Ó... Barqueiro
O rio serpenteia por entre terras e vales quebrando a ligação entre as margens e separando o povo que as habita ou juntando-os em elos familiares.
O barqueiro fazia o elo de ligação entre as duas margens, dominando a arte de navegar à vara, fazia a travessia de pessoas e animais de uma margem para a outra, de quem precisava ir vender o fruto do seu trabalho ao mercado do Fundão ou para atravessar os animais para ir lavrar a terras do outro lado.
Não importava se chovia ou fazia sol, se era cedo ou tarde, se as águas estavam calmas ou tumultuosas era só chamar “Ó Barqueiro” e lá vinha ele ver quem é que precisava de o atravessar. Munido de 2 varas com cerca de 5 m de comprimento, colocava uma na proa e outra na ré e habilmente lá movia o barco de uma margem para a outra.
O Zêzere foi muitas vezes mãe e pai, mas também foi carrasco e conta-se de boca em boca a tragédia que aconteceu no inverno de 1958, o rio subiu aos “lodeiros”, a corrente era forte e quando o barqueiro atravessava de Alcaria para o Dominguiso um grupo de jovens raparigas que trabalhavam numa fábrica em Alcaria, o barco embateu num tronco de uma árvore que estava submerso e duas jovens caíram ao rio e a corrente levou-as para longe …
Autora: Bella
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Sejam discretos na procura da cache, levem material de escrita para registar a visita.
Fechem bem o container e recoloquem a cache da mesma forma como a encontraram, pois a sua durabilidade depende muito disso.
E acima de tudo, divirtam-se a fazer Geocaching.