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Conhecer Penafiel - "Igreja de Lagares" Traditional Geocache

Hidden : 2/16/2018
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Lagares fica situada no extremo sudoeste do concelho de Penafiel e é formada pelos seguintes lugares: Castelo, Devesas, Escariz, Igreja, Lagares, Lapa, Lugar Novo (Devesas), Monte Santos, Ordins, Padrão, Quintandona, Ribas, S. Julião e Serra.

Apesar de ter sofrido um grande desenvolvimento a partir do início do século XVIII, a sua existência remonta, todavia, a épocas bem anteriores.

A influência dos romanos fez-se sentir nesta freguesia. A toponímia atesta esta afirmação. Escariz (Ascariz de Ascariguiz) e Quintandona (de Quintã de Ónega ou de Dona Ónega) isto nos provam. Seriam notáveis núcleos populacionais deste território, fundamentais para a sua organização.

Segundo J. Monteiro de Aguiar, os primeiros documentos escritos referentes à "villa de Lagares" datam de 1088.

A igreja de S. Martinho de Lagares, apresentando-se hoje com a volumetria arquitectónica desenvolvida nos sécs. XVIII e XIX, é o património construído mais antigo da freguesia e com um passado histórico relevante. Esteve ao culto até 22 de agosto de 1971. Nela se encontrou uma ara romana. As inscrições que apresenta dedicam-a aos Lares Anaeci. Esta ara terá sido reutilizada, mais tarde, como base do altar do templo cristão existente entre os sécs. X-XI. Na Idade Média a freguesia de Lagares inseria-se no chamado território da Anégia.

Entre os valores arqueológicos existentes nesta freguesia, salientemos: várias sepulturas medievais, moedas em cobre (ceitis e reais de D.Sebastião), cerâmicas, um machado de pedra polida e ainda um capitel toscano tardio, datado do século IV.

Em 1153, segundo Frei António Assunção Meireles, há notícia da doação de bens ao Mosteiro de Paço de Sousa por Baemira Austriz e sua irmã. Em 1184, Mendo Moniz e sua mulher Cristina doaram também a parte do padroado que lhes pertencia, ao referido Mosteiro. Este mesmo padroado viria a ser confirmado por Gregório X e só em 1614 a vigararia desta igreja seria separada, ficando a pertencer ao Colégio dos Jesuítas em Évora. No século XVIII, aquando da extinção da Companhia de Jesus e doação dos seus bens à Fazenda da Universidade de Coimbra, a igreja veio a ser incorporada por Provisão Régia de 4 de Julho de 1774, no padroado novo daquela instituição universitária.

No Foral Manuelino de Penafiel, o Rei Venturoso, não esquece alguns casais de Lagares exigindo alguns tributos para consolidação das finanças régias, e portanto dar força ao poder central.

No século XVI, em Lagares, havia um casal do lugar de Escariz que pertencia a uma filha de Pêro Vaz de Caminha e de sua mulher Catarina Vaz. Estas casas eram emprazadas pelo Mosteiro de Paço de Sousa a Isabel de Caminha e seu marido de nome Osório.

A maior parte das terras pertenceram, até ao século XVIII, às Mesas Abacial e conventual do Mosteiro de Paço de Sousa

Lagares, reitoria (mais tarde abadia) e sua anexa S. Tiago da Capela, eram de apresentação da mitra e comenda da Ordem de Cristo. Era seu comendador o Conde de Ega, alcaide-Mor das vilas de Guimarães e Soure, Ayres Saldanha de Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha.

Lagares tem entre o seus naturais mais ilustres o conselheiro António de Azevedo Melo e Carvalho, que foi ministro e um dos políticos mais relevantes do seu tempo, além do Prof. Dr. Barbosa de Melo que foi Presidente da Assembleia da República.

Lagares fica situada no extremo sudoeste do concelho de Penafiel e é formada pelos seguintes lugares: Castelo, Devesas, Escariz, Igreja, Lagares, Lapa, Lugar Novo (Devesas), Monte Santos, Ordins, Padrão, Quintandona, Ribas, S. Julião e Serra.

Apesar de ter sofrido um grande desenvolvimento a partir do início do século XVIII, a sua existência remonta, todavia, a épocas bem anteriores.

A influência dos romanos fez-se sentir nesta freguesia. A toponímia atesta esta afirmação. Escariz (Ascariz de Ascariguiz) e Quintandona (de Quintã de Ónega ou de Dona Ónega) isto nos provam. Seriam notáveis núcleos populacionais deste território, fundamentais para a sua organização.

Segundo J. Monteiro de Aguiar, os primeiros documentos escritos referentes à "villa de Lagares" datam de 1088.

A igreja de S. Martinho de Lagares, apresentando-se hoje com a volumetria arquitectónica desenvolvida nos sécs. XVIII e XIX, é o património construído mais antigo da freguesia e com um passado histórico relevante. Esteve ao culto até 22 de agosto de 1971. Nela se encontrou uma ara romana. As inscrições que apresenta dedicam-a aos Lares Anaeci. Esta ara terá sido reutilizada, mais tarde, como base do altar do templo cristão existente entre os sécs. X-XI. Na Idade Média a freguesia de Lagares inseria-se no chamado território da Anégia.

Entre os valores arqueológicos existentes nesta freguesia, salientemos: várias sepulturas medievais, moedas em cobre (ceitis e reais de D.Sebastião), cerâmicas, um machado de pedra polida e ainda um capitel toscano tardio, datado do século IV.

