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Marmitas Gigante no Rio Caima na Mizarela [Arouca] EarthCache

A cache by J_C Message this owner
Hidden : 3/26/2019
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
4.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:



Para registares “found it” nesta earthcache desloca-te às coordenadas publicadas e responde às seguintes questões, enviando as respostas para o seguinte endereço:jotace.geo@gmail.com
Este geossítio apresenta um elevado interesse geomorfológico a nível local e um interesse médio no que respeita à sedimentologia.
Nas margens e leito do rio Caima, entre a ponte de acesso a Albergaria da Serra e a queda de água da Mizarela, existem várias “marmitas de gigante”, com distintos diâmetros e profundidades, podendo ocorrer isoladamente ou agrupadas.

Etapa 1: N 40° 51.841 W 008° 16.823
Nas coordenadas da Geocache observa com cuidado as cavidades no leito rochoso do rio Caima, a que os geólogos chamam "Marmitas-de-gigante”.
  1.  Explica por palavras tuas como se formam estas estruturas?
  2.  Quantas marmitas não finalizaram o seu processo de formação? Justifica.
  3.  Identifica uma marmita que finalizou o seu processo de formação. Tira uma foto e identificando com um papelinho o teu nick e a data da descoberta.(ver exemplo). Anexa a foto no teu registo.

Etapa 2: N 40° 51.795 W 008° 16.950 
Nas coordenadas, mesmo por baixo da pequena queda de água (sensivelmente 3 metros de altura), antes da famosa queda da frecha da Mizarela, identificas uma marmita que ainda não terminou o seu processo de formação.
  1. Qual o comprimento do seu diâmetro? Estima a sua profundidade?
  2. O processo de formação será mais intensa no verão ou no inverno? Justifica.
  3. Neste brutal spot, as marmitas do rio Caima tornam-se verdadeiramente gigantes? Justifica.
  4. Última tarefa, uma foto tua, ou com um papelito (identifica teu nick e data) com pano de fundo o inicio da brutal queda de água, será necessária para concluíres as tarefas com sucesso.(ver exemplo).Anexa a foto no teu registo.
Obrigado pela visita!
Se acreditas teres concluído com sucesso os objectivos desta EarthCache e já enviaste me enviaste todos os requisitos conforme solicitado, por favor, sinta-se à vontade para a registar como encontrada. Posteriormente iremos verificar os requisitos enviados e, caso seja necessário, contacta-lo no sentido de efectuar as devidas correcções ao seu registo.

 


 

Onde a água molda a pedra

As pessoas dizem que "cair constantemente desgasta a pedra". Isto é o que acontece com as marmitas gigantes, moldadas pelas águas do rio Caima, que não começa muito longe daqui. Perto de nós surge o leito do rio, estreito e com paredes íngremes, montado no substrato rochoso. A erosão e o transporte de sedimentos às vezes ocorrem abruptamente. As marmitas gigantes são o resultado dessa dinâmica fluvial, depressões mais ou menos redondas, perfuradas pela água no granito da Serra Freita.

As marmitas são originadas das irregularidades dos leitos rochosos dos rios. Retêm alguns sedimentos ao seu redor. O acumulado de sedimentos vai causar um momento de redemoinho da água, cuja energia cinética proporciona um movimento circular. Pouco a pouco, devido ao atrito, os sedimentos cavam um buraco mais ou menos circular no leito do rio Caima, e são mantidos dentro deles. Com o passar do tempo, as depressões aumentam e as pedrinhas que estão dentro tornam-se cada vez mais esféricas.

Essas depressões estão sempre voltadas para cima e podem aparecer sozinhas ou em grupos. Com o tempo, as depressões se tornam mais profundas e maiores, e às vezes podem coalescer umas com as outras, formando canais progressivamente mais profundos - canais de drenagem de água.

As marmitas gigantes do rio Caima tornam-se cada vez maiores à medida que nos aproximamos da Frecha da Mizarela. Isto é devido a um ligeiro aumento da inclinação do rio, causando o aumento da velocidade da água e uma maior capacidade erosiva, como consequência, existem maiores "marmitas".

Como são formadas as "marmitas":

É formado um redemoinho de água do rio em torno de irregularidades formando assim correntes verticais estacionárias Algumas rochas são forçadas nas depressões e assim desgastam a parte oca. Estas rochas são chamadas moedoras. O processo continua aumentando o buraco tanto em largura como em profundidade.

 

Apesar de existirem marmitas com vários metros de diâmetro e profundidade, as mais frequentes possuem dimensões na ordem dos decímetros.

 

 

Additional Hints (No hints available.)