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“Quelhão” Traditional Geocache

Hidden : 4/26/2022
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


“Quelhão”  e a sua crista de quartzitos silúricos

 

O “Quelhão” é O conjunto de estratos quartzíticos na margem direita do Rio Alva, também O acampamento militar romano da Lomba do Canho (Arganil) acha-se implantado sobre uma crista de quartzitos silúricos, fortemente erodida, que constitui a extremidade Sul da Serra de S. Eufémia (DAVEAU et alil, 1986, pp. 133-7 e 386-7). Situa-se a cerca de 2 km a NE da vila de Arganil, coordenadas 207.1/ 363.5 GAUSS, na folha 232 de Carta Militar de Portugal 1:25 000. Encaixado num meandro do rio Alva, que parcialmente o rodeia, o local apresenta-se como uma plataforma relativamente plana de orientação NW-SW, dispondo de excelente visibilidade e apresentando uma posição francamente dominadora sobre a zona envolvente, constituída pelas baixas aluvionares do Alva e da ribeira de Folques.

“Deve ainda salientar-se que, em parte da bacia hidrográfica do rio Alva integrada no território em estudo, são predominantes as rochas pertencentes ao complexo xisto-grauvá- quico ante-ordovícico e os quartzitos do Ordovícico inferior (Lourenço, 1989, p. 16). Assim, entre Arganil e o rio Mondego existe afloramento ordovícico, essencialmente quartzítico orientado na direcção NW-SE (Teixeira, 1981, p. 305). Os quartzitos individualizam-se na paisagem pelas suas cristas aguçadas e pelos fortes pendores, são “Rochas duras, quebradiças mas resistentes à alteração, dão origem, pela degradação mecânica, a taludes cascalhentos que ultrapassam sempre os estreitos limites dos estratos, dispostos em longas faixas alinhas entre as manchas de xisto” (Ribeiro, 1995, p. 87).”

“Os afloramentos do Ordovícico Inferior, formados essencialmente por quartzitos e alguns conglomerados, constituem duas estreitas faixas orien­tadas, sensivelmente, na direcção Noroeste-Sueste.

A sua importância é sobretudo topográfica, embora a faixa de Arganil não apresente um comando importante sobre o planalto.”

“Entre as cristas quartzítícas de S, Pedro Dias e de Sta Bufémia, andam pelos 270-290 tn de altitude, dispondo-se em «duas faixas com orientações quase perpendiculares (NNO-SSE, entre Cruz do Soito e Catraia dos Poços e E-O, entre Paradela e Moita da Serra). (...) 4 km de comprimento por 250-500 m de largura no elemento de orientação NNO-SSE (a largura aumenta para Norte) e 8 km por 500 m no de Paradela a Moita da Serra. Para Leste de Catraia dos Poços alarga-se e atinge 1,3 km a Norte de Urgueira; mas para Oeste a largura média é de 500 m...» (Ferreira, 1980, p. 16),

Abaixo dele, desenvolve-se um outro nível, pelos 250 m, que inclina para o rio, descendo até aos 200 m e está associado à evolução recente da drenagem. Prolonga-se para Leste da crista de St,a Eufémia, com direcção Sudoeste-Nordeste desenvolvendo-se por cerca de 8 km de comprimento. A sua largura é muito variável: 1,5 km a oriente da crista, alarga para 2 kms, o valor máximo, e quase logo desaparece no contacto das cabeceiras das ribeiras de Mouronho, a Sul, e de Gualdim, a Norte. Para Nordeste, a largura, por vezes pouco ultrapassa os 200 m enquanto que a altitude aumenta paulatinamente de 276 m, junto à crista, para pouco mais de 340 m, a oci­dente do cruzamento da EN 17 para Pinheiro de Coja/São João da Boa Vista, o que lhe confere um declive médio próximo de 1 %.”

“Outra crista, a Nordeste desta, a de St.a Eufémia, também parece basculada para Sueste. Proporciona um pequeno relevo, a serra da Moita (369 m), que visto de longe, se assemelha ao dorso de um cetáceo,

O Monte Alto, face à sua posição, no contacto do Planalto com a Serra e, sensivelmente, a meio do Alva inferior, é, sem sombra de dúvida, um dos locais favoritos, senão mesmo o ideal, para quem queira dominar toda a paisagem interessada à problemática do Baixo Alva como que a emergir da Plataforma. O comando sobre o planalto, inferior a 100 metros, é mais reduzido que no Bidueiro, onde ultrapassa os 200 metros.

O topo destas cristas é, em regra, aplanado, conservando, por vezes, depósitos greso-congomeráticos, enquanto as vertentes apresentam declives acentuados.

A extremidade Sueste da crista de St.a Eufémia estreita e perde-se, por falha, sob os depósitos grosseiros que preenchem o «graben» há pouco refe­rido. É, de novo, levantada pelas falhas que o delimitam, dois quilómetros mais a Sueste, originando a colina do Monte Alto, onde os quartzítos, que continuam a assentar sobre as rochas do complexo xisto- grauváquíco, se encontram muito tectonizados.”

“Também Jorge de Alarcão refere a exploração mineira do Alva, colocando algumas questões relativamente à época da sua exploração, “Nas margens do rio Alva, entre Vila Cova e a confluência do Alva e do Mondego, são visíveis grandes remeximentos dos terraços fluviais para aproveitamento do ouro. A cronologia dos remeximentos é desconhecida; apenas perto de Zarzedo encontrámos alguns raros vestígios romanos aparentemente relacionados com uma das explorações. Em toda esta área do Alva é fiável uma exploração romana, mas não é menos provável uma exploração intensiva no século XII, ou até uma longa exploração de séculos.” (Alarcão, 1988, p. 128). Os filões auríferos acham-se encaixados em quartzitos num complexo xisto-grauváquico, tendo-se detectado, no âmbito das prospecções realizadas em 2002 no concelho de Tábua, três conheiras, respectivamente, a do Castelo dos Mouros (Meda de Mouros), a do Fontão e a de Areias de Fontão (Mouronho). Igualmente Amorim Girão faz referência a estas explorações, “E, se indagarmos bem, ficaremos sabendo que o povo da região diz ter sido ali a «terra do ouro», que os Mouros exploravam nos depósitos de calhaus rolados e cascalheiras de terraço que acompanham o leito fluvial. Desses trabalhos de exploração restam montículos ou «medas» de calhaus conhecidos pelo nome de «Meda dos Mouros» (assim se denomina até uma povoação da freguesia de Coja). Da exploração mineral ali realizada se fizeram eco as Memórias Paroquiais de 1758…” (Girão, 1955, p. 321).”

“in Rio Alva: estudo hidrogeomorfológico Autor(es): Lourenço, Luciano, Publicado por: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

 

Trata-se de um container pequeno "TAMPARUER" contém logbook é necessário levar material de escrita. 

A cache Está mesmo no meio do Quelhão, não está a vista mas basta olhar bem e não necessita de muitos movimentos.

Possibilidade de troca de objetos
Boas caches :)

Additional Hints (Decrypt)

Ab zrvb r qrcbvf rager rynf! ngenm qr hznf znvf crdhranf...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)