O País ainda estava a acordar da chegada do novo ano, quando 2021 nos deu a primeira perda. Carlos do Carmo, fadista que nasceu e viveu na Lisboa que cantou, morria aos 81 anos. Agora, nasceu um novo mural para lhe prestar tributo.
“Lisboa Menina e Moça”, fado que é, desde o desaparecimento de Carlos do Carmo, a canção da cidade, foi o mote do artista Mário Belém para o mural de homenagem. A iniciativa partiu da Junta de Freguesia de Alvalade e já pode ser apreciado.
O mural foi pintado na fachada da Biblioteca Manoel Chaves Caminha, na Avenida Rio de Janeiro. Desenhado em altura, o tributo conta com vários pequenos detalhes da cidade e da sua história e cultura, dos elétricos ao Padre António Vieira, passando pelo “Livro do Desassossego”, assinado por Bernardo Soares, uma das criações literárias de Fernando Pessoa.
Junto à placa, como que encostado a um manjerico, vemos o nome Carlos do Carmo e o fadista de microfone na mão, a cantar a sua cidade.