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Gruta da Mata EarthCache

Hidden : 5/13/2017
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Gruta da Mata

Formação de uma Gruta:

As grutas formam-se em todos os tipos de rocha, embora com processos de génese diferentes. Ocorrem mais frequentemente em rochas calcárias e as grutas em rochas carbonatadas são as que apresentam maior complexidade.

As grutas podem ser classificadas em primárias e secundárias. As primárias são aquelas que se formam contemporâneamente à rocha e as secundárias, após a sua formação.

Assim, os exemplos de grutas primárias são:

a) Em rochas basálticas- os túneis de lava são cavidades que resultam do escoamento da lava expelida numa erupção vulcânica: a lava que escoa pelas encostas do vulcão tende a consolidar devido ao arrefecimento rápido da sua superfície externa, permanecendo canais no seu interior, por onde a lava continua a escorrer. Quando se dá o fim da actividade vulcânica, esses canais ficam frequentemente ocos, formando-se assim, os túneis.

b) Em recifes de coral - à medida que os recifes de coral se vão formando, podem gerar-se espaços com dimensões suficientes para constituir grutas.

As grutas secundárias resultam de processos de alteração química e mecânica nas rochas. Esses processos ocorrem simultaneamente e dependem sempre da acção da água e da gravidade.

A acção química da água nas rochas resulta num importante processo de alteração. Como consequência, alguns minerais vão ser alterados na sua composição, dando origem a outros. Estas alterações mineralógicas em simultâneo com a acção mecânica da água que passa através das fracturas, falhas, diaclases e porosidade das rochas, vão ajudar a alargar os espaços que já existam e, consequentemente, a aumentar o grau de conectividade entre essas superfícies, gerando espaços cada vez maiores.

Grutas em Calcário

A génese das grutas calcárias baseia-se na acção química da água acidificada, ao longo do seu percurso pela rocha (também chamado de processo de carstificação). Para que a acção química seja mais eficiente, é importante que existam superfícies de escoamento de modo a facilitar a entrada da água e, por conseguinte, aumentar a superfície de contacto entre a água e a rocha.

Essas superfícies são as falhas, fracturas, diaclases e a própria superfície de estratificação.

Grosso modo, pode dizer-se que a acção química da água ácida vai ter como resultado a dissolução da rocha, principalmente ao longo destes planos de escoamento, alargando-os e criando espaços no seio da rocha.

Os Espeleotemas:

· Estalactites

As estalactites formam-se a partir do tecto das cavidades crescendo na vertical e podem ser de dois tipos: as estalactites e as estalactites tubulares.

· Estalagmites

As estalagmites formam-se na dependência das estalactites, resultando da precipitação mineral pela água que atinge o chão. Podem ter várias formas e tamanhos, sendo sempre mais grossas que as estalactites, devido à aspersão da água quando atinge o chão.

· Colunas

As colunas formam-se quando uma estalagmite e uma estalactite se tocam.

(estalactites, estalagmites e colunas respetivamente)

· Escorrimentos

A água, que escorre pelas paredes ou em torno de colunas e estalagmites mais antigos, pode formar toda sorte de figuras. Uma das formas mais comuns são os órgãos, semelhantes a grupos de estalactites coladas nas paredes. Também há cascatas de pedra, escorrimentos de grandes volumes e com formatos variados

· Bandeiras

As bandeiras resultam do escorrimento da água numa superfície inclinada, normalmente um tecto. A água em vez de pingar escorre, contornando as irregularidades, fazendo um percurso algo sinuoso.

· Excêntricas

As excêntricas são formas de concrecionamento muito particulares. São muito finas, crescem em todas as direcções do espaço e a sua génese é controversa.

Consistem na sua maioria em finíssimos tubos de calcite ou aragonite que crescem a partir do tecto, paredes ou do chão, desafiando as leis da gravidade.

Além destes espeleotemas existem muitos mais, tais como, os gours, coralóides, pérolas de gruta, flores, medusas, bolas e mantos, entre outros.



(escorrimentos, bandeiras e excêntricas respetivamente)

Grutas em Granito:

A génese das grutas graníticas e afins, tem início num processo de alteração química que promove o alargamento dos espaços entre fracturas. Este alargamento deve-se, quer à acção química da água (hidrólise) nos minerais feldspatados (feldspatos), que os vai transformando em minerais de argila facilmente removíveis, quer à acção mecânica exercida pela água e detritos ao longo das fracturas.

