2020.BORBA
Borba é uma bonita cidade alentejana, sede de município, conhecida pela qualidade de produção de dois importantes artigos: Vinhos e Mármores.
Borba apresenta vários vestígios de antiga ocupação humana, nomeadamente de tribos celtas, mas o seu desenvolvimento deu-se a partir da Reconquista Cristã ao poder Mourisco, em 1217, tendo sido entregue à Ordem de São Bento de Avis.
A sua localização com a fronteira Espanhola ditou desde cedo o seu cariz defensivo, próxima de importantes localidades como Elvas, Estremoz e Vila Viçosa.
Esta bonita cidade demonstra a riqueza que a produção de Mármore concedeu, com a predominância deste material em toda a alva vila. Diversos monumentos são dignos de registo em Borba, como a Igreja Matriz do século XV, a Capela do Senhor Jesus dos Aflitos (século XVII), a igreja Paroquial de São Bartolomeu, ou as Capelas de Santo António e a de São Sebastião.
A Fonte das Bicas, ou Chafariz de Borba é outro dos principais monumentos, coroado com o rico mármore da região, numa construção de 1781, bem como os carismáticos Passos do Senhor, obras do século XVIII artisticamente esculpidas em mármore.
O vinho de Borba é dos mais afamados no País, já com reputação internacional, bem encorpado, com boa cor e de forte paladar, podendo ser devidamente apreciados na Festa do Vinho e da Vinha que se realiza anualmente na primeira quinzena de Novembro, atraindo grande número de visitantes à vila.
In: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-borba-15150
LARGO DAS SERVAS
FONTE DAS SERVAS
A primeira notícia da Fonte das Servas data de 1677. Está instalada no Largo Terreiro das Servas, abastecia de água toda aquela zona da vila, e foi desmantelada por volta de 1960. Era composta por dois degraus que davam acesso ao pátio da fonte, onde se encontrava um pequeno chafariz para onde corria a água que vinha das duas bicas de bocal dourado existentes. Foi recuperada e reinstalada em 2004.
JARDIM DO LARGO DAS SERVAS
Espaço ajardinado situado no Largo das Servas, muito próximo da Igreja do Real Convento das Servas, da Igreja do Senhor Jesus do Aflitos e da Fonte das Servas. Dispõe de uma zona de recreio e lazer, onde se destaca a escultura em mármore local “Rio de Mármore”.
IGREJA DO REAL CONVENTO DAS SERVAS
Segundo uma lenda já muito antiga, a Virgem Maria apareceu a uma filha de um oleiro e mostrou-lhe a localização de um tesouro no local onde hoje está o Convento das Servas.
Com o ouro achado construiu-se uma ermida, gerida por uma irmandade de mulheres denominada Servas de Nossa Senhora. Em 1598, o Padre Mestre Pedro Caldeira deixou todos os seus bens à Ordem de São Francisco para transformar a ermida num convento. A primeira pedra do Convento foi lançada em 1604, sob o padroado do Duque de Bragança, D. Teodósio II. Em 1644 concluiu-se a obra, sendo que no ano seguinte veio uma comunidade de freiras do Convento das Chagas de Vila Viçosa para ocupar o convento. Trata-se de uma construção monumental com um dos maiores claustros do país. A entrada da igreja faz-se pelas duas portas laterais como acontece sempre nos conventos femininos. No interior preserva-se um importante núcleo de pintura mural dos séculos XVII e XVIII.
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IGREJA DO SENHOR JESUS DOS AFLITOS
Esta pequena capela foi fundada em 1676 como sede da Irmandade da Venerável Ordem Terceira. O seu principal motivo de interesse é a fachada principal que está decorada com um jogo de xadrez em mármores brancos e negros. Esta invulgar decoração resultou do facto da fachada original ter sido derrubada em 1679 por um erro de cálculo do mestre-de-obras. Para reafirmar a credibilidade perdida junto da comunidade, construiu-se esta fachada que é uma das mais belas do Alentejo. A Venerável Ordem Terceira tinha como regra admitir todas as pessoas sem atender ao seu estatuto social, profissão ou sexo. Graças a esta democratização de acesso, a Irmandade tornou-se numa das mais importantes da vila, sendo o seu primeiro reitor o Conde das Galveias. No seu interior destacam-se as imagens dos Santos da Ordem Terceira e a imagem do Senhor Jesus dos Aflitos. Esta pequena imagem ganhou grande importância no século XIX, mantendo-se ainda hoje como fator de união entre a comunidade. Celebra-se a sua festa e procissão em Agosto.
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In: http://www.cm-borba.pt
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