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Radiolitidae Domvs Ivstitiae EarthCache

A cache by J_C Message this owner
Hidden : 11/11/2020
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Descobrir fósseis em meio urbano é uma maneira simples e divertida de aprendermos um pouco sobre a história do nossos planeta e, neste caso, sobre a história geológica do nosso país.

Nas coordenadas da earthcache podes observar e descobrir centenas de fósseis sim... do tipo Rudistas Radiolitídeos!.

Observa com atenção a fotografia de apoio, onde debaixo da sapatilha esconde-se um Radiolitídeo, para responderes às seguintes questões.

1 - Qual a forma desse fóssil?

2 - Qual o seu comprimento?

3 - Qual o aspecto da superfécie (lisa, rugosa, granular)?

4- A poluição visual é uma ameaça à geodiversidade em  meio urbano. Descobre um exemplo, tira uma foto tua, ou do teu GPS, com teu Nick e GC da geocache e anexa ao teu registo de found it. 

Obrigado pela visita! 

Para registares “found it” nesta earthcache desloca-te às coordenadas publicadas e responde às seguintes questões, enviando as respostas para o seguinte endereço:jotace.geo@gmail.com. A foto da tarefa 4 terá que ser obrigatoriamente anexada ao seu registo para validares o teu found it. Se acreditas teres concluído com sucesso os objectivos desta EarthCache e já enviaste me enviaste todos os requisitos conforme solicitado, por favor, sinta-se à vontade para a registar como encontrada. Posteriormente iremos verificar os requisitos enviados e fotos anexadas e, caso seja necessário, contacta-lo no sentido de efectuar as devidas correcções ao seu registo.

 

Fóssil

Fóssil (substantivo masculino): Todo e qualquer vestígio identificável, corpóreo ou de actividade orgânica, de organismos do passado, conservado em contextos geológicos, isto é, nas rochas (do latim fossile < fossu, cavado, retirado do chão cavando).

Fósseis de conchas de ostras (Crassostrea). Miocénico de Carcavelos.

Os fósseis e a sua idade

Os fósseis são objectos geológicos com uma origem biológica mais ou menos remota (consoante os casos). É fundamental ter bem presente que os fósseis não são organismos! Muitos fósseis, como os fósseis de pegadas ou de galerias, não são orgânicos, nem nunca foram organismos.

Não há limites cronológicos, temporais, mínimos para os fósseis. Um objecto biológico não se torna um fóssil apenas depois de um determinado número de milhares ou de milhões de anos enterrado... Não é a duração do enterramento que define o fóssil, mas sim a sua génese e o seu contexto presente. Se se trata de um objecto com origem biológica identificável (um dente, uma folha, uma pegada, um osso, etc.) e está, ou esteve, inserido num contexto geológico (enterrado em areia, petrificado, inserido numa rocha ou incluído no gelo de um glaciar, em âmbar ou em asfalto, etc.), então é um fóssil, independentemente do tempo decorrido desde o seu enterramento.

A maior parte dos fósseis é antiga, antiquíssima, com dezenas e centenas de milhões de anos de idade! São esses os fósseis a que nos referimos mais frequentemente. Mas, na verdade, podemos ter fósseis muito recentes, com apenas alguns anos ou até com poucas horas de idade...Assim os fósseis: Ajudam na reconstrução da história sedimentar da região; Revelam as condições prevalentes (clima, meio, etc.); Ajudam a catalogar as espécies extintas; Indicam o ambiente da sua formação; Contêm informação sobre a sua idade;

Tipos de fósseis

SomatofóssilFóssil de restos somáticos (isto é, do corpo) de organismos do passado. Por exemplo, fósseis de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, etc.

Por exemplo, são somatofósseis os fósseis (mineralizações, incarbonizações ou moldes) de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, de ossos, etc.

Somatofóssil de concha de vieira (Pecten). Miocénico do Algarve

IcnofóssilFóssil de vestígios de actividade biológica de organismos do passado. Por exemplo, fósseis de pegadas, de marcas de mordidas, de ovos (da casca dos ovos), de excrementos (os coprólitos), de túneis e de galerias de habitação, etc.

Por exemplo, são icnofósseis os fósseis (mineralizações, incarbonizações ou moldes) de pegadas, de pistas de deslocação, de marcas de dentadas, de excrementos, de ovos, de túneis e de galerias de habitação, etc.

Icnofóssil de pegada de dinossáurio carnívoro (Terópode). Jurássico, Serra de Aire

Fósseis de rudistas

Os rudistas (Ordem Rudista) são um grupo extinto de bivalves  que existiu desde o Jurássico superior até ao final do Cretácico da Era Mesozóica (durante cerca de 90 milhões de anos).Rudistas são bivalves datados do Mesozóico, que surgiram há cerca de 150milhões de anos, mais concretamente no Jurássico Superior, e extinguiram-se na transição do Cretácico-Terciário. São em grande parte constituídos por conchas espessas e apresentam umas pecto rude, fixando-se ao fundo do mar através da cimentação da valva fixa (organismos bentónicos sésseis). Alimentam-se de partículas nutritivas em suspensão na coluna de água, afastando-se sempre de regiões onde a influência terrígena continental prevalece (suspensívoros).

Os rudistas radiolitídeos possuíam uma valva inferior (direita, fixa) cónica, mais ou menos alongada, consoante os casos, e uma valva superior (valva esquerda, livre) aplanada, em forma de "tampa". Estes aspectos são bem visíveis nos exemplares na fachada lateral e no fachada principal desta construção urbana.

 

 

 

 

 
 
 

 

 

Fossil de Rudistas: Corte transversal e longitudinal

Poluição visual

Ameaças à geodiversidade em meio urbano.

A geodiversidade - em geral - pode ser entendida como a variedade (a diversidade) de elementos e de processos geológicos, sob qualquer forma, a qualquer escala e a qualquer nível de integração.

São elementos da geodiversidade, entre outros, as rochas, os fósseis, os estratos geológicos,  os solos, os recursos minerais, o petróleo, as águas subterrâneas, o carvão mineral e, também, as estruturas geológicas, as paisagens e o relevo da superfície terrestre.

geodiversidade, tal como a biodiversidade e a diversidade cultural, constitui um valor fundamental do mundo em que vivemos. A geodiversidade é um dos pilares da Natureza, é o suporte físico da biodiversidade. É imprescindível proteger a Natureza,  não apenas porque esse é um imperativo ético, mas também porque é uma condição essencial para o  desenvolvimento sustentável e para uma melhor qualidade de vida.

Em meio urbano, a geodiversidade está presente, de modo mais evidente, nos materiais geológicos utilizados na sua construção: na pedra, nas rochas ornamentais e nos fósseis nelas contidos.

A poluição visual, provocada - por exemplo - por grafitos e por publicidade selvagem ou excessiva nas fachadas dos edifícios e em monumentos, é uma séria ameaça à geodiversidade em meio urbano.

Para além de claramente inestética, a poluição visual transmite um ar desleixado, negligenciado, à cidade que, por sua vez - ao gerar apatia e desinteresse pela boa manutenção dos espaços públicos - propicia a continuação da degradação e dá cobertura a actos vandalismo.

 

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