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Casa-Oficina Irmãos Oliveira Ferreira Traditional Geocache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá Sebastias_craque,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 10/13/2020
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Casa-Oficina Irmãos Oliveira Ferreira

Esta Casa-Oficina fica na Avenida Vasco da Gama, em Miramar, freguesia de Arcozelo, concelho de Vila Nova de Gaia. Foi construída pelos irmãos José (escultor) e Francisco de Oliveira Ferreira (arquitecto) e “respondia à necessidade de dispor de um espaço adequado à criação das peças escultóricas para o monumento da Guerra Peninsular, em Lisboa”, pode ler-se na edição n.º 86 do Boletim da ACAG. Isto porque os irmãos participaram num concurso a esse monumento, a construir na então Praça Mouzinho de Albuquerque, actual rotunda de Entrecampos, em Lisboa Concurso em que obtiveram o primeiro lugar e atrás dessa obra veio a sua afirmação no meio artístico nacional.

A casa só ficou concluída depois do escultor falecer, em 1942, tomando o irmão, Francisco Oliveira Ferreira conta dela. Após a morte do arquitecto, o edifício passou para a posse de José Domingues de Almeida e mais tarde foi alugado pelo pintor Pedro Olaio, que viveu e trabalhou lá por muitos anos. Anos depois, a filha de José Domingues herdou a casa e achou por bem doá-la a uma instituição que defendesse e difundisse a cultura em Vila Nova de Gaia – a Associação Cultural Amigos de Gaia –, da qual era sócia. Assim, a 5 de Julho de 1983, a Associação ficou como proprietária da casa com o objectivo de a preservar e aproveitar como “pólo cultural do concelho”. Como ainda estava arrendada a Pedro Olaio, a casa só passou a ser oficialmente propriedade da associação depois do falecimento do pintor, no final de 1997.

Cerca de um ano depois, em Outubro de 1998, nascia o projecto de requalificação daquela que é conhecida como um dos marcos históricos da escultura portuguesa. A partir desse ano a Associação empenhou-se na procura de apoio financeiro para recuperar a casa-oficina até que, duas décadas depois, conseguiu que a Câmara Municipal de Gaia comparticipasse no custo das obras. O projecto “deve estar totalmente pronto em 2021 e ronda os 700 mil euros, dos quais 215 são financiados pela autarquia”, adiantou Natacha Reis, responsável pelo departamento de comunicação do município.

in: Público, 6 de Novembro de 2019

Para mais informação, consultar o Requerimento e Ficha de Inventariação da Casa-oficina Oliveira Ferreira.

 

Francisco de Oliveira Ferreira (1884-1957)

