A Campainha
Uma campainha elétrica é um dispositivo constituído por um interruptor, um eletroíman, uma armadura, um martelo, uma campânula e um gerador de corrente contínua ou alterna. O interruptor do circuito utilizado neste tipo de campainhas foi inventado em 1837 por Johann Philipp Wagner e conhece-se também pelo nome de martelo de Wagner. O funcionamento de uma campainha elétrica baseia-se numa peça fundamental: o eletroíman. Assim, ao ligar-se o interruptor, a corrente que passa no circuito faz com que o eletroíman adquira propriedades magnéticas atraindo a armadura e arraste com ela um martelo de mola que bate numa caixa metálica em forma de sino ou semiesfera, fazendo-a ressoar. No momento do choque o eletroíman deixa de ter propriedades magnéticas e a armadura volta à sua posição inicial estabelecendo-se novamente o circuito. Este processo repete-se rapidamente e ouve-se a campainha tocar até que seja desligado o interruptor. Nalguns casos, quando se usa corrente alterna existem duas caixas metálicas ressoadoras e o martelo bate alternadamente em cada uma delas.
A campainha é um dispositivo de sinalização normalmente colocado perto de uma porta de entrada de um edifício. Quando um visitante pressiona um botão, a campainha toca dentro do prédio, alertando o ocupante da presença do visitante. Embora as primeiras campainhas fossem mecânicas, acionadas por um cordão conectado a uma campainha, as campainhas modernas são elétricas, acionadas por um botão de pressão. As campainhas modernas costumam incorporar interfones e câmeras de vídeo em miniatura para aumentar a segurança.
Campainha na entrada da Biblioteca de Chetham , Manchester, Inglaterra
Som de campainha mecânica de dois tons
Mecanismo de campainha de 1884 na Avenida Andrássy , Budapeste
Campainha de loja operada mecanicamente
William Murdoch , um inventor escocês, instalou várias de suas próprias inovações em sua casa, construída em Birmingham em 1817; uma delas era uma campainha forte, que funcionava por meio de sistema encanado de ar comprimido. [1] Um precursor da campainha elétrica, especificamente uma campainha que podia ser tocada à distância por meio de um fio elétrico, foi inventado por Joseph Henry por volta de 1831. [2] No início dos anos 1900, as campainhas elétricas se tornaram comuns.
Campainhas com fio
Puxadores de campainhas de portas antigas em Edimburgo , Reino Unido . Não está claro se os sinos estavam funcionando por arame e puxadores, ou por conexão elétrica.
Na maioria dos sistemas com fio, um botão externo próximo à porta, localizado próximo à altura da maçaneta, ativa um dispositivo de sinalização (geralmente um carrilhão , campainha ou campainha ) dentro do prédio. Pressionando o botão da campainha, um botão unipolar, single-throw (SPST) interruptor momentaneamente fecha o circuito de campainha. Um terminal deste botão é conectado a um terminal em um transformador . Um transformador de campainha reduz a energia elétrica CA de 120 ou 240 volts para uma tensão mais baixa , normalmente de 10 a 24 volts. O outro terminal do transformador se conecta a um dos três terminais do dispositivo de sinalização. Outro terminal é conectado a um fio que vai até o outro terminal do botão. Alguns dispositivos de sinalização possuem um terceiro terminal, que produz um som diferente. Se houver outro botão de campainha (normalmente perto de uma porta dos fundos), ele será conectado entre o transformador e o terceiro terminal. O enrolamento primário do transformador, sendo energizado continuamente, consome uma pequena quantidade (cerca de 1 a 2 W) de energia de reserva constantemente; sistemas com interruptores de botão de pressão iluminados podem consumir uma quantidade semelhante de energia por interruptor. [3] [4] A desvantagem é que a fiação para o botão transporta apenas baixa tensão segura e isolada do aterramento.
Um dispositivo de sinalização comum é uma unidade de carrilhão que consiste em dois ressonadores de barra de metal plana, que são atingidos por êmbolos operados por dois solenóides . As notas bemol são afinadas para duas notas agradáveis. Quando o botão da campainha é pressionado, o êmbolo do primeiro solenóide atinge uma barra, e quando o botão é liberado, uma mola no êmbolo empurra o êmbolo para cima, fazendo com que ele bata na outra barra, criando um som de dois tons (" ding- dong "). Se um segundo botão de campainha for usado, ele é conectado ao outro solenóide, que atinge apenas uma das barras, para criar um som de tom único (" ding ").
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