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A PLACAEsta placa está colocada junto a entrada do museu e nela pode-se ler:
Museu da Chapelaria
Inaugurado a 22 de Junho de 2005 por sua Excelência o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, sendo Presidente da Câmara Municipal o Dr. Manuel Castro Almeida.
O LOCAL"O Museu da Chapelaria foi inaugurado a 22 de Junho de 2005 pelo Presidente da República Jorge Sampaio e localiza-se em São João da Madeira, na rua Oliveira Júnior. É o único museu da Península Ibérica dedicado ao fabrico do chapéu. Integra a Rede Portuguesa de Museus e é um dos principais ícones culturais de São João da Madeira.
Ocupa o que resta daquele que foi o edifício mais importante da indústria do chapéu em Portugal, a Empresa Industrial de Chapelaria Lda. Fundada em 1914, por António José de Oliveira Júnior, era na altura a maior fábrica da Península Ibérica. Acompanhou toda a história da indústria da chapelaria em Portugal, desde a sua mecanização no início do século XX, o seu apogeu na década de 40, até ao progressivo declínio a partir da década de 50. Acabaria por encerrar em 1995, tendo o edifício sido adquirido pela Câmara Municipal para implementar o projecto do museu já existente."
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A PESSOA"Jorge Sampaio iniciou a sua carreira política na altura em que era estudante na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Esteve envolvido na contestação ao regime Salazarista e foi líder da associação académica da faculdade (AAFDL) entre 1960 e 1961. Após a sua graduação em 1961, Jorge Sampaio iniciou uma carreira notável como advogado, muitas vezes envolvido na defesa de prisioneiros políticos.
Após a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, Jorge Sampaio foi fundador do Movimento de Esquerda Socialista (MES), mas abandonou o projecto pouco depois. Em 1978 aderiu ao PS, o Partido Socialista, onde permanece até hoje. A sua primeira eleição como deputado por Lisboa na Assembleia da República foi em 1979. Entre este ano e 1984, foi membro da Comissão Europeia para os Direitos Humanos, onde desempenhou um trabalho importante nessas matérias. A 3 de Agosto de 1983 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.1
Entre 1986 e 1987, foi presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista. Em 1989 foi eleito Secretário-Geral do partido, um posto que deteve até 1991. Também em 1989, Jorge Sampaio foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido reeleito em 1993.
Em 1995, Jorge Sampaio anunciou o desejo de se candidatar à Presidência da República. Ganhou a eleição logo na primeira volta, contra Aníbal Cavaco Silva, o anterior primeiro-ministro, e foi eleito presidente em 14 de Janeiro de 1996. Tomou posse deste cargo a 9 de Março. Após um primeiro mandato sem controvérsias, foi re-eleito Presidente em 14 de Janeiro de 2001.
Como presidente, a sua acção destaca-se nos aspectos sociais e culturais. As suas intervenções presidenciais foram reunidas nos livros Portugueses I, II, III, IV, V e VI. No domínio económico, impulsionou a criação da COTEC Portugal. Na cena política internacional, Sampaio foi um importante contribuidor para a tomada de consciência da causa pela Independência de Timor-Leste.
A presidência de Jorge Sampaio marcou-se sempre por um senso firme de prudência e moderação, um estilo que lhe assegurou um primeiro mandato sem controvérsias. Em 2004, porém, a sua decisão de não convocar eleições antecipadas após a resignação do primeiro-ministro Social-Democrata José Durão Barroso foi contestada por todos os partidos de esquerda e acabou por influenciar a decisão de demissão do líder do Partido Socialista Eduardo Ferro Rodrigues. A 9 de Março de 2006, dia em que terminou o seu segundo mandato como presidente da República, foi agraciado, pelo seu sucessor na Presidência da República, Aníbal Cavaco Silva, com o Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade.1
Em Maio de 2006, foi nomeado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas Enviado Especial para a Luta contra a Tuberculose. Em 26 de Abril de 2007 foi nomeado Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Em 24 de Janeiro de 2010 recebeu o grau de doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra.
Jorge Sampaio é casado e tem dois filhos. No programa Os Grandes Portugueses, Jorge Sampaio obteve o 80.º lugar.
Dia 11 de Outubro de 2010 recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Lisboa aquando das comemorações do centenário da mesma, coincidindo com as comemorações do centenário da República Portuguesa (5 de Outubro)."
Fonte: (
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[EN]
THE PLAQUEThis plaque is placed near the entrance of the museum and it can be read:
"Hats Museum
Inaugurated on June 22, 2005 by His Excellency the President of the Republic, Dr. Jorge Sampaio, being Mayor Dr. Manuel Castro Almeida."
THE LOCATION"The Hat Museum was inaugurated on June 22, 2005 by President Jorge Sampaio and is located in São João da Madeira, in the street Oliveira Junior.'s The only museum dedicated to the manufacture Iberia hat. Integrates Network Portuguese Museum and is one of the leading cultural icons of São João da Madeira.Occupies what remains of him who was the most important building industry hat in Portugal, Company Industrial Headgear Ltd. Founded in 1914 by José António de Oliveira Junior, was at the time the largest factory of the Iberian Peninsula. Accompanied the entire history of headwear industry in Portugal since its mechanization in the early twentieth century, its heyday in the 40s, to the progressive decline from the 50's. Would end in 1995, the building was purchased by the city to implement the project of the existing museum. "
Translated from: (
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THE PERSON"Sampaio was born in Lisbon on 18 September 1939. The Sampaio family lived abroad in the United States and the United Kingdom for some years, due to the professional activity of his father Arnaldo de Sampaio (1908–1984), a Medical Doctor. His mother was Fernanda Bensaúde Branco (1908 – Lisbon, 15 February 2000). His maternal grandmother Sara Bensliman Bensaúde, who died in 1976, was a of Sephardi Jew from Morocco of Portuguese origin, and his maternal grandfather Fernando Branco (1880–1940) was a Naval Officer of the Portuguese Navy and later the Foreign Minister of Portugal; Sampaio himself is agnostic, and does not consider himself a Jew. He started his political career as college student of the Faculty of Law of the University of Lisbon. Jorge Sampaio was involved in the student contestation against the fascist regime and was leader of the Lisbon students union between 1960 and 1961. Following his graduation in 1961, Jorge Sampaio started a notable career as a lawyer, often involved in the defence of many political prisoners.
His brother is the teenage-psychiatrist and writer Daniel Sampaio.
He married firstly a medical doctor named Karin Schmidt Dias, daughter of António Jorge Dias (Porto, 31 July 1907 – Lisbon, 5 February 1973) and wife German Margot Schmidt. The couple had no issue and later divorced. He married secondly Maria José Rodrigues Ritta (b. Lisbon, 19 December 1941), daughter of José António Ritta and wife Maria José Rodrigues Xavier and sister of Maria Ermelinda and José António, by whom he had two children: Vera Ritta de Sampaio (b. 1977) and André Ritta de Sampaio (b. 1981).
After the Carnation Revolution of 25 April 1974, Sampaio funded Movimento de Esquerda Socialista (MES) (Portuguese acronym for Socialist Left Movement) but abandoned the political project soon after. In 1978 he joined PS, the Socialist Party, where he remains to present day. His first election as a deputy for Lisbon in the Portuguese National Parliament is in 1979. Between this year and 1984, he was a member of the European Commission for Human Rights, where he developed important work on these topics. Between 1986 and 1987 he was president of the parliamentary bench of the Socialist Party. In 1989, he was elected president of this political group, an office he held until 1991. Also in 1989, Jorge Sampaio was elected the 62nd Mayor of Lisbon, charge he took in 1990, and re-elected in 1993, remaining in office until 1995.
In 1995, Jorge Sampaio announced his wish to run for the presidency of the Republic. He won the election of 14 January 1996 in the first round against Aníbal Cavaco Silva, the former prime-minister by then, and became president on 9 March. After a non-controversial first mandate, he was re-elected as President on 14 January 2001.
As President, Sampaio's actions were focused on social and cultural affairs. In the international political scene, he oversaw the transfer of Macao's sovereignty to China in December 1999 and he also gave important publicity to the cause of East Timor's independence.
It is generally considered that Sampaio's presidency were marked by a firm sense of prudence and moderation, an approach which earned him a remarkably uneventful first term in office. In 2004, however, his refusal to hold early elections following Social Democrat Prime Minister José Manuel Durão Barroso's resignation met with vigorous protest from all left-wing parties and even led to the stepping down of Socialist leader Eduardo Ferro Rodrigues. Sampaio made this decision to ensure political stability at a time when the country was facing economic recession, and he appointed Pedro Santana Lopes as Prime Minister. However, only four months afterwards, on 30 November, Sampaio concluded that the new cabinet was not achieving the desired stability, but quite the opposite, and he therefore dissolved the Parliament, calling new elections for February 2005.
On 24 February 2005, Sampaio called on José Sócrates, as the nation's next prime minister, to form a government.
Sampaio's successor was chosen in the presidential election held on 22 January 2006. Aníbal Cavaco Silva, the man he defeated in 1996, succeeded Sampaio on 9 March 2006.
As a former President, Sampaio is a Member of the Portuguese Council of State. He is also a member of the Club of Madrid, an independent non-profit organization composed of 81 democratic former Presidents and Prime Ministers from 57 different countries.
Jorge Sampaio is also known for supporting bullfights. Although the Portuguese law does not allow bullfights ending with the death of the bull in the arena, Jorge Sampaio was able to promote an exception to this law for Barrancos in The Alentejo province."
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