Skip to content

Vicente Yáñez Pinzón e o Granito do Cabo EarthCache

Hidden : 5/17/2018
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


 
https://s3.amazonaws.com/gs-geo-images/babb961b-fcc1-4c8e-948e-b4a8923ed865.jpg
Earthcache é simples:  Visitar o local, Ler a página do cache, Responder as perguntas para o owner (não no log) e então Registrar... Qualquer dúvida entre em contato
 
Google Translator Bandeira dos Estados Unidos

Hoje você está visitando um ponto geológico importante, aqui foi o último contato da América com a África!
Foi o geólogo alemão Alfred Wegener quem descobriu, em 1912, que as placas tectônicas estão em constante movimento. Ele percebeu que os cinco continentes poderiam ser encaixados um ao outro, como peças de um quebra-cabeças, uma das evidências de que as partes da terra foram se afastando umas das outras ao longo de milhões de anos.
De acordo com a teoria da deriva dos continentes esta região, exatamente aqui onde estamos no Cabo de Santo Agostinho, foi o último ponto de ligação entre a África e a América. A separação dos continentes na região começou há 102 milhões de anos e continua até hoje. Os dois continentes se distanciam, em média, cinco centímetros por ano.
A região que um dia já esteve colada à África hoje faz parte do parque metropolitano do Cabo de Santo Agostinho onde ficam as praias de Calhetas e Gaibu. A costa é formada por uma rara ocorrência de granito cretáceo no Brasil, que têm a mesma idade geológica das que existem na costa africana.
 
Resultado de imagem para gondwana
 

Esta região reúne num único local geologia, história e turismo. 
Recentemente, historiadores demonstraram que em 26/01/1500, o navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón desembarcou aqui na baía de Suape, cerca de três meses antes do português Pedro Álvares Cabral chegar ao Brasil. Desta forma, a área de ocorrência do Granito do Cabo é, para alguns historiadores, o marco da chegada dos europeus ao Brasil. "Conte também essa história na foto que você vai colocar no Facebook!"

Nesta área, encontra-se o Granito do Cabo de Santo Agostinho (ou apenas Granito do Cabo), um corpo semicircular com 4 km2 de área aflorante, representando um raro exemplo de granito com idade cretácea do Brasil (102 ± 1 Ma). Geologicamente, o Granito do Cabo apresenta uma fácies principal com textura média, equigranular, que engloba autólitos de microgranito. Petrograficamente, ele se classifica como álcali-feldspato granito, tendo ortoclá- sio, quartzo e plagioclásio sódico, além de anfibólio (riebequita-arfvedsonita), magnetita, alanita, fluorita e zircão como acessórios. Na mesma época em que se dava a colocação do referido granito, ocorria nas áreas adjacentes um importante vulcanismo básico a ácido (basaltos a riolitos). Assim, há 102 Ma, a região era palco de intensa atividade magmática. As rochas do Granito do Cabo fazem parte de uma associação vulcano-plutônica alcalina, de composição ácida, gerada por fusão da crosta continental. 

 
De acordo com alguns autores, o Granito do Cabo estaria relacionado aos últimos estágios da separação continental entre América do Sul e África. Sugerem que o traço fóssil da Pluma de Ascenção intercepta o local onde hoje está o Granito do Cabo, podendo o mesmo também estar associado aos granitos anorogênicos da Nigéria (no lado africano). Trabalhos mais recentes mostram que esse magmatismo pode refletir anomalias térmicas associadas com a quebra do continente Gondwana e, possivelmente, a migração da placa SulAmericana sobre a pluma de Santa Helena. 
 

A composição modal e as texturas das rochas do Granito do Cabo de Santo Agostinho são bastante homogêneas. Predominam rochas equigranulares, de textura média a grossa, hololeucocráticas, de composição álcali-feldspato granito (em virtude do caráter albítico do plagioclásio) e coloração cinza esbranquiçada a rósea

Nas bordas sul e nordeste do Granito do Cabo ocorrem diques de pseudotaquilito (de cor negra), que cortam tanto o granito quanto o monzonito, marcando uma fase rúptil que afetou esses litotipos.
Riolitos tardios de textura média a grossa, porfirítica, contendo fenocristais milimétricos de quartzo e sanidina, ocorrem como diques de direção leste-oeste
Essa orientação sugere um eixo de distensão norte-sul na época de alojamento dos mesmos. Esses diques apresentam contatos intrusivos com o Granito do Cabo, com o monzonito, e com pseudotaquilitos


Se você visitou este local, leu corretamente a descrição, respondeu às perguntas e enviou-as via mensagem, PODE FAZER O LOG no Earthcache. se elas porventura NÃO estiverem corretas eu entrarei em contato.
Questões:
 
1- Um dos argumentos teoria da deriva continental é o litológico, onde rochas encontradas na América do Sul e África, com a mesma idade, são semelhantes e formadas pelos mesmos minerais. Para que isto aconteça, tiveram de estar expostas aos mesmos fenômenos de formação habituais nas rochas. Pelo contrário, apresentariam características diferentes. 
Descreva a litologia do Granito do Cabo com base em características tais como a cor, a composição mineralógica e o tamanho de grão.
2 - Com que velocidade a placa americana se afasta da África?
3- Qual a idade do granito do cabo e quando iniciou a separação do Gondwana? Há relação entre esses dois eventos?
4- Aqui ou no ponto 2, na simpática orla da praia de Calhetas, localize um dique de Riolito (mais amarelado que o granito do cabo) e nos descreva.
5- De cima do ponto mais alto daqui da Pedra de Gaibú, olhe para a direção leste, é possível ver a África? Brincadeira, mas uma foto sua no local seria ótimo (opcional)


Links e Fontes: Portalcabo - geobrasil - sigep -  ppegeo 

GeoHugs

 

Additional Hints (No hints available.)