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Sítio Arqueológico de Colaride Traditional Geocache

Hidden : 2/26/2019
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


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Sítio Arqueológico de Colaride

Gruta de Colaride

 

Abrangendo uma ampla extensão, ocupa uma plataforma localizada numa elevação sobranceira à Ribeira dos Ossos, onde se conserva um vasto e significativo conjunto de vestígios soterrados que testemunham uma longa ocupação humana, nomeadamente durante o Paleolítico, a Idade do Bronze, a Época Romana e o período Visigótico.

Ainda nos finais do século XIX descobriram-se, no Casal de Rocanes, oficinas de talhe de sílex do período Paleolítico, bem como, na área da gruta de Colaride, vestígios de uma necrópole romana.

Já em inícios do século XX foi aqui efetuada a recolha de alguns significativos objetos, designadamente um raro molde de foice atribuído ao final da Idade do Bronze.

Na década de 1970 foram identificados materiais romanos à superfície, como tijolos, telhas (tegulae e imbrices), pesos de tear, fragmentos de ânforas e de recipientes cerâmicos de cozinha e de armazenamento, bem como de cerâmicas de mesa (terra sigillata). Provou-se assim a existência de uma área habitacional romana, articulada com a necrópole da mesma época já antes registada.

Em finais de 1990 e durante uma escavação de emergência foram postos pela primeira vez a descoberto importantes estruturas associadas a uma pedreira de época romana. Esta possui ainda, in situ, alguns blocos já preparados para extração mas que, por qualquer motivo, não chegaram a ser arrancados, o que nos elucida claramente sobre as técnicas então empregues neste tipo de trabalhos. O telheiro adjacente, da mesma época, decerto integrava uma estrutura maior de cariz oficinal relacionada com o trabalho da pedra.

A pedreira de Colaride constitui uma descoberta importante e rara no panorama nacional. É, atualmente, a única pedreira romana identificada e ainda conservada em Portugal.

Os materiais arqueológicos exumados conservam-se no Museu Nacional de Arqueologia, no Museu do Instituto Geológico e Mineiro e no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.

Encontra-se classificado como Sítio de Interesse Público. Dispõe de Zona Especial de Proteção e área non aedificandi (Portaria nº 187/2013 de 9 de abril).

Consulte o mapa da Rota aqui.

Gruta de Colaride

Inicialmente designada pela população local como Fojo dos Mouros, Buraca dos Mouros ou Gruta dos Mouros, assumiu na actualidade a designação de Gruta de Colaride, sobretudo, no meio da comunidade espeleológica. A mais antiga referência conhecida acerca desta gruta data de 1463, sob a designação de “algar”, que etimologicamente deriva da palavra árabe utilizada para poço natural. Esta gruta, após a notícia da sua redescoberta em 1898, seria também objecto de análise por Leite de Vasconcellos, que ali terá recolhido materiais em bronze e restos de argamassa (opus signinum), atribuindo-os ao período romano. A partir de 1952, a gruta de Colaride é continuamente explorada por diversos espeleólogos nacionais e estrangeiros que registam novas áreas da cavidade, numa extensão de centenas de metros, cuja profundidade atinge cerca de 50 metros relativamente à entrada, sem se saber concretamente qual o seu terminus. Explorada sucessivamente a gruta revelou, nos anos 70, a existência de uma cascata e de um lago, com 15 m de profundidade. Porém, o destino destas águas continua por conhecer, embora se suponha que uma das ribeiras, existente na entrada e que serve de escoamento natural às águas pluviais, vá desembocar na denominada Ribeira do Papel. Estudo preliminar da pedreira romana e outros vestígios identificados no sítio arqueológico de Colaride Catarina Coelho REVISTA PORTUGUESA DE Arqueologia. volume 5. número 2. 2002, p. 277-323 279 Esta cavidade natural encontra-se aberta em calcários do período Cretácico, a uma altitude de 180 metros, desenvolvendo-se em vários andares ligados por poços, o maior dos quais atinge os 11 m. Saliente-se que é nesta mesma área que se forma um sifão em épocas de grandes índices de pluviosidade. Alguns corredores e galerias atingem grandes extensões, parte delas “baptizadas” pelos espeleólogos como Sala das Lamas ou Sala do Túmulo (Vargas, 1984). Não podemos, contudo, deixar de realçar o importante papel deste local no que diz respeito às tumulações em gruta identificadas. Em 1967, um estudioso local refere que esta gruta poderá ter albergado uma necrópole romana, entre 200 a.C. e 400 d.C. Em simultâneo, alude a uma eventual ocupação deste mesmo espaço subterrâneo por grupos neolíticos, sem que para isso, no entanto, refira a presença de qualquer tipo de materiais arqueológicos no local, mas sim nas áreas limítrofes e superficiais da estação de Colaride (Morgado, 1967, p. 1).

A cache

 

Não é aconselhável a visita à gruta, pois a mesma possui diversos poços que chegam a atingir os 12 metros de profundidade

Não tem material de escrita.

Ver imagem Spoiler.

Boas aventuras...

 


 


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Additional Hints (Decrypt)

Vzntrz Fcbvyre

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)