A queda de água, queda-d'água, cachoeira,
cascata, salto, catadupa ou catarata. Uma queda de água é um ponto em um rio ou
córrego onde a água flui sobre uma queda vertical ou uma série de quedas
íngremes. Cachoeiras também ocorrem onde a água do degelo cai sobre a borda de
um iceberg tabular ou plataforma de gelo.
As quedas de água podem ser formadas de
várias maneiras, mas o método mais comum de formação é que um rio corre sobre
uma camada superior de rocha resistente antes de cair em uma rocha mais macia,
que erode mais rapidamente, levando a uma queda cada vez mais alta. As
cachoeiras foram estudadas por seu impacto nas espécies que vivem dentro e ao
redor delas.
Os humanos têm uma relação distinta com as
quedas de água há anos, viajando para vê-las, explorando-as e nomeando-as. Eles
podem apresentar barreiras formidáveis à navegação ao longo dos rios. São
locais religiosos em muitas culturas. Desde o século XVIII eles têm recebido
maior atenção como destinos turísticos, fontes de energia hidrelétrica e,
principalmente desde meados do século XX, como objetos de pesquisa. |
Em Portugal, a introdução dos moinhos de rodízio deve-se
presumivelmente aos Romanos. Caracterizam-se por possuírem um rodízio, que é uma
roda de palhetas em madeira, que se move, fazendo girar um eixo, que se encontra
ligado a uma mó sobreposta a uma outra por onde entra o cereal e que depois é
reduzido a farinha. A difusão dos moinhos de rodízio foi muito rápida por toda a
Europa e sobretudo no norte de Portugal, devido às características dos cursos de
água. O moinho de rodízio, comunitário e de uso
sazonal existente em Ponte de Sor, foi construído em granito e colmo e é, sem
dúvida, um exemplo da arte e do engenho das gentes desta terra.
A sua implantação junto à estrada e a uma ponte, permite
um fácil acesso e consequente visita. Não é de estranhar, que a evolução das
sociedades, sobretudo as moagens industriais, a alteração dos hábitos
alimentares, o aparecimento das padarias, a migração das populações rumo a
outras paragens, são factores que contribuíram para o seu abandono. Por isso é
preciso preservar todo este património que, sendo nosso, é a nossa história. |