A fotografia é uma forma de arte, que eterniza os momentos únicos que vivemos e capturamos. Uma forma de, no futuro, recordarmos o que vivemos hoje, não só mentalmente, mas visualmente. A fotografia torna-se assim também uma forma de viajar pelos locais captados pela lente em cada disparo.
Um dia de cheias - Fevereiro 2016
Recordo-me, como se fosse hoje, quando recebi a minha primeira máquina fotográfica a sério. Devia ter uns 10 anos quando a minha irmã comprou a sua primeira máquina fotográfica digital, e entregou-me a Skina M-215, ainda de rolo.
Lá andava eu de um lado para o outro, a fotografar o mundo para um dia se revelar, com uma tremenda felicidade ao ouvir cada disparo da máquina. Essa felicidade acabou quando o rolo chegou ao fim, e depois de uma promessa de comprarem-me uma rolo novo, a máquina acabou por ficar arrumada na gaveta, com fotos nunca reveladas.
Tempos mais tarde, numa tarde de sábado, na habitual ida a catequese de bicicleta, eis que encontro uma pequena bolsa e qual o meu espanto quando vejo que se trata de uma máquina fotográfica digital – HP Photosmart. Cheguei a casa, eufórico, tinha um “brinquedo” novo. Sem fotos na memória que identificassem o dono, acabei por ficar com ela.
Começou então o fascínio pela fotografia, sem a necessidade de revelar as fotos, pois bastava apenas um cartão de memória para armazenar o mesmo que 10 rolos fotográficos. Agora já podia eliminar, guardar e voltar a fotografar como se não houvesse amanhã.
Passou-se o tempo, desenvolveu-se a tecnologia e manteve-se o gosto pela fotografia. Hoje, vivemos na era em que o telemóvel substitui a máquina fotográfica, na mesma era em que o computador e internets tiraram o protagonismo aos tradicionais álbuns de fotografias, na mesma era em que imprime-se fotos em segundos....
É nessa era que continuo à procura de máquina na mão, a melhor paisagem, o melhor momento, o melhor ângulo, o melhor cenário que um amador pode fotografar, para depois na internet partilhar e daqui a uns anos recordar aquilo que vivi.
Procurando o ângulo perfeito - Novembro 2017
O Local
Esta cache está num local idêntico às fotografias antigas, só que em vez de preto e branco, é belo e triste.
Belo pelo cenário da Fábrica de Papel da Matrena inserida no rio Nabão, com uma ponte e açude que tornam todo mais fascinante. Triste porque infelizmente a fábrica fechou a vários anos e apesar das tentativas da revitalizar continua no seu estado de abandono.
Foto datada como anterior a 1900
A cache
Para aceder ao logbook será necessário seguir as instruções dadas no container, por ordem sem saltar nenhum passo.
Devem levar caneta de acetato para o caso da que lá está não escreva.
Inicialmente contêm logbook, caneta de acetato, manual e prémio para os 3 primeiros!
Não tentem forçar nem despertar nada (dúvidas ou problemas contactem-me). Não publiquem fotos do container aqui... publiquem as vossas fotos do local.
Vista do GZ a Preto e Branco - Novembro 2017