É a representação perfeita do objeto. O raro encontro do acento agudo com o til numa mesma palavra, definindo as cargas opostas das vogais, agudo e grave, positivo e negativo, atração e repulsão.
O m, no meio, é perfeitamente simétrico, ligação neutra, de carga anulada pelos extremos opostos. Palavra curta.
Isso cura?
Os kardecistas acreditam que sim. De fato, vários médiuns que realizam sessões de cura espiritual em pessoas com os males mais diversos utilizam-se de explicações desse fenômeno. O mais famoso deles, que incorpora o chamado dr. Fritz, estuda e leciona teorias que procuram sistematizar o poder desse fenomeno.
O próprio Alan Kardec, em 1858, afirmou que a posteridade faria justiça aos estudiosos da época interessados naquela ciência, tais como o Barão de Potet, Marquês de Puységur, Deleuze e outros, que vinham desenvolvendo esforços no sentido de popularizar a prática dessa ação como um meio alternativo de tratamento e cura. Assegurava que, graças a eles, a prática já fincava pé na ciência oficial, concluindo que "quando alguém se diz energizador, já não lhe riem no rosto" (Revista Espírita, março de 1858, pág. 95).
Os centros espíritas espalhados pelo Brasil utilizam a energização em “passes”, para amenizar ou curar doenças espirituais, psíquicas e somáticas.
Se cura ou não, depende talvez da crença de cada um. Mas que o fenomeno tem poder, disso ninguém pode duvidar!