Estaçao de moledo, este apeadeiro faz parte do troço da Linha do Minho entre as estações de Darque e Caminha, que foi aberto em 1 de Julho de 1878.
Era originalmente conhecido simplesmente como Moledo. Na década de 1980, tinha a categoria de apeadeiro-cantão. Em 2021, após obras de reparação e eletrificação, começaram a circular neste troço (Viana-Valença) comboios elétricos.
A construção da estação de caminho-de-ferro em Moledo pode ter contribuído para o seu desenvolvimento como aconteceu com outras praias de Portugal no início da primeira metade do século XIX. Inaugurada em 1878, a linha de comboios que ligava Caminha a Viana do Castelo foi estreada com um comboio onde se deslocava Fontes Pereira de Melo, então Presidente do Conselho de Ministros e Lourenço António de Carvalho, Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria .
Na década de 80 do século XIX, os caminhos-de-ferro foram-se afirmando como um meio de transporte imprescindível para a população de Moledo que se mantinha informada acerca do seu funcionamento através do Jornal Estrella de Caminha: O apeadeiro de caminhos-de-ferro de Moledo era mencionado na publicidade que se fazia à praia de Moledo e suas conveniências, revelando a importância que o comboio tinha para a tomada de decisão de se escolher uma praia em detrimento de outra.
A tabela de preços publicada na edição da Gazeta dos Caminhos-de-ferro do dia 24 de abril de 1905 relativa às viagens entre Viana do Castelo e Valença mostra que os preços dos bilhetes até Moledo variavam entre os 280 reis (se a viagem fosse a partir de Valença em 2ª classe) e os 40 reis (se o itinerário começasse em Âncora ou no Camarido em 3ª classe).
Tendo em conta que o salário médio real em 1905 era de 88 reis na agricultura e de 98 reis na indústria facilmente se conclui que o comboio não era um meio de transporte acessível às classes mais baixas, mesmo se tivermos em conta a existência de bilhetes de 3ª classe, o que nos leva também a pensar que a ida a banhos estava restrita a uma elite com possibilidade de andar nos caminhos-de-ferro ou que possuía carro próprio.
Na mesma publicação fazia-se referência às regras de utilização dos bilhetes, sendo que o passageiro que ocupasse um lugar de classe superior à indicada no seu bilhete, tinha de pagar a diferença de preço segundo a tarifa referida acima, assim como quem fosse para além do destino indicado teria de pagar a diferença entre o destino inicial e o destino em que realmente efetuou a sua saída do comboio.
Património Azulejar Em Portugal, está presente na ferrovia e na rodovia, em edifícios e noutros locais, constituindo um património geograficamente disperso por 308 estações e apeadeiros, da autoria de diferentes artistas plásticos.
Existem diferentes tipos de azulejo: figurativos, de toponímia, em módulo-padrão, em composições de enxaquetados, animando o topo dos alçados dos edifícios, ponto quilométrico, entre outros. São utilizadas várias técnicas de decoração (pintura manual, fotocerâmica, estampilhagem, estampagem e alto e médio-relevo) e diferentes técnicas de aplicação
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