendo por isso necessário passar o portão traseiro (waymark “portão”) para lá chegar.

Se fizer esta cache no Verão aconselhamos que leve fato de banho porque certamente o irá utilizar :)

Atenção: No primeiro ponto não é preciso remover nenhuma pedra para encontrar o container.
Por favor deixe o container exactamente como o encontrou.


Additional Hints (Decrypt)

1º cbagb - an cnegr qr geáf qb avpub qr Fãb Crqeb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)