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GeoTour VNGaia - Vilar de Andorinho Traditional Geocache

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Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
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Hidden : 12/17/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Situada numa região privilegiada pela natureza, a freguesia de Vilar de Andorinho apresenta vestígios de ocupação humana desde tempos muito recuados. O local era já habitado em épocas pré-históricas. A testemunhar isso mesmo existem as mamoas da Serpente e Lijó, que atestam uma vivência neolítica. O próprio topónimo “Castêlo” e a existência de um castro, que ficava no território então ocupado pelos Turduli Veteres, ou Túrdulos, constituem uma valiosa prova da presença de povos nestas zonas, em tempos longínquos, que, de acordo com os estudos realizados, deverão rondar os séculos I a.C. e I d.C.. Este Castro, alvo de escavações arqueológicas efectuadas em 1985, recebeu duas denominações possíveis: uma relacionada com o lugar onde foi descoberto (Castro de Baiza) e outra relativa à família a quem terá pertencido (Castro do Guedes). Este monumento castrejo estaria organizado segundo um sistema defensivo, composto por três cinturas de muralhas pétreas concêntricas, a mais interior atingindo por vezes três metros de espessura. Com estas muralhas se articulariam diversas habitações também circulares, organizadas num núcleo familiar em redor de um pátio central lajeado. Na sequência das pesquisas levadas a cabo, ficou provado um pormenor curioso e que consiste no facto de o castro ter sido habitado durante duzentos anos consecutivos, o que contraria a tendência nómada da época.

No século XI aparece a primeira referência documental a Vilar de Andorinho, então Vilar de Febros, cuja igreja era da apresentação da Sé Portucalense. Tal documento, datado 1072, faz alusão à existência de um mosteiro de São Salvador, podendo encontrar-se a sua transcrição no Catálogo dos Bispos do Porto, de D. Rodrigo da Cunha, Bispo do Porto, cuja primeira edição data de 1623: “O Presbítero Rodrigo Tuulfes doa ao abade D. Mendo e seus frades et ad ipsius dictus Sanctos Salvador jam supradictum, acisterio Villar com seus bens que possui aqui in villa Villar inter Uluvaria (Oliveira do Douro) et Ecclesiola discurrente rirulo Fevevos (rio Febros) e noutras villas suas próprias de Sancta Eulália, Outeiro et Villar, herdadas de seus pais e avós e tudo Subtus Monte Grande, território Portucalense discurrente ribulo Feveros”. Por aqui se pode constatar a independência de Vilar de Andorinho em relação a Pedroso, estando ligada, isso sim, à Sé Portucalense.

Nova citação documental surge em 1103, aludindo a uma doação feita à Sé de Coimbra, por um tal Gonçalo, da parte que possuía no mosteiro de Vilar: “Mea ratione de monasterio de Villar de Mihievennit in portione e de avorum meorum vel parentum”. Nos anos seguintes, sucederam-se provas similares, o que leva a concluir a existência de inúmeros herdeiros ligados ao mosteiro. Numa delas, feita ao Bispo do Porto, D. Pedro Pitões, em 1146, aparece pela primeira vez a denominação “Vilar de Febros”, a qual se manteve pelo menos até 1309: “Eu Suares Gonçalves Sacerdote, juntamente com meos irmãos assinamos este prazo, ou testamento, por nossas próprias mãos, a vos dom Pedro, & à Igreja de Santa Maria da See do Porto (…) monasterio Sancti Salvatoris de Villar de Feveros subtus monte Grande discurrente flumine Durio inmare oceanum”.

Um facto preponderante na história da Freguesia, e que é mencionado em muitos documentos de datas diferentes, é a disputa acesa entre a Sé do Porto e oMosteiro de Pedroso pela posse deste padroado. Esta situação, levada até ao extremo, provocou o assassinato do religioso Andorinho, por parte de Gonçalo Barriço, um dos herdeiros da Igreja, acabando por estar na génese da designação definitiva da freguesia. A contenda só foi resolvida em 1256, por intervenção do Bispo do Porto, D. Julião, que decidiu a favor do Mosteiro de Pedroso, que manteve o padroado da Igreja de Vilar de Andorinho até 1496, ano em que este transitou para oMosteiro de Santa Clarado Porto, por troca com a Igreja de São João daFolhada, emMarco de Canaveses.

