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Pequeno Príncipe ( RAPOSA) Mystery Cache

Hidden : 4/26/2021
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Translation

A raposa

 

Sábia

Amiga

Responsável

 A raposa é uma peça essencial e de extrema importância na obra. É com ela que o principezinho aprende o valor da amizade e dos laços de união que se criam entre as pessoas. Ensina-lhe como funciona todo o processo de conhecer os demais, descobrindo que o outro é importante para nós, assim como nós somos importantes ao nosso semelhante também.Com a raposa podemos aprender que quando criamos laços com alguém, ficamos ansiosos, impacientes, agitados e desejosos de que chegue o momento de estarmos juntos de novo, e isto é importante, pois significa que somos um entre mil para esse alguém e vice-versa. Se num mundo tão grande somos tantos os seres que permanentemente chocam uns com os outros, se nos empurramos sem sequer nos saudarmos, sem sequer levantar os olhos para ver quem está ao nosso lado, como poderemos distinguir-nos no meio de tantos e tantos seres humanos? O que nos distingue é o que nos ilumina, é a luz que nos embelece e ao mesmo tempo afecta o nosso semelhante. Esta luz é o resultado de algo muito importante que a raposa ensina ao principezinho, é o resultado do processo de cativar, tarefa imprescindível para captar a verdadeira essência da amizade, que por sinal é um processo moroso e difícil, pois os amigos não se compram, cultivam-se diariamente. Com a raposa o Principezinho aprende que apesar de existirem milhares de rosas como a sua, a dele é única, e foi o tempo que ele lhe dedicou que a fez tão diferente e importante. Cativar significa conquistar e é um processo que requer responsabilidade. Responsabilidade por um amor, por um amigo, por um ideal de vida e por tudo aquilo que conquistamos a nível individual. Somos responsáveis por aquilo que cativamos, e muitas vezes, é necessário que personagens como o principezinho e a raposa nos lembrem.

Aprendemos também a importância dos ritos e que estes fazem parte da existência humana. O ser humano, como ser social que é, necessita de manifestações externas para se relacionar com o mundo e com os seus semelhantes.

Através dos ritos, o ser humano guia a sua própria existência e coloca ordem na sua vida, que muitas vezes se encontra completamente desordenada, e ordena também as suas relações, muitas vezes turbulentas, com os demais. Um rito é uma acção, mas há que ter em conta que vivemos cheios de rotinas, e isto é um perigo, pois a rotina leva à mecanização e nós temos de deixar de ser máquinas. Não confundamos rito com rotina, pois os rituais trabalham directamente com o nosso ser interior e provocam-nos crescimento interior ao contrário das rotinas que já vimos que nos levam à mecanização. Podemos vê-los como um antídoto para a rotina, pois estes permitem-nos romper com a uniformidade e a monotonia da existência humana. Sem ritos deixamos de gerar acção, perdemos a consciência de que estamos vivos, porque estes são uma forma de sentir a força e a capacidade transformadora que o individuo tem. Os ritos estão presentes em tudo, não nos esqueçamos que toda a natureza é movida por ritos, por exemplo as estações do ano, os ciclos lunares, o nascer e o pôr-do-sol, tudo fenómenos visíveis e essenciais que permitem e promovem a renovação e revitalização da natureza.

Segundo a raposa é o rito que faz com que todos os dias e todas as horas sejam diferentes.

 

A raposa também ensina uma outra lição ao Principezinho, e por consequência a nós. Ela ensina:

“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.” Pois a individualidade consegue-se nas pequenas coisas, nos detalhes que muitas vezes são esquecidos. Detalhes como um simples sorriso por exemplo, os pequenos detalhes são o que torna um ser único, e gestos como este, um simples sorriso, muitas vezes passam despercebidos ao olhar, é preciso sentir o calor desse sorriso nos nossos corações. O verdadeiro amigo é aquele que vê com os olhos do coração e transcende às aparências físicas, às posses materiais para buscar desinteressadamente o verdadeiro bem para o outro, isto é a verdadeira amizade, então, encontrar um verdadeiro amigo é como que encontrar um tesouro que queremos muito guardar a sete chaves para não o perder.

 

“ (…) “Cativar” quer dizer o quê?

-É uma coisa que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Quer dizer “criar laços”…

-Criar laços?

-Sim, laços – disse a raposa. – Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti…”

(…)

“-Só conhecemos o que cativamos – disse a raposa. – Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!”

(…)

-Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa. – Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a que horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito… Precisamos de rituais.

-O que é um ritual? – disse o principezinho.

-Também é uma coisa de que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – É o que torna um dia diferente dos outros dias e uma hora diferente das outras horas.(…) ”

 

Faça o possivel por ser discreto, e nao estragar nada, assim como recolocar a cache tal como a encontrou de forma a manter a sua longevidade.

Peço encarecidamente o maximo de discrição na sua procura.

Não publiquem fotos do ponto final ou do container pfv

Obrigado pela vossa visita. Divirtam-se...


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