Skip to content

Campo de dobras da Castanheira EarthCache

Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:





 

Para registares “found it” nesta earthcache desloca-te as coordenadas publicadas e responde as seguintes questões, enviando as respostas para o seguinte endereço:mjslemos@gmail.com

Observa as rochas que foram dobradas devido a movimentos que ocorreram no interior da Terra:

  1. Descreve de forma sucinta e objectiva o que consegue observar à tua volta junto à coordenada indicada.
  2. Na sua opinião, o que está errado, o que deve ser alterado, o que deve ser mantido ou outro qualquer aspecto que julgue interessante para a preservação deste tesouro natural?
  3. Nas coordenadas é possível observar em destaque uma rocha mais clara. Como a denominas? Qual é aproximadamente a sua largura e comprimento? Qual o seu formato?
  4. Identifica o tipo de rocha onde ocorrem estas dobras?
  5. Encontra uma explicação a formação de dobras.
  6. Tarefa Opcional: uma foto neste local, e no registo, será do nosso agrado, e prova que estiveste lá. As fotos não sendo obrigatórias são um excelente cartão-de-visita para quem visita.

Muito Obrigado pela Visita!

Se acreditas teres concluído com sucesso os objectivos desta Earth Cache e já enviaste ao seu autor todos os requisitos conforme solicitado, por favor, sinta-se à vontade para a registar como encontrada. Posteriormente iremos verificar os requisitos enviados e, caso seja necessário, contacta-lo no sentido de efectuar as devidas correcções ao seu registo.

Fonte: http://aroucageopark.pt/pt/

 

 


Campo de dobras da Castanheira


Torcer sem quebrar

A área situada a sudeste das «Pedras Parideiras» assume particular interesse pelo facto das rochas aí aflorantes se apresentarem intensamente dobradas. As «dobras» são deformações nas rochas, onde se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. Na verdade, as rochas deste geossítio formaram-se há mais de 500 milhões de anos nas profundezas de um mar antigo, onde se depositaram horizontalmente camadas alternantes de sedimentos que, por diagénese e metamorfismo, originaram as rochas metamórficas presentes. Os movimentos de compressão que há cerca de 350 milhões de anos se fizeram sentir provocaram um aumento de pressão e temperatura, que imprimiram às rochas um comportamento dúctil, tendo estas formado dobras de diferente amplitude. Nesta região ocorrem ainda inúmeros filões de quartzo, cuja cor clara e alta resistência à meteorização facilita a perceção das dobras.

A importância deste geossítio é acrescida pelo facto de as dobras e foliações presentes nestes materiais evidenciarem uma atuação orogénica polifásica.

Este geossítio corresponde a uma área que apresenta diversos afloramentos de rochas metassedimentares ante-ordovícicas fortemente dobradas. Correspondem a micaxistos formados por moscovite, biotite, quartzo, e ainda pequenos cristais de andaluzite, estaurolite e, por vezes granada. O grau metamórfico que apresentam é o correspondente ao da zona da estaurolite. Estas rochas apresentam abundantes intercalações de metagrauvaques e veios e filões de quartzo, que tornam muito evidentes as numerosas dobras que ocorrem aqui a diversas escalas.

A última geração de dobras foi atribuída à terceira fase de deformação varisca, embora num dos afloramentos se observe uma dobra atribuída à segunda fase. As dobras da terceira fase têm um plano axial NW-SE com elevadas inclinações, geralmente superiores a 65 graus para SW e NE. O eixo das dobras inclina entre 10 e 20 graus, sistematicamente para SE.

O campo de dobras da Castanheira é drenado pela ribeira da Castanheira, afluente do rio Caima. Esta linha de água serve de refúgio para diversas espécies, como as briófitas (dominantemente do género Sphagnum) e plantas vasculares, como o cervum (Nardus stricta). Nas zonas mais rochosas encontram-se arroz-dos-telhados (Sedum brevifolium) ou o endemismo ibérico açafrão-bravo (Crocus serotinus). As aves de rapina, como o tartaranhão-caçador (Circus pygargus), o peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) ou o esquivo gavião (Accipiter nisus) sobrevoam, altivamente, este local.

 

 

Additional Hints (No hints available.)