Existem outras referências documentais, sobre diversos assuntos. Em 1270, D. Afonso III dá Carta de Aforamento a Egídio Ferrario e seus sucessores de dois casais em Soeime (Vilar de Andorinho) estabelecendo que os trabalhassem, povoassem e aí fizessem vinha, bem como o pagamento anual da quarta parte do pão, linho, legumes e outros frutos e a quinta parte do vinho dos terrenos arroteados, e a quinta parte do pão, vinho, linho, legumes e outros frutos dos terrenos não arroteados; é ainda estabelecido o pagamento de várias “Direituras” no Entrudo, Natal e Páscoa. Em 1284, Gil Peres e sua mulher Urraca Martins renunciam ao aforamento de dois casais em Soeime, por proposta de Estêvão Lourenço, procurador do Rei, na presença de João Soares, Juiz de Gaia e de várias testemunhas.

No foral de Gaia e Vila Nova, concedido porD. Manuel I, em 20 de Janeiro de 1518, são referidos alguns dos prazos existentes em Vilar de Andorinho, bem como os seus enfiteutas e os foros a que estes estavam obrigados.

Nos séculos XVII, XVIII e grande parte do século XIX, o domínio directo das terras pertencia a instituições como o Cabido da Sé do Porto ou a Congregação de Nossa Senhora da Conceição de Oliveira do Douro, estando estas emprazadas, na sua maioria, a lavradores locais.

Vilar de Andorinho sempre foi uma freguesia eminentemente rural, onde prosperaram algumas famílias de abastados lavradores e moleiros. No século XIX eram três as mais importantes casas de lavoura da freguesia: a Casa de Castro, da família Dias de Castro, no lugar de Mariz, e as Casas Dias, da família Dias dos Reis, e Tavares, no lugar de Baiza, todas elas desagregadas, como muitas outras, da família Mascarenhas Malafaia, que se fixou em Vilar de Andorinho na segunda metade do século XVII, com o casamento de Catarina Godins Malafaia, filha de Gaspar de Mascarenhas e neta de Gaspar Godins Malafaia, com Manuel Monteiro. Outra casa de lavrador abastado era a Casa do Pereira, também no lugar de Baiza. A mais abastada família de moleiros talvez tenha sido a dos Guedes, que possuíam vários moinhos no rio Febros, que limita as freguesias de Vilar de Andorinho e Avintes.

A moagem de cereais foi, desde tempos recuados, uma actividade económica de grande importância para Vilar de Andorinho. Já em 1568 D. Sebastião concedera licença ao chantre João Fevereiro e ao cónego Lourenço de Figueiroa para poderem dar à mesa capitular o terço dos moinhos que possuíam na Ribeira de Febros, em Vilar de Andorinho.

A freguesia chegou a ter juiz eleito e companhia de ordenanças, com seu capitão.