No entanto, apesar da ocorrência destes fenómenos, a maioria das grutas graníticas tem origem no desmoronamento dos blocos (caos de blocos) que ao cair se amontoam de uma forma que pode conter espaços abertos no seu interior.

Grutas em Basalto:

As grutas basálticas consistem na sua maioria em túneis de lava. Resultam da consolidação de canais de escorrência da lava na sua parte externa, permanecendo o interior oco, por ter terminado a actividade vulcânica.

Além dos túneis de lava existem também algares. Os algares resultam de antigas chaminés vulcânicas cuja actividade cessou, normalmente por ter surgido outra conduta de saída de lava numa posição inferior.

(Túnel de lava / Túnel de lava onde se pode ver a lava ainda incandescente no seu interior, respetivamente)

Grutas em Glaciares:

Estas grutas formadas no interior dos glaciares resultam de canais de passagem de água líquida no seu interior. São grutas instáveis e têm um tempo de vida relativamente curto. Estão em constante mudança, na medida em que a água líquida está constantemente a passar a gelo e vice-versa, alterando as formas da cavidade a cada mudança.

Grutas em Coral:

As grutas em coral formam-se a partir de espaços que permanecem durante o crescimento dos edifícios de coral. Normalmente estas cavidades não têm grandes dimensões.

Grutas Marinhas:

As grutas marinhas formam-se nas zonas de arriba e resultam da acção de erosão das ondas (abrasão marinha), que abre cavidades na rocha.

Geralmente, as grutas marinhas desenvolvem-se em rochas sedimentares estratificadas, onde ocorre alternância de camadas mais resistentes e outras menos resistentes à erosão.

A acção erosiva/abrasiva do mar vai desgastar preferencialmente as camadas sedimentares mais brandas (menos resistentes à erosão), criando assim espaços que podem ter as mais variadas dimensões, ou seja, as grutas marinhas.



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A Earthcache:

Não se sabe muito sobre a Gruta da Mata, apenas que esta tem a sua designação devido ao local onde se encontra, a Mata.

Com esta Earthcache, o objetivo é dar a conhecer-vos a localização da Gruta da Mata mas também a sua morfologia e composição geológica.


Em baixo fica um mapa da gruta para que possam responder a algumas questões:





 

Para poderes registar esta cache com um Found vais ter de entrar na gruta para recolher as respostas a algumas das seguintes questões:


1. Dentro da Gruta identifica se esta é do tipo Primária ou Secundária? E dentro desta classificação que Gruta é?

2. No Ponto 1 do Mapa, no Teto, é observável algum tipo fissura?

3.No ponto 2 do Mapa, estabelece uma relação entra a rocha "obstáculo" e a rocha que constitui a parede e explique porque é que esta rocha "obstáculo" não foi dissolvida?

4. Que tipo de espeleotemas é observável ao longo das paredes da Gruta?

 

5. Apesar de opcional, pedia que tirasses uma foto para acompanhar o log.

 

Assim que me enviarem as respostas não precisam de esperar pela autorização do log. Se as respostas estiverem erradas ou houver algum erro, eu comunicarei a informar!

Avisos

  • Para aceder à cache usem os wayponits adicionais que estão na página da cache e não saiam do carreiro da àgua.
  • Avisem o Sr.Joaquim Alves, dono do terreno (casa à direita do waypoint T1) da vossa presença e que vão visitar a Gruta
  • Levem roupa e equipamento adequado: Capacete(é aconselhado), lanterna e em dias de chuva é aconselhado galochas.
  • Vejam os Atributos (especialmente os abaixo)
not recommended at nightflashlight requiredin front yard (with permission)may require wading
  • Evitem ir sozinhos
  • A cache não é aconselhada a quem tenha Quiroptofobia (medo de morcegos), Aracnofobia ou Claustrofobia.
  • Se encontrarem algum morcego na gruta, respeitem-nos, evitem fazer ruídos e emitir ultra-sons (não sussurrar, não abrir ou fechar fechos éclair) e evitem focos luminosos/flash de máquinas fotográficas.
  • Não façam a cache em circunstância nenhuma de noite!
  • O local da cache está bem indicado pelas coordenadas , se precisarem de mais alguma informação contactem-me.
  • Não arrisquem


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