Francisco de Oliveira Ferreira nasceu no n.º 100-102 da rua portuense de Belmonte, em 25 de setembro de 1884. Era o quarto filho do casal Henrique Gomes e Maria da Anunciação de Oliveira Ferreira, proprietários de uma pastelaria. O seu irmão mais velho chamava-se António, o seguinte José, e a mais nova Rita. Por volta de 1888 a família transferiu-se do Porto para o lugar do Candal, em Santa Marinha, Vila Nova de Gaia, mas manteve em funcionamento a pastelaria, que se localizava nas proximidades da Alfândega, onde Francisco veio mais tarde a trabalhar. Dois anos depois, em 1890, os Oliveira Ferreira voltaram a mudar-se, desta vez para a Quinta da Beleza, na Rua do Choupelo, pertença da mesma freguesia gaiense. No final do século XIX Francisco terminou os estudos primários na Escola das Palhacinhas e ingressou na Escola Industrial Passos Manuel, ambas em Vila Nova de Gaia. Entre 1901 e 1906 frequentou o curso de Arquitetura Civil na Academia Portuense de Belas Artes, onde foi aluno dos mestres Marques da Silva, José Sardinha, José de Brito e José Teixeira Lopes, entre outros. Segundo alguns dos seus biógrafos terá também estudado nas Beaux Arts, em Paris. Francisco de Oliveira Ferreira montou um atelier no Porto, no n.º 203 da Rua Alexandre Herculano. Colaborou com o arquiteto José Teixeira Lopes, de quem foi discípulo, e também trabalhou, de forma assídua, com o irmão, o escultor José de Oliveira Ferreira, com quem, aliás, ganhou o concurso para o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular a construir em Lisboa (1909). No dia do seu 28.º aniversário casou com Leonor Berta Pereira, e no ano seguinte nasceu o seu primogénito, Francisco de Oliveira Ferreira. Em 1925 obteve o diploma de arquiteto, depois de dezanove anos de atividade profissional. Esta demora tem a sua explicação na morosidade das reformas legislativas e educativas então em curso em Portugal. Nos anos 30 participou em diversas atividades culturais e cívicas. Integrou a Fundação dos Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar e foi autor dos primeiros trabalhos de restauro deste edifício. Fez parte da Comissão Organizadora da Exposição de Documentos Artísticos e Científicos e de Recordações do Barão de Forrester, na Serra do Pilar (1930), da Comissão Executiva e Organizadora da Exposição Histórica do Vinho do Porto, no Salão Silva Porto (1932), da Comissão organizadora das Comemorações do Centenário do Município de Gaia e foi sócio-fundador da Sociedade da Praia de Vila do Conde. Entre 1935 e 1939 viajou pelo país para conceber 60 desenhos representativos de monumentos arquitetónicos emblemáticos, com tipologias variadas, obra a que chamou "Preciosidades Nacionais." Em 1942 sofreu um grande desgosto com a morte do irmão, colega e amigo, José de Oliveira Ferreira. Nesta fase da sua vida, mudou-se da Aguda, onde então residia, para a Casa-oficina de Escultura na praia de Miramar, construída em colaboração com o seu falecido irmão. Seria nesta casa que Francisco viria a morrer a 30 de dezembro de 1957. Francisco de Oliveira Ferreira foi um profissional aplicado e atento às novas correntes arquitetónicas de meados do século XX, nomeadamente à Arte Nova, que conheceu de perto nas muitas viagens realizadas pela Europa. Estas correntes inspiraram a produção de projetos inovadores e marcantes no norte do país, em especial nas cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, entre os quais se pode destacar a Clínica Sanatorial Heliantia (1926-1930). Ferreira foi igualmente um excelente desenhador, um estudioso de novas técnicas e materiais arquitetónicos e demonstrou sempre um grande interesse pela Arte e pela Arqueologia. De tal forma, que chegou a fazer uma reconstituição da célebre muralha gótica da cidade do Porto.

 

José de Oliveira Ferreira (1883-1942)

Nasceu na freguesia de São Nicolau, concelho do Porto, a 8 de janeiro de 1883. Em 1888 a sua família instala-se na Quinta da Beleza, em Vila Nova de Gaia, quinta esta localizada nas proximidades do atelier do escultor António Teixeira Lopes, que viria a ser mestre de José de Oliveira Ferreira. Após a conclusão dos estudos na Escola de Desenho Industrial Passos Manuel, em Vila Nova de Gaia, ingressa, em 1898, Escola de Belas Artes do Porto. A passagem pela Escola de Belas Artes do Porto é marcada pelos prémios e menções que obtém em resultado dos seus trabalhos, assim como as altas classificações. Em 1905 conclui o curso de Escultura com a prova Uma mulher desfalecida num banco público, segurando duas crianças ao colo, conseguindo mesmo a classificação máxima. Após a conclusão do curso, concorre em 1907 a uma pensão do Estado no estrangeiro com a obra A prisão do mendigo, que ganhou tendo ido para Paris. Nessa cidade teve oportunidade de estudar com os artistas Mercier, Seice e Poularin e confraternizou com artistas nacionais como Costa Mota, Simões de Almeida, Francisco Santos e João da Silva. Teve ainda oportunidade de expor os seus trabalhos no Salon tendo mesmo uma das suas obras - o busto Sorriso - sido premiada. Em 1909, juntamente com o seu irmão o arquiteto Francisco de Oliveira Ferreira, vence o concurso para o Monumento à Guerra Peninsular, em Lisboa, com a obra Aspirantes portugueses. Este trabalho obriga-o a abandonar a bolsa de estudo e a regressar a Portugal tendo-se instalado em Vila Nova de Gaia, mais exatamente na sua oficina-casa em Miramar. Neste seu regresso a casa vem acompanhado de uma jovem modelo francesa. Para além da escultura, José Carneiro da Silva dedicou-se ao ensino tendo lecionado na Escola Industrial Faria Guimarães e em 1916 ocupou temporariamente o lugar do mestre Teixeira Lopes na Escola de Belas Artes do Porto. Foi ainda membro do Conselho de Arte e Arqueologia do Norte do País. Faleceu em Miramar a 3 de outubro de 1942.

 

A Cache

A cache encontra-se nas coordenadas indicadas. Atenção aos moogles. Boas caches!

Additional Hints (Decrypt)

Anirtnqbe

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)