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Xenólitos EarthCache

Hidden : 6/15/2018
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


https://s3.amazonaws.com/gs-geo-images/babb961b-fcc1-4c8e-948e-b4a8923ed865.jpg

Earthcache é simples:  Visitar o local, Ler a página do cache, Responder as perguntas para o owner (não no log) e então Registrar... Qualquer dúvida entre em contato
 

Quando caminhamos pelas calçadas de granito da cidade observamos que elas possuem habitualmente o mesmo padrão (coloração/composição/granulação), pois foram extraídas da mesma região, ali das pedreiras à leste na capital (Piraquara e Quatro Barras). Esses granitos da serra do mar tem idade geológica de 550 milhões de anos.
Após a leitura deste earthcache fica a certeza que passear pelas calçadas da cidade será bem diferente.


Se prestarmos mais atenção podemos ver que neste trecho há algumas "pedras estranhas" em meio à este magmático cinza rosado, que parecem não serem originais da rocha.
Imagine agora a origem dessas rochas, com o magma se movimentando no interior da terra, debaixo de um aparelho vulcânico ou mesmo debaixo de uma Cadeia de Montanhas, eventualmente ele pode arrancar fragmentos das rochas que formam as paredes do lugar onde ele está contido, esses fragmentos são chamados Xenólitos (do grego Xeno=estranho Lito=pedra). Muitas vezes esses fragmentos não são fundidos, ou são mal digeridos podendo ser observada a sua natureza, pelo magma antes deste ser expelido durante a erupção/ascenção, ficando assim preservados no interior da lava/magma, que ao cristalizar, arrefecer e solidificar, torna a situação permanente evidenciando os locais por onde este magma passou, tal como se fossem fósseis das rochas do interior da terra e servem de estudo sobre as rochas em profundidade da crusta inferior e mesmo do manto terrestre. Os xenólitos podem ser arrastados ao longo da orla de uma câmara magmática, arrancados das paredes de um tubo de lava ou por diatremas explosivos ou arrastados ao longo da base de um fluxo de lava na superfície terrestre sendo sempre mais antigo que a sua rocha encaixante.
O termo é aplicado sobretudo a rochas ígneas.
Para ser considerado um verdadeiro xenólito, a rocha incluída tem de ser diferente da rocha encaixante; um fragmento incluído de rocha similar à encaixante denomina-se autólito.

Um xenocristal é um cristal individual, estranho à rocha encaixante, incluído numa intrusão ígnea. Como exemplos de xenocristais temos os cristais de quartzo em lavas pobres em sílica e os diamantes em diatremas quimberlíticos.

Os xenólitos e os xenocristais fornecem informações importantes sobre a composição do manto, doutra forma inacessível. Basaltos, quimberlitos, lamproítos e lamprófiros com origem no manto superior, muitas vezes contêm fragmentos e cristais que se presume fazerem parte da mineralogia do manto de origem.
Xenólitos de dunito, peridotito e espinelo-lherzolitos em fluxos de lava basáltica são um exemplo. Além dos xenocristais de diamante, os quimberlitos contêm fragmentos de lherzolitos de composições variadas. Os minerais contendo alumínio presentes nestes fragmentos fornecem pistas sobre a profundidade de origem. A plagioclase cálcica é estável à profundidade de 25 km. Entre os 25 e os 60 km, a espinela é a fase estável do alumínio. A profundidades superiores a 60 km, a granada densa passa a ser o mineral de alumínio. Alguns quimberlitos contêm xenólitos de eclogito, considerado como produto do metamorfismo de alta pressão sofrido pela crusta oceânica basáltica à medida que esta mergulha no manto em zonas de subducção (Blatt, 1996).
Os minerais félsicos, como feldspato e quartzo, são mais facilmente assimilados do que os minerais máficos, tais como biotita, magnetita e piroxénio e alguns muito refratários como o zircão. Um xenólito em estado adiantado de assimilação pode se apresentar como uma massa escura de biotita, magnetita, piroxénios e zircão.
Com o calor fornecido pelo magma, o xenólito, além de sofrer fusão, parcial ou total, pode adquirir uma forma esférica ou elíptica, conforme o magma tenha ou não um deslocamento pronunciado.
Como o xenólito é composto de minerais mais frágeis que a rocha hospedeira. Perante o intemperismo químico, os xenólitos expostos na superfície do afloramento, podem ser alterados mais rapidamente do que a rocha ígnea, deixando depressões com sua forma original.

Se você visitou este local, leu corretamente a descrição, respondeu às perguntas e enviou-as via mensagem, PODE FAZER O LOG no Earthcache. se elas porventura NÃO estiverem corretas eu entrarei em contato.

Questões:
1- O que são xenólitos?
2- Qual a diferença entre um xenólito e um xenocristal?
3- Porque o fenômeno aqui verificado não é um autólito?
4- Das duas rochas distintas, qual é a mais antiga?
5- Que tipos de rochas podem possuir xenólitos?
6- No groungzero há um bloco bem centralizado no calçamento que se destaca entre os demais, até parece que possui um desenho intencional... Qual a forma desse xenólito? (um pouco de água sobre a rocha aumenta seu contraste e favorece a observação)
7- Segundo o texto, qual das duas rochas é a mais frágil?
8- Se você der uma volta na quadra prestando atenção no calçamento, poderá ver outros xenólitos incrustados no granito (como exemplo os points 02 e 03). Se quiser pode colocar opcionalmente alguma foto desses xelolitos no log, só não coloque o principal pra não dar spoiler!


Links e Fontes: WIKIPEDIA
GeoHugs
 
https://s3.amazonaws.com/gs-geo-images/bde10fd2-4c7a-4620-a26c-4a2edc915895.jpg

 

 

Additional Hints (Decrypt)

Oragb Ivnan 372

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)