500 Anos da atribuição do Foral ao Couto
do Mosteiro de S. Martinho de Tibães
1517-2017
Do Couto de Tibães faziam parte as paróquias de Padim da Graça, Panoias, Parada e S. Paio de Merelim, para além de Tibães. A 4 de Setembro de 1517 foi assinado o Foral do Coute de Tibães que durou até à sua extinção em 1874. Muitos dos marcos do Couto que existe desde 1110 ainda estão presentes atualmente e fazem parte de um percurso que é recordado anualmente no dia da Freguesia.
Da autoria da arquiteta Fátima Pereira, o monumento inaugurado pretende perpetuar, de forma física, a memória e o património histórico da freguesia de Mire de Tibães, traduzindo a história dos 500 anos da atribuição da Carta do Foral a Tibães. O monumento transformar-se-á, ao longo do tempo, nomeadamente sob a sua cor e aspeto, mutante, com o passar dos anos, face às condições climatéricas a que está submetido, ganhando uma patine de zinco, que o tornará, ao longo do tempo, mais nobre e atrativo, representando meio milénio de importância de Mire de Tibães na história de Braga, da região e do país. [1]
Durante o mês de Setembro de 2017 ocorreram várias atividades na freguesia de forma a celebrar as comemoração da data histórica. Incluindo uma apresentação do teatro musical ‘Monte das Oliveiras’, com uma orquestra de solistas da Academia Allegro, quatro conferências, caminhadas com história, concursos de escrita, fotografia e poesia, festival de folclore, além de concertos, noites de fados, encontro de tunas, teatro, serviço educativo, inúmeras actividades para famílias [2]
A história da freguesia está retratada no livro 'Memórias do Couto de Tibães' do historiador local José Carlos Peixoto. Iniciado em 2010, é um trabalho de investigação sobre as origens da freguesia com o intuito de "reavivar memórias e, sobretudo, preservar património".
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