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Diabásio do Pelourinho EarthCache

Hidden : 1/27/2018
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


https://s3.amazonaws.com/gs-geo-images/babb961b-fcc1-4c8e-948e-b4a8923ed865.jpg
Earthcache é simples: Visitar o local, Ler a página do cache, Responder as perguntas para o owner (não no log) e então Registrar... Qualquer dúvida entre em contato

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As coordenadas publicadas levam-nos a um local onde é possível observar o fenômeno característico do diabásio que é a decomposição concêntrica.
Lembra muitas vezes a casca de uma cebola e é chamada de decomposição esferoidal.
O diabásio é bastante comum nos diques do município de Curitiba e dele é constituído este monumento, instalado em 1968 na praça José Borges de Macedo (atualmente Praça Tiradentes), no local onde supostamente foi erguido o Pelourinho em 4 de novembro de 1668.
Sua instalação era necessária para a elevação do povoado à condição de vila, no caso a vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, que viria a se transformar na cidade de Curitiba.
O pelourinho português era uma espécie de poste de madeira ou de mármore com argolas de ferro, erguido em praça pública, onde os condenados pela justiça eram amarrados e chicoteados.
Símbolo da opressão do governo português, foi derrubado em 1822, quando datava a independência do Brasil.

Diabásio (do grego diábasis, 'travessia', e diabaínein, 'cruzar')
Estas rochas são conhecidas popularmente por “pedra-ferro”, por serem muito duras e escuras.
Em Curitiba, nas décadas de 50 a 80, algumas pedreiras de pequeno e médio portes de diabásio, serviram para fornecimento deste material rochoso para usos diversos, principalmente calçamento.
De cor negra, melanocrática, textura granular fina, mas possui muitas vezes textura granular mais grosseira.
Se forma quando um magma de composição basáltica é injetado em fraturas e diáclases nas rochas encaixantes. Estas diáclases podem ser originadas pelo fraturamento hidráulico causado pelas intensas pressões do magma de uma câmara magmática. A rocha assim constituída forma diques e outras formas concordantes e discordantes. Os diques podem variar de alguns centímetros até vários metros de espessura.

É uma rocha ígnea hipoabissal (intrusiva em outras rochas preexistentes), relativamente pobre em sílica e rica em plagioclásio cálcico.
Os cristais são equigranulares (tamanhos semelhantes), com dimensões submilimétricas a milimétricas, intermediárias entre os cristais maiores do gabro e os menores do basalto, respectivamente rochas plutônicas (profundas) e vulcânicas (extrusivas) geradas pelo mesmo magma que origina o diabásio.
Estas rochas testemunham intensa atividade ígnea vulcânica, durante a fragmentação do antigo continente Gondwana, no Mesozóico.

https://c1.staticflickr.com/9/8671/28553782721_713dae39a7_b.jpg

Diques de diabásio
Há cerca de 130 milhões de anos, quando a América do Sul e a África estavam se separando e os dinossauros dominavam a Terra, grandes fraturas atravessavam a crosta e chegavam até o manto
terrestre, permitindo a ascensão do magma líquido.
O resfriamento desse magma deu origem ao diabásio, uma rocha ígnea de coloração escura, constituída principalmente por feldspato e piroxênios.
Estas fraturas nas rochas encaixantes ficaram preenchidas e seladas pelo diabásio, em forma de grandes paredes ou diques verticais, com espessuras de até algumas centenas de metros por vários quilômetros de comprimento.
Os diques são encontrados em todo o Paraná, com uma disposição característica de alinhamento no sentido noroeste-sudeste. São facilmente visíveis no mapa geológico do planalto curitibano, incrustados nos gnaisses e migmatitos como “finas faixas verdes”, mais ou menos paralelas nesta direção predominante.

http://files.geodiversidade-na-educacao4.webnode.com/200000861-1d6881f602/mapa%20curitiba%201956.jpg

Decomposição
As rochas que afloram à superfície da Terra estão sujeitas a várias que levam à sua alteração, à sua fraturação, ao seu transporte e à sua deposição. É a partir da decomposição e do transporte destes materiais, que se formam à superfície, os solos.
Os fenômenos de alteração superficial das rochas são muito importantes, porque é a partir da erosão, transporte e sedimentação que a superfície da Terra sofre modificações relevantes, que nunca são estáveis, sempre em evolução.
Na desagregação das rochas há dois tipos de ações:
- Ações físicas e mecânicas, do que resulta a desagregação ou alteração física (Ações térmicas - Ação da água por gelivação - Intumescência - Ação física da água como simples dissolvente)
- Ações químicas que conduzem à decomposição ou alteração química (Ação química da água como simples dissolvente - Fenômenos de hidratação - Fenômenos de Oxidação - Hidrólise de silicatos - Caulinização de Feldspatos)

Fontes: Geoturismo em Curitiba (Mineropar) - Wikipedia - UEP

Se você visitou este local, leu corretamente a descrição, respondeu às perguntas e enviou-as via mensagem, PODE FAZER O LOG no Earthcache. se elas porventura não estiverem corretas eu entrarei em contato.

Questões:
1- Sobre o texto:
a- Como é classificada a rocha de diabásio?
b- Como surgiram os diques de diabásio?

c- Que tipos de ações ocasionam a degradação das rochas?

2- No local:
Esta rocha foi parcialmente entalhada para dar forma ao monumento, porém em dois lados dela se pode visualizar sua textura original e formato arredondado pela decomposição esferoidal, que é a característica singular deste tipo de rocha.
a- Onde se localizam esses pontos?
b- Quantas camadas (como cascas de cebola) você visualiza em cada?

c- Visualize e descreva a rocha nas partes entalhadas

3- Opcional:
a- Nas laterais da amostra analisada existe uma ação humana artificial. O que se trata, e na sua opinião qual a funcionalidade deste detalhe?
b- Aquela clássica foto sua no local.

 

https://s3.amazonaws.com/gs-geo-images/bde10fd2-4c7a-4620-a26c-4a2edc915895.jpg

 

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