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PR7 (PMS) Corredoura 15 Traditional Geocache

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CristinaVV: Chegou a altura de arquivar este PT, obrigado a todos pelas visitas.

Local disponível para novo projecto.

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Hidden : 11/1/2017
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


PR7 (PMS) Corredoura

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC). Percurso pedestre de Pequena Rota PR7 (PMS) - Corredoura, no concelho de Porto de Mós. Enquadramento - a norte da serra dos Candeeiros, desenvolve-se ao longo de uma antiga linha de caminho de ferro.

Enquadramento - a norte da serra dos Candeeiros, desenvolve-se ao longo de uma antiga linha de caminho de ferro.

O percurso tem início alguns metros após o campo de futebol da Bezerra e desenvolve-se, predominantemente, ao longo dos trilhos da antiga linha de caminho de ferro que fazia o transporte de carvão das minas da Bezerra para Porto de Mós. É um percurso bastante diversificado e representativo em termos de flora e fauna e, particularmente, em termos geomorfológicos.

Pelo facto de se tratar de uma antiga linha de caminho de ferro, o piso ao longo da linha é composto por cascalho grosso, o que obriga a algum cuidado no caminhar.

A primeira metade do percurso desenvolve-se ao longo da linha superior, durante o qual a olhar é empurrado, inevitavelmente, para o vazio a nascente, até parar nas encostas do Cabeço dos Carvalhos, Cabeço Gordo e Cabeço Vedeiro, onde se inscreve a Cisterna Coletiva de Serro Ventoso - mancha retilínea esbranquiçada da rocha descarnada e o rendilhado geométrico dos muros de pedra.

Para poente, encostada ao trilho, a encosta abrupta da serra da Pevide reveste-se de arbustos onde domina o carrasco (Quercus coccifera), acompanhado por vezes de algumas azinheiras (Quercus rotundifolia), sargaços e exemplares de roselha-grande (Cistus albidus) com as suas bonitas e frágeis folhas rosas.

De repente, o cenário muda por completo: os cortes na rocha para a instalação da linha, definem, a certa altura, corredores sombrios em cujas paredes se podem observar plantas especialmente adaptadas a locais sombreados, frinchas na rocha são, a pouco e pouco, conquistadas por plantas rupícolas (i.e. que surgem em zonas pedregosas). Alguns fetos - a douradinha Ceterach officinarum e o avencão - encontram ali condições vantajosas para se desenvolverem.

No culminar da linha superior, o túnel - a escuridão para chegar de novo à luz do sol. O horizonte cresce para o mar e, mesmo no topo norte da serra dos Candeeiros, os moinhos assinalam a cumeada. Um parque de merendas convida a uma pausa antes de iniciar a descida pela linha inferior.

O percurso atravessa uma mancha de carvalho lusitano que desce da meia encosta até ao vale, com o qual convivem medronheiros (Arbutus unedo) e folhados (Viburnum tinus) de grandes dimensões. Rente ao solo, a pervinca (Vinca spp.) estende tapetes verdes, brilhantes, salpicados de flores lilazes.

No vale, os terrenos agrícolas conquistados ao carvalhal pelas populações, estão, atualmente, ocupados com olivais ou pomares de macieiras. Aqui e ali, junto ao bosque, surgem novelos de madressilvas em parceria momentânea com alguns eucaliptos.

Abandonando a linha, segue-se pelo fundo do vale contornando a imponente Pena Alagada, salpicada de cascalheiras e revestida pelo magnífico carvalhal, até atingirmos a linha superior e o ponto de partida.

Pontos de interesse

Minas de Carvão da Bezerra - nesta zona existiu uma importante exploração de carvão, aproveitando níveis linhitosos (i.e. camadas com lenhite - um dos tipos de carvão) do Jurássico superior. Este era aplicado à indústria tendo alimentado a central termoeléctrica de Porto de Mós e as empresas cimenteiras da Maceira. Encontram-se actualmente  inactivas, desaconselhando-se a sua visita, por motivos de segurança.

Caminho de ferro da Bezerra - após o início da exploração de carvão instalou-se esta linha de caminho de ferro (1928), com um trajeto irregular de forma a vencer a serra da Pevide. Foi desmantelada em 1953, ficando unicamente os trilhos que dão acesso a toda esta vasta paisagem.

Vale diapírico de Porto de Mós / Rio Maior - a paisagem ao longo deste percurso é marcada pelo vale diapírico de Porto de Mós / Rio Maior, de sedimentos detrítico/evaporíticos do Hetangiano. Este vale é interrompido pelas elevações de Pena Alagada e Cerro dos Casais.

Unidades geomorfológicas - a dado momento do percurso, consegue-se observar a confluência de três grandes unidades geomorfológicas, nomeadamente a serra dos Candeeiros (onde se encontra), planalto de S. Mamede (NE) e planalto de Santo António (SE). As depressões que fazem a separação destas unidades são o vale diapírico, entre a serra dos Candeeiros e os planaltos, e o alinhamento tectónico Porto de Mós/Moitas Venda a separar os planaltos. O término do planalto de Sto. António é cortado pelo leito do rio Lena onde estão situadas as suas nascentes. Na direção nordeste do vale diapírico destacam-se alguns morros que correspondem a intrusões doleríticas, nomeadamente o Morro do Castelo de Porto de Mós, Morro da Capela de Sto. António e Livramento.

Pedreira das Mós - pedreira de calcários conglomeráticos utilizados antigamente na construção de mós, aproveitando as faces angulosas dos clastos que os constituem para a moagem dos cereais. Atualmente, é explorada como britadeira.

Cascalheiras - depósitos de vertente, estabilizados, resultantes da erosão das escarpas rochosas. São geologicamente recentes – Quaternário.


Additional Hints (No hints available.)