A BORGES ONDE A CIDADE COMEÇOU
Foi ali, em torno da Praça dos Pinheiros e Colégio Liminha, que ficaram acampados os pioneiros da história do município.
O registro deste painel reporta a um dia típico de inverno, após a missa, com os fiéis deixando a Igreja Matriz Católica e dirigindo-se novamente aos lares, rumo à Praça da Independência, centro da vila. Esse local em primeiro plano na foto, é a confluência das ruas Erechim (Dr. Francisco Timm), Santa Rosa e Avenida Borges de Medeiros, onde está a rótula do Liminha. Eram vias largas e bem conservadas, notando-se em transversal um pequeno rebaixamento para o escoamento das águas pluviais.
A rua da esquerda, leva ao Hospital de Caridade, e vê-se antigas casas de madeira sendo que a última (à direita), bem no topo, era a padaria de Júlio Fehlauer. A residência que aparece em primeiro plano, foi demolida. Subindo a Avenida Borges de Medeiros, à esquerda (APAE), ficava o laboratório rádio técnico do Dr. Vicente Cardoso e acima, o prédio da atual Policlínica. Bem à direita na foto, um edifício de construção mista, onde funcionava a Cervejaria 14 de Julho, de Ängelo Zenni.
Um detalhe curioso é o cartaz encostado ao poste central, apresentando a programação do Cine Odeon, como ainda acontece nos dias de hoje.
Memórias publicado por Clóvis Soares, meu avô, no Jornal Noroeste dia 31.08.2001.