Em 1153, segundo Frei António Assunção Meireles, há notícia da doação de bens ao Mosteiro de Paço de Sousa por Baemira Austriz e sua irmã. Em 1184, Mendo Moniz e sua mulher Cristina doaram também a parte do padroado que lhes pertencia, ao referido Mosteiro. Este mesmo padroado viria a ser confirmado por Gregório X e só em 1614 a vigararia desta igreja seria separada, ficando a pertencer ao Colégio dos Jesuítas em Évora. No século XVIII, aquando da extinção da Companhia de Jesus e doação dos seus bens à Fazenda da Universidade de Coimbra, a igreja veio a ser incorporada por Provisão Régia de 4 de Julho de 1774, no padroado novo daquela instituição universitária.

No Foral Manuelino de Penafiel, o Rei Venturoso, não esquece alguns casais de Lagares exigindo alguns tributos para consolidação das finanças régias, e portanto dar força ao poder central.

No século XVI, em Lagares, havia um casal do lugar de Escariz que pertencia a uma filha de Pêro Vaz de Caminha e de sua mulher Catarina Vaz. Estas casas eram emprazadas pelo Mosteiro de Paço de Sousa a Isabel de Caminha e seu marido de nome Osório.

A maior parte das terras pertenceram, até ao século XVIII, às Mesas Abacial e conventual do Mosteiro de Paço de Sousa

Lagares, reitoria (mais tarde abadia) e sua anexa S. Tiago da Capela, eram de apresentação da mitra e comenda da Ordem de Cristo. Era seu comendador o Conde de Ega, alcaide-Mor das vilas de Guimarães e Soure, Ayres Saldanha de Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha

Lagares tem entre o seus naturais mais ilustres o conselheiro António de Azevedo Melo e Carvalho, que foi ministro e um dos políticos mais relevantes do seu tempo, além do Prof. Dr. Barbosa de Melo que foi Presidente da Assembleia da República.

Lagares fica situada no extremo sudoeste do concelho de Penafiel e é formada pelos seguintes lugares: Castelo, Devesas, Escariz, Igreja, Lagares, Lapa, Lugar Novo (Devesas), Monte Santos, Ordins, Padrão, Quintandona, Ribas, S. Julião e Serra.

Apesar de ter sofrido um grande desenvolvimento a partir do início do século XVIII, a sua existência remonta, todavia, a épocas bem anteriores.

A influência dos romanos fez-se sentir nesta freguesia. A toponímia atesta esta afirmação. Escariz (Ascariz de Ascariguiz) e Quintandona (de Quintã de Ónega ou de Dona Ónega) isto nos provam. Seriam notáveis núcleos populacionais deste território, fundamentais para a sua organização.

Segundo J. Monteiro de Aguiar, os primeiros documentos escritos referentes à "villa de Lagares" datam de 1088.

A igreja de S. Martinho de Lagares, apresentando-se hoje com a volumetria arquitectónica desenvolvida nos sécs. XVIII e XIX, é o património construído mais antigo da freguesia e com um passado histórico relevante. Esteve ao culto até 22 de agosto de 1971. Nela se encontrou uma ara romana. As inscrições que apresenta dedicam-a aos Lares Anaeci. Esta ara terá sido reutilizada, mais tarde, como base do altar do templo cristão existente entre os sécs. X-XI. Na Idade Média a freguesia de Lagares inseria-se no chamado território da Anégia.

Entre os valores arqueológicos existentes nesta freguesia, salientemos: várias sepulturas medievais, moedas em cobre (ceitis e reais de D.Sebastião), cerâmicas, um machado de pedra polida e ainda um capitel toscano tardio, datado do século IV.

Em 1153, segundo Frei António Assunção Meireles, há notícia da doação de bens ao Mosteiro de Paço de Sousa por Baemira Austriz e sua irmã. Em 1184, Mendo Moniz e sua mulher Cristina doaram também a parte do padroado que lhes pertencia, ao referido Mosteiro. Este mesmo padroado viria a ser confirmado por Gregótio X e só em 1614 a vigararia desta igreja seria separada, ficando a pertencer ao Colégio dos Jesuítas em Évora. No século XVIII, aquando da extinção da Companhia de Jesus e doação dos seus bens à Fazenda da Universidade de Coimbra, a igreja veio a ser incorporada por Provisão Régia de 4 de Julho de 1774, no padroado novo daquela instituição universitária.

No Foral Manuelino de Penafiel, o Rei Venturoso, não esquece alguns casais de Lagares exigindo alguns tributos para consolidação das finanças régias, e portanto dar força ao poder central.

No século XVI, em Lagares, havia um casal do lugar de Escariz que pertencia a uma filha de Pêro Vaz de Caminha e de sua mulher Catarina Vaz. Estas casas eram emprazadas pelo Mosteiro de Paço de Sousa a Isabel de Caminha e seu marido de nome Osório.

A maior parte das terras pertenceram, até ao século XVIII, às Mesas Abacial e conventual do Mosteiro de Paço de Sousa

Lagares, reitoria (mais tarde abadia) e sua anexa S. Tiago da Capela, eram de apresentação da mitra e comenda da Ordem de Cristo. Era seu comendador o Conde de Ega, alcaide-Mor das vilas de Guimarães e Soure, Ayres Saldanha de Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha.

Lagares tem entre o seus naturais mais ilustres o conselheiro António de Azevedo Melo e Carvalho, que foi ministro e um dos políticos mais relevantes do seu tempo, além do Prof. Dr. Barbosa de Melo que foi Presidente da Assembleia da República.

 

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Additional Hints (Decrypt)

"Fbor nf rfpnqnf r zr rapbagenenf orz rz pvzn nb pnagb"

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)