Por aqui, vais encontrar vários “pontos” de interesse e ficar a conhecer mais um pouco da história das gentes e da terra.
IGREJA PAROQUIAL
Com data de construção anterior a 1320, os sucessivos restauros de foi sendo alvo, descaracterizaram o edifício.
Em 1844, foi alargado o corpo da igreja e reconstruído o arco do cruzeiro , nos anos 50 do século passado, foi removida a talha dourada ainda existente e retiradas as ossadas das sepulturas antigas.
Na torre sineira, existe sino construído pela fundição José Levache, datado de 1816
CRUZEIRO FILIPINO
Com a data de construção gravada do lado sul (1626) durante o reinado de Filipe III, o Cruzeiro Filipino de Maçãs de Dona Maria é um Cruzeiro abrigado sob edícula copulada, todo ele feito em pedra calcária e alvenaria rebocada.
No centro da estrutura, existe um “Cruzeiro”, coluna toscana com base prismática quadrangular que, em 1894, foi “montado” sobre pedestal de cantaria lavrada rematada, originalmente, por uma cruz de marfim.
No cimo ca coluna, existe um crucifixo de pedra com imagem de cristo na face dianteira. Nas faces internas das quatro colunas, estão esculpidos símbolos da Paixão de Cristo.
(Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), desde 2002.
CEMITÉRIO ANTIGO
O “cemitério antigo” de Maçãs de Dona Maria, foi um dos primeiros a ser construído na região centro.
A iniciativa foi tomada depois dos grandes surtos de cólera dos anos trinta do século XIX e da publicação do decreto do governo liberal (21-9-1835) que proibia o enterramento nas igrejas e capelas. Corria o ano de 1855 quando a construção se concretizou.
Para além das campas rasas, existem vários jazigos e campas de pedra Ançã, Portunho e Lioz e ferro forjado.
Planta quadrangular, construído em socalcos, num plano inclinado acompanhando o acentuado declive do terreno, é delimitado por muros altos, com portão de acesso em ferro forjado.
Com o passar do tempo e o natural aumento da população, foi necessário encontrar alternativas para a expansão do velho cemitério, optando-se pela construção de um novo o que viria a acontecer cem anos depois (1955)
(Classificado como Imóvel de Interesse Municipal (IIM) desde 1997)
Nota: informação constante dos painéis informativos