O conjunto de edifícios, que engloba o Museu Agrícola de Entre Douro e Minho, constituiu o assento da Casa de Lavoura do Barão do rio Ave. Muitas das construções remontam a finais do século XIX, construídas após José Bento Rodrigues de Sousa ter regressado do Brasil, para onde emigrou e onde granjeou fortuna, com o propósito de se dedicar à lavoura.
Das instalações, destaque para o Palacete (1880), Espigueiro (1893), Casa da Eira e a Cozinha. Merecem também destaque especial os Silos, reservatórios dos primórdios da revolução leiteira na região, e o edifício dos Aidos, locais destinados à instalação dos animais de raça bovina.
A Quinta de São Bento, com uma área de cerca de 70 hectares de terrenos de cultivo e área de bouças, detém ainda um conjunto de construções de cariz agrícola, urbano e de equipamentos.
A coleção existente no Museu Agrícola traduz as transformações socioeconómicas que, ao longo dos séculos, se verificaram no espaço rural do Entre Douro e Minho, com realce para a agricultura. Alfaias agrícolas, instrumentos utilizados na produção do linho, do pão e do leite, bem como jugos e maquinaria agrícola de tração animal e motorizada encontram-se dispersas pelas instalações existentes na propriedade e integradas nas seguintes temáticas: os Jugos, Alfaias Agrícolas, o Pão e a Revolução do Milho, o Vinho, o Linho, o Leite e a Mecanização Agrícola.
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