Skip to content

As piscinas encantadas do Gigante EarthCache

Hidden : 8/27/2021
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Translation
 
"água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"
 

 
Como Registar esta Earthcache:

Waypoint 1: Coordenada publicada:

Nesta coordenada encontra-se a Cascata do Varosa, e percebe-se fisicamente a enorme marmita que foi criada ao longo do tempo. Responde as questões seguintes.

1 - Observando a curvatura no GZ, estima o diâmetro desta enorme marmita.

2 - Diretamente no topo desta Cascata existem:

a) 1 a 5 Marmitas

b) 5 ou 10 Marmitas

c) Nenhuma marmita

3 - O processo de formação das marmitas de gigante está patente na página da cache. Contudo, a natureza gosta, de vez em quando, atirar-nos com algumas surpresas. Por esse motivo, olhando para o local desta EC, e depois de respondidas as perguntas, explica por palavras tuas como entendes que foram formadas as Marmitas de Gigante?

Waypoint 2:

Neste GZ encontra-se varias marmitas, mas a maior é bem visível pela perfeição das suas paredes. Responde as seguintes questões

4 - Esta marmita é igual, maior ou mais pequena que a do WP1?

5 - Que tipo de material encontras no fundo desta marmita?

a) Nada
b) Pedras roladas (arredondadas)
c) Troncos e paus partidos
d) outro material. Qual?

6 - [OBRIGATÓRIO] Uma fotografia tua ou de algo que te identifique, numa marmita qualquer a tua escolha!

 
 

Natureza suprema, um território de montanha nobremente modelado pelo Homem e arte românica convivem no Vale Varosa, naqueles que outrora foram os caminhos dos monges de Cister. A rota pelo vale do rio Varosa, um dos inúmeros afluentes do grande Douro, concentra povoações monumentais, jóias da arquitectura românica, desfiladeiros vertiginosos, vinhedos milenares, miradouros de cortar a respiração e uma suculenta gastronomia. Lamego é a porta de entrada para este território mágico.

Tal como o rio Paiva, o rio Varosa nasce na serra de Leomil, mais propriamente em Varzea da Serra. Corre para Norte para desaguar em frente do Peso da Régua. Foi provavelmente nesta zona do Douro, centrada na cidade de Lamego, que nasceu o vinho generoso que viria a ser aprimorado no Vinho do Porto. Da importância que teve no início da nacionalidade ficam os numerosos monumentos românicos e, dentre estes, belíssimas pontes.

Um pouco antes de encontrar o Douro, o rio Varosa é retido numa barragem. É logo abaixo do paredão da barragem que vamos encontrar a ponte da Geia que liga, através de um caminho antigo, as povoações de Sande e Valdigem.

O Rio Balsemão é o principal afluente do Varosa. Junto à sua foz existe uma ponte submersa pela barragem do Varosa.

A ribeira de Salzedas é outro dos afluentes do Varosa e nela encontramos a ponte das Regadas, a ponte da Azenha e a ponte do Mosteiro. Esta última passa desapercebida pois está debaixo das estrada que ladeia o Mosteiro de Salzedas.

O terceiro afluente do Varosa é o ribeiro de Tarouca, também conhecido localmente como rio Barosela.

 
 

As Marmitas de Gigante são um daqueles fenómenos geológicos que se inserem num especto de tempo difícil de visualizar para os seres humanos.

Por isso mesmo, ao observá-las, não podemos deixar de pensar que são parte do curso de vida deste rio e que, a uma escala geológica, poderão ser apenas um efeito colateral, temporário, da sua principal missão: erodir e transportar todos esses sedimentos rochosos, ricos em minerais, até ás águas do Dão, um pouco mais adiante.

Tratam-se de depressões na rocha, de forma arredondada, que no seu fundo contêm material rochoso, seixos e areias. A sua formação começará em pontos de irregularidade do leito rochoso, que retêm no seu interior as tais areias e seixos transportados pela água e que gradualmente vão ficando aprisionados nestas cavidades. A acumulação deste material, com a constante passagem das águas, vai gerar um efeito de turbilhão, assim alimentando de energia estas pedras que passam a movimentar-se com uma trajetória circular.

Este constante movimento é o agente abrasivo responsável pelo gradual desgaste da rocha, tanto em largura como em profundidade, e que lhe confere a forma arredondada, mais ou menos irregular. Da mesma forma que os seixos desgastam a rocha, também a rocha desgasta os seixos, que antes de se transformarem em areias se vão tornando cada vez mais arredondados, sendo por isso comum encontrar pedras muito arredondadas ou quase esféricas em marmitas de gigante profundas.

 

 
 

 

 

Additional Hints (No hints available.)