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“Manzores” e “Mançores” Mystery Cache

Hidden : 7/14/2019
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:



História
Origem e evolução administrativa e eclesiástica

Mansores, enquanto comunidade humana estabelecida em permanência numa parcela de território com limites estáveis, com nome e identidade próprios e ininterruptos, existe há cerca de mil anos. Estabeleceu-se durante a ocupação do território pelos povos árabes e berberes, ditos mouros ou muçulmanos, ainda antes da afirmação do reino de Portugal. O documento mais antigo que se conhece e que menciona a palavra Mansores como topónimo da atual freguesia data de meados do século XI, sendo que até essa altura a região a que Mansores pertence esteve sob ocupação muçulmana. E há uma evidência que, embora seja imaterial, não podemos deixar de tropeçar nela: o nome Mansores.

Mansores (noutros tempos grafado como “Manzores” e “Mançores”) é um topónimo com origem no árabe mançor + es, e significa “os filhos (ou descendentes) de um Mançor”. Ora, entre as várias incursões e ocupações muçulmanas e cristãs do território na época, destacou-se a campanha de reconquista muçulmana liderada pelo famoso chefe político e militar Al-Mansur ibn Abu Aamir, que, vindo de Sul, em 987 fez recuar a cristandade para norte do Douro. A atribuição do nome Mansores à povoação pode ter alguma ligação com esta figura e, neste caso, terá sido feita entre o final do século X e a primeira metade do século XI. Por estas razões, somos levados a supor que o nome da povoação nasceu durante a ocupação muçulmana, e com o nome nasceu a própria identidade da comunidade. Neste sentido é até possível que o povoamento de Mansores tenha sido feito por uma comunidade mourisca que aí tenha permanecido após a reconquista, integrando-se no movimento da reconquista cristã e na rede de povoamento cristão da região.

Em termos administrativos e civis, a comunidade de Mansores foi desde as origens e até 1799 uma povoação da Terra de Santa Maria, depois chamada Terra ou Vila da Feira. Em 1799 passou a integrar a Vila de Oliveira de Azeméis. Em abril de 1837 foi integrada no concelho de Fermedo, concelho esse posteriormente extinto em outubro de 1855, altura em que Mansores transitou para o concelho de Arouca. Ao fazer parte do concelho de Arouca, Mansores pertence ainda: à região natural do Douro Litoral e à Área Metropolitana do Porto (NUT III). Por fim, em termos de divisões judiciais, Mansores pertence à comarca judicial de Arouca, do círculo judicial de Oliveira de Azeméis, do distrito judicial do Porto.

Em termos de circunscrição eclesiástica, o território correspondente a Mansores pertenceu inicialmente à diocese de Coimbra. Pelo ano de 1120 transitou para a diocese do Porto, mantendo-se aí desde então. Atualmente integra a Vigararia de Arouca – Vale de Cambra. Durante alguns séculos a povoação de Mansores não constituiu uma paróquia autónoma, pois era uma parte da paróquia de Escariz, ao cuidado pastoral do clérigo de Escariz. Terá sido no século XV ou XVI que Mansores adquiriu o estatuto de paróquia, com igreja, pároco, livros de registo, etc. Mas este estatuto teve uma autonomia relativa; Mansores continuava na dependência eclesiástica de Escariz na medida em que era uma igreja ou freguesia (assim se chamava então à paróquia) anexa à de Escariz, da qual se dizia curato, embora essa dependência não tivesse efeitos práticos. Esta situação perdurou pelo menos até finais do século XVIII e, eventualmente, até às reformas do Liberalismo. A povoação, embora pertencesse à diocese do Porto, integrava também os limites do senhorio religioso de um mosteiro, ao qual a população era obrigada a pagar tributos: até meados do século XVI, o mosteiro de Rio Tinto; após essa data e até ao Liberalismo, o mosteiro beneditino da Ave Maria do Porto. Em todo este período, a paróquia esteve sob o orago de Santa Cristina, que mantém.

Fonte: https://www.jf-mansores.pt/cms/historia

Enigma:O Ponto B é o esconderijo final! Golo!

 

 

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