A segunda metade do século XIX coincidiu com um período de relativa prosperidade para os vilarenses. A proximidade com cidade do Porto permitia o rápido escoamento da produção agrícola e pecuária, que estava vocacionada, sobretudo, para produtos alimentares como o milho, os legumes, o vinho e a carne de bovino. Os legumes, e outros produtos, seguiam em carros de bois para o Esteiro de Avintes, onde embarcavam rumo à cidade. O milho destinava-se essencialmente ao fornecimento dos vários moinhos que marginavam o Rio Febros, sendo parte da farinha que aí se produzia usada no fabrico da Broa de Avintes. A propriedade, de dimensão reduzida, estava estruturada, como em todo oMinhoeDouro Litoral, de uma forma eficiente e bastante produtiva. Nos limites das propriedades e sobre os caminhos, os lavradores plantavam as videiras, sob a forma de ramadas, ocupando, assim, muito pouco do reduzido espaço arável de que dispunham. Nos campos semeavam o milho, cujas canas serviam, muitas das vezes, de suporte para o feijão, plantado entre o milho, e os legumes. O milho servia também de alimento para o gado, que, além de ser um instrumento de trabalho, dava o leite e a carne que consumiam e vendiam. Esta prosperidade teve como consequência a melhoria das condições de vida da população local, a ponto de escassear a mão-de-obra necessária ao amanho da terra - os serviçais ou moços de servir e os jornaleiros. Essa melhoria das condições de vida, aliada à escassez de mão-de-obra, tornou-se bastante apelativa para as populações carenciadas do interior rural, o que explica a intensa vaga migratória proveniente das terras daFeira,CambraeArouca, terras vizinhas. Porém, esse movimento migratório vem a ter um efeito perverso - a diminuição do nível de vida geral dos paroquianos. A vida de muitos destes homens e mulheres em nada melhorou. Eram explorados pelos lavradores, trabalhando por pouco mais que um ressesso naco de broa, dormindo ou vivendo em espaços com menos condições que as cortes dos animais. Os ricos lavradores, apesar de abastados, continuaram a viver na mesma ignorância e rudeza que os seus criados.

Na parte final desse século, o cultivo da cebola emergiu como uma actividade muito rendosa, e assim se manteve até aos primeiros anos do século XX. A produção destinava-se, sobretudo, à exportação paraInglaterra, e fez valer a alcunha de “ceboleiros” aos naturais de Vilar de Andorinho. Essa relevância económica do produto ficou registada no brasão da freguesia, que ainda hoje ostenta duas cebolas. Outra actividade de relevo foi a criação de gado bovino para exportação, que chegou a ter um peso considerável na economia local.

As lavadeiras de Vilar de Andorinho, que lavavam a roupa das famílias burguesas de Gaia e do Porto, eram conhecidas em toda a região, sendo esta uma das mais emblemáticas actividades da freguesia.

Foram muitos os naturais desta freguesia que ao longo dos últimos séculos partiram para lugares distantes, em busca de melhores condições de vida. É o caso de uma modesta família, de sobrenome Pinto dos Reis, que, partindo para oBrasil, no século XVIII, onde deu origem à família Neto dos Reis, vem a adquirir um elevado estatuto social, sendo toda ela composta por abastados proprietários e importantes capitalistas, alguns deles nobilitados após a independência daquele país.

Esta cache faz parte de um conjunto de 24 caches, que têm como objectivo dar a conhecer o Concelho de Vila Nova de Gaia. 

Arcozelo - http://coord.info/GC43AM8

Avintes - http://coord.info/GC42WRC

Canelas - http://coord.info/GC42WT4

Canidelo - http://coord.info/GC42WTY

Crestuma - http://coord.info/GC43207

Grijó - http://coord.info/GC42WV5

Gulpilhares - http://coord.info/GC42Y8T

Lever - http://coord.info/GC43AMX

Madalena - http://coord.info/GC43B3V

Mafamude - http://coord.info/GC43B46

Olival - http://coord.info/GC42YA8

Oliveira do Douro - http://coord.info/GC42YB4

Pedroso - http://coord.info/GC42YBZ

Perosinho - http://coord.info/GC43215

Sandim - http://coord.info/GC4324X

Santa Marinha - http://coord.info/GC43461

S. Pedro da Afurada - http://coord.info/GC43AKH

São Félix da Marinha - http://coord.info/GC4347B

Seixezelo - http://coord.info/GC43DK9

Sermonde - http://coord.info/GC43AK8

Serzedo - http://coord.info/GC43AHX

Valadares - http://coord.info/GC43DK0

Vilar de Andorinho - http://coord.info/GC42Z6A

Vilar do Paraíso - http://coord.info/GC42Z5M

 


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Additional Hints (Decrypt)

1,50z qr nyghen

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)