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Eugenio de Andrade e a Cabine de Leitura Traditional Geocache

Hidden : 11/1/2022
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:






Eugenio de Andrade




Eugenio de Andrade

Biografia

Pseudónimo de José Fontinhas, nasceu Póvoa da Atalaia, Fundão, Beira Baixa, em 19 de janeiro de 1923. Com 7 anos de idade acompanha a mãe para Castelo Branco e fixa-se em Lisboa em 1932. Neste mesmo ano termina os estudos primários que iniciara na aldeia natal.
 
Por volta dos 12 anos, descobre a biblioteca de um vizinho e começa a ler intensamente, Júlio Verne, Jack London e Alexandre Dumas, os clássicos e românticos portugueses, os romances de Dostoievski, Tolstoi e Gorki e poesia de António Botto.

Frequentou o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro, tendo escrito os seus primeiros poemas em 1936, o primeiro dos quais, intitulado Narciso, publicou três anos mais tarde.

Em 1943 mudou-se para Coimbra, onde regressa depois de cumprido o serviço militar convivendo com Miguel Torga e Eduardo Lourenço. Tornou-se funcionário público em 1947, exercendo durante 35 anos as funções de Inspector Administrativo do Ministério da Saúde. Uma transferência de serviço levá-lo-ia a instalar-se no Porto em 1950, numa casa que só deixou mais de quatro décadas depois, quando se mudou para o edifício da extinta Fundação Eugénio de Andrade, na Foz do Douro.

Durante os anos que se seguem até à data da sua morte, o poeta fez diversas viagens, foi convidado para participar em vários eventos e travou amizades com muitas personalidades da cultura portuguesa e estrangeira, como Joel Serrão, Miguel Torga, Afonso Duarte, Carlos Oliveira, Eduardo Lourenço, Joaquim Namorado, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de Pascoaes, Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Mário Cesariny, José Luís Cano, Ángel Crespo, Luis Cernuda, Jaime Montestrela, Marguerite Yourcenar, Herberto Helder, Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge, Óscar Lopes, e muitos outros.2

Apesar do seu enorme prestígio nacional e internacional, Eugénio de Andrade sempre viveu distanciado da chamada vida social, literária ou mundana, tendo o próprio justificado as suas raras aparições públicas com «essa debilidade do coração que é a amizade».

Recebeu um sem número de distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989) e Prémio Camões (2001). A 8 de Julho de 1982 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.3

Faleceu a 13 de Junho de 2005, no Porto, após uma doença neurológica prolongada.

A Vida e Obra Literária

Estreou-se em 1939 com a obra Narciso, torna-se mais conhecido em 1942 com o livro de versos Adolescente. A sua consagração acontece em 1948, com a publicação de As mãos e os frutos, que mereceu os aplausos de críticos como Jorge de Sena ou Vitorino Nemésio. A obra poética de Eugénio de Andrade é essencialmente lírica, considerada por José Saramago como uma poesia do corpo a que se chega mediante uma depuração contínua.

Entre as dezenas de obras que publicou encontram-se, na poesia, Os amantes sem dinheiro (1950), As palavras interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980), Rente ao dizer (1992), Ofício da paciência (1994), O sal da língua (1995) e Os lugares do lume (1998).

Em prosa, publicou Os afluentes do silêncio (1968), Rosto precário (1979) e À sombra da memória (1993), além das histórias infantis História da égua branca (1977) e Aquela nuvem e as outras (1986).

Foi também tradutor de algumas obras, como dos espanhóis Federico García Lorca e Antonio Buero Vallejo, da poetisa grega clássica Safo (Poemas e fragmentos, em 1974), do grego moderno Yannis Ritsos, do francês René Char e do argentino Jorge Luís Borges.

Em Setembro de 2003 a sua obra Os sulcos da sede foi distinguida com o prémio de poesia do Pen Clube Português.


A Cache e o Desafio

[PT] A cache vai levar-vos a visitar a cabine de Leitura do Fundão. Este pequeno espaço dá nos a conhecer um projecto dinamizado pela Fundação Altice e que se inspirou num movimento iniciado numa pequena aldeia inglesa, Westbury-sub-Mendip, onde os moradores transformaram as suas cabines telefónicas em pequenas bibliotecas, dinamizando a partir delas um sistema de troca de livros.

Queremos igualmente lançar o desafio a todos os que visitam este espaço.

Com o vosso log online e fisico, queremos que partilhem os vossos dotes para a escrita. Partilhem os vossos textos em ambos os suportes.

Espero que aceitem o desafio.

[EN] The cache will take you to visit the Fundão Reading booth. This small space introduces us to a project promoted by the Altice Foundation and which was inspired by a movement started in a small English village, Westbury-sub-Mendip, where the residents transformed their telephone booths into small libraries, dynamizing from them a system of book exchange.

We also want to launch the challenge to all who visit this space.

With your online and physical log, we want you to share your writing skills. Share your texts on both supports.

I hope you accept the challenge. 



Additional Hints (Decrypt)

1 - Ibh nyv snmre hzn punznqn, wn iraub. 2 - B Qrfnsvb cebcbfgb an yvfgvat é snphygngib, znf rfcreb dhr b nprvgrz qr obz tenqb. Iraunz qnv bf ibffbf grkgbf r cnegvyurz pbz n pbzhavqnqr. Aãb inyr pbcvne!!! :C 3 - Ncranf qvfcbaviry qnf 9:00 - 22:00.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)