Miguel Torga - Boticas, Portugal
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razalas
N 41° 41.248 W 007° 39.927
29T E 611064 N 4615937
PT-Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, foi um dos mais importantes poetas e escritores portugueses do século XX.EN-Miguel Torga, pseudonym of Adolfo Correia da Rocha is considered one of the greatest Portuguese writers of the 20th C.
Waymark Code: WMC7FD
Location: Vila Real, Portugal
Date Posted: 08/04/2011
Views: 5
[PT]
A estátua está localizado no Parque De Lazer Do Ribeiro Do Fontão, é feita em Granito e é a obra do escultor Francisco simões.
A está tua foi uma oferta do Município de Oeiras ao Município de Boticas e foi inaugurado em 7 de Agosto de 2009 com a preseça dos Presidentes da camara de Oeira e Boticas, contou tambem com a presença da filha do Miguel Torga
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Oriundo de uma família humilde de Sabrosa, era filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros. Em 1917, aos dez anos, foi para uma casa apalaçada do Porto, habitada por parentes. Fardado de branco, servia de porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da escadaria nobre e atendia campainhas. Foi despedido um ano depois, devido à constante insubmissão. Em 1918, foi mandado para o seminário de Lamego, onde viveu um dos anos cruciais da sua vida. Estudou Português, Geografia e História, aprendeu latim e ganhou familiaridade com os textos sagrados. Pouco depois comunicou ao pai que não seria padre.
Emigrou para o Brasil em 1920, ainda com doze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café. Ao fim de quatro anos, o tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais, em Leopoldina. Distingue-se como um aluno dotado. Em 1925, convicto de que ele viria a ser doutor em Coimbra, o tio propôs-se pagar-lhe os estudos como recompensa dos cinco anos de serviço, o que o levou a regressar a Portugal e concluir os estudos liceais.
Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade. Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes. A revista, fundada em 1927 pelo grupo literário avançado de José Régio, Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca era bandeira literária do grupo modernista e bandeira libertária da revolução modernista. Em 1930, rompe definitivamente com a revista Presença, por «razões de discordância estética e razões de liberdade humana», assumindo uma posição independente.
A obra de Torga traduz sua rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder. Reflete sua origem aldeã, a experiência médica em contato com a gente pobre e ainda os cinco anos que passou no Brasil (dos 13 aos 18 anos de idade), período que deixou impresso em Traço de União (impressões de viagem, 1955) e em um personagem que lhe servia de alter-ego em A criação do mundo, obra de ficção em vários volumes, publicada entre 1937 e 1939. As críticas que fez aí ao franquismo resultaram em sua prisão (1940).
Após a revolução dos cravos, Torga surge na política para apoiar a candidatura de Ramalho Eanes à presidência da República (1979). Era, porém, avesso à agitação e à publicidade e se manteve distante de movimentos políticos e literários. Crítico da praxe e das restantes tradições académicas, chama depreciativamente «farda» à capa e batina. Ama a cidade de Coimbra, onde exerceu a sua profissão de médico a partir de 1939 e onde escreveu a maioria dos seus livros. Em 1933 concluiu a licenciatura em Medicina pela Universidade de Coimbra. Começou a exercer a profissão nas terras agrestes transmontanas, pano de fundo de grande parte da sua obra. Dividiu seu tempo entre a clínica de otorrinolaringologia e a literatura. Autor prolífico publicou mais de cinquenta livros e foi indicado para o Prêmio Nobel por várias vezes.
[ENG]
The statue is located in the Leisure Park Ribeiro Do Fontão, is made of granite and is the work of the sculptor Francisco Simões.
The statue was a gift from the municipality of Oeiras municipality of Boticas and was inaugurated on August 7, 2009 attended by the mayors of Oeiras and Boticas, also has the presence of the daughter of Miguel Torga
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Life
He was born in the village of São Martinho de Anta in the Trás-os-Montes e Alto Douro region (northern Portugal), to small-time farmer parents Francisco Correia da Rocha and wife Maria da Conceição de Barros. After a short spell as student in a catholic seminary in Lamego, his father sent him to Brazil in 1920, where he worked on an uncle's coffee plantation. His uncle, finding him to be a clever student, decided to pay for his studies. Torga returned to Portugal in 1925 to complete high school and in 1933 graduated in Medicine at the University of Coimbra. After graduation he practiced in his village of São Martinho de Anta and in other places around the country. By this time, he started writing and self-publishing his books for a number of years. In 1941, he established himself as an otolaryngologist physician in Coimbra.
He married Belgian Lecturer Andrée Crabbé and had an only daughter, Clara Crabée da Rocha (b. Coimbra, 1955), Literature Lecturer and second wife in 1985 of Vasco Graça Moura.
Literary work and recognition
He was a member of the literary movement Presença for a short period before founding two cultural magazines in the 1930s. After the publication of the book O Quarto Dia da Criação do Mundo he was arrested for two months, between December 1939 and February 1940.
His agnostic beliefs are reflected on his work, which deals mainly with the nobility of the human condition in a beautiful but ruthless world where God is either absent or nothing but a passive and silent, indifferent creator.
The recognition of his work earned him several important awards, as the Montaigne Prize, in 1981, and the first ever Prémio Camões in 1989. He was several times nominated for the Nobel Prize of Literature, from 1960 to 1994, and it was often believed that he would be the first Portuguese language writer to win it (José Saramago would eventually become the first Portuguese literary Nobel winner in 1998). Jorge Amado several times stated that Torga deserved the honour and the 1978 nomination had the support of Vicente Aleixandre, the winner of the previous year.
From Wikipedia
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