A fronteira Portugal-Espanha, conhecida pelo epíteto de A Raia (em espanhol: La Raya; em galego: A Raia), é a linha que divide os territórios de Portugal e Espanha. É a fronteira mais antiga da Europa, com alguns limites estabelecidos desde o tempo do Condado Portucalense e do Reino de Leão.
A história da raia está associada à história da Reconquista na parte ocidental da Península Ibérica. Os acontecimentos determinantes são o Tratado de Zamora, em 1143, que assinala o nascimento de Portugal como reino independente e o Tratado de Alcanizes, em 1297, que estabelece no essencial as fronteiras de Portugal.
As últimas alterações prenderam-se com a questão de Olivença, na sequência da Guerra das Laranjas (1801) – alteração contestada por Portugal –, com a extinção do Couto Misto, dos povos promíscuos na raia seca, das contendas de Arronches e de Ouguela (Tratado de Limites de 1864) e com a resolução da questão da Contenda de Moura (Convénio de Limites de 1926).
Amarante é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto.
Amarante teve provavelmente a sua origem nos povos primitivos que habitaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça exactamente o nome dos seus fundadores. Contudo, só começou a adquirir importância e visibilidade após a chegada de São Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde, Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém. A este santo se atribui a construção da velha ponte sobre o Rio Tâmega.
Amarante torna-se alvo de peregrinações e a povoação foi crescendo. Já no Século XVI, D. João III ordena a construção do Mosteiro de São Gonçalo sobre a capela junto à ponte sobre o Rio Tâmega, onde segundo a tradição São Gonçalo terá vivido e foi sepultado.
Em 1763, ocorre a derrocada da velha Ponte de São Gonçalo devido às cheias do Rio Tâmega. Nos anos seguintes foi reconstruída com o aspecto que ainda hoje apresenta.
No início do Século XIX, Napoleão Bonaparte tenta invadir Portugal e sobre Amarante passaram também estas invasões francesas, sendo palco do heróico episódio da Defesa da Ponte de Amarante que valeu ao General Silveira o título de Conde de Amarante e a própria vila de Amarante teve a honra de ser agraciada com o colar da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito que reflecte no seu brasão municipal. Após este episódio criam-se planos para a reconstrução da vila, pois os franceses tinham incendiado quase a totalidade das casas.
As reformas liberais do século XIX reorganizaram administrativamente o território e em 1855 extinguiram-se os municípios de Gouveia, Gestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias e ainda algumas de Celorico de Basto.
O objectivo desta Wherigo da série "Lés a Lés" é obviamente levar os geocachers aos locais. Na concretização da Wherigo, ao responder a uma questão, o cartucho indica a próxima zona a visitar. Quando se aproximar desta zona é mostrada uma nova pergunta, relacionado com o local onde se encontra. A resposta é obtida no local (por exemplo uma data ou uma inscrição num monumento ou qualquer outro pormenor).
O cartucho só avança para o local seguinte quando a pergunta for respondida correctamente. Algumas respostas são de "escolha múltipla", outras de "texto livre".
No final da última resposta é desbloqueada a localização final e mostrada uma "dica" ou "spoiler".
Poderão encontrar o cartucho para download aqui.
A distância entre o ponto inicial e final é superior a 100km.
A cache encontra-se num local muito movimentado. Sejam cuidadosos na sua abordagem e manuseamento. Não possui material de escrita nem tem espaço para trocas.