Baiões é um topónimo de origem germânica designativo de uma "villa" que dá o nome a uma das mais influentes e poderosas famílias nobres fixadas, em tempos idos, neste território. Foi uma freguesia muito antiga, sendo algumas das suas povoações anteriores à fundação da nacionalidade, como provam alguns documentos escritos e a toponímia local.
Já nas inquirições de 1258 se refere que um nobre, Rui Gonçalves "de Calvos", aqui fizera uma "quintã" de morada. É ainda referido nestas inquirições o facto de, já nessa altura, existir uma paróquia denominada de "Sancte Eolalie de Vayões" - (Santa Eulália de Baiões).
Os pontos turísticos da freguesia com mais destaque são o Castro da Senhora da Guia, a Capela e o Adro que foram reconhecidos em 1992 como monumentos nacionais. Na referida capela foram encontradas, em 1947, três jóias de ouro que hoje fazem parte do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa. Diz-se que estas jóias terão sido vendidas para financiar a instalação da iluminação pública na zona.
O Cruzeiro de Baiões faz parte do património cultural e edificado desta aldeia mas também desta fazem parte outros patrimónios, imateriais, como as suas festas locais. A festa da Nossa Senhora da Guia que se realiza na segunda-feira de Páscoa e uma outra, popular, que se realiza no 1º Domingo de julho